Lendo artigo da psicóloga Mona Liza Fuhrmann,
no Mensageiro Luterano, sob o título “Muita gente não sabe ...” encontrei
munição para trazer outros aspectos para avaliação dos leitores e das
leitoras.
Quem está conectado no Facebook deve estar
familiarizado com a chamada: “Muita gente não sabe,
mas é possível: tomar banho, ir pra academia e comer... sem postar no
Facebook”.
Muita gente tem centenas de amigos virtuais,
sem, no entanto, conhecer a grande maioria deles. Mede-se até a importância
da pessoa pelo número de contatos, de “amigos”. Pode acontecer que na hora
da morte poderão comparecer 5 amigos leais disputando as 4 alças do caixão
para enterrá-lo.
Vivemos a era das grandes inovações
tecnológicas, dentre elas a internet banda larga e o celular.
Vivemos, igualmente, a época de o pai e a mãe
trabalharem fora de casa, deixando os filhos nas mãos de babás indiferentes,
‘profissionais’, e/ou de cansados atendentes, cuidadores, de creches.
Cada dia mais as crianças e os adolescentes
têm menos contato com os adultos da família, podendo, às vezes, ser de
péssima qualidade. Por quê? Porque deles se exige o aperfeiçoamento
profissional cada vez mais refinado, se exige que participem mais de eventos
sociais e culturais, se sugere a eles que tenham uma vida de intensa
atividade física para compensar o sedentarismo, entre outros. “A
falsa crença de que a realização profissional é obtida através do sucesso
profissional – equação na qual “sucesso” é traduzido por altos salários e
títulos pomposos de cargos – leva os indivíduos a um constante remanejamento
de empresas ou áreas de trabalho, à procurada posição ideal, ou a uma
acirrada competição conflituosa com gestores e colegas, dentro de uma mesma
organização. E ambas são atitudes que dificultam o surgimento de relações
genuínas de amizade no ambiente de trabalho.”
Internet e celular – conquista, comodidades
e ônus.
Pense numa faca de mesa. Com ela podemos
passar “schmmier” e manteiga no pão, picar legumes, cortar o bife, sem
causar impactos. Se durante a refeição tivermos entre os comensais um médico
e ocorrer que alguém se engasgue, a faca poderá servir de instrumento para
uma traqueotomia emergencial, resultando na chance de sobrevida à vítima.
Noutra situação, essa mesma faca, à noite, quando todos os habitantes da
casa estiverem a dormir, entra um ladrão e a utiliza como arma letal em caso
de alguém da casa reagir ao assalto.
Tu escolhes se
vais utilizar a internet e o celular, como
-
“médico” e buscar para ti boas
informações, aproximar-te de pessoas geograficamente distantes,
ou como
-
“bandido” permitindo que te
distancies de pessoas que estão próximas.
Edvino Borkenhagen
Tudo me é lícito, mas
nem tudo me convém! |
Se no trânsito a
pista está livre e penso em acelerar além do permitido, posso ser
meu ‘médico’ e respeitar o limite, ou ser meu ‘bandido’ e provocar
um acidente com vítimas. E no trabalho? Tens sido ‘médico’ ou
‘bandido’ perante quem atua contigo? |
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BORKENHAGEN
Fone 3028-6464
O fone da contabilidade |
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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XVI, Mensagem 820
Veja na imprensa, em 11/04/2014, clicando
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Ao folhear a
Gazeta, veja a Coluna na
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