Com todo o respeito à fé que você professa,
utilizamos o termo “igreja” para denominar o local de reunião dos fiéis que
professam a mesma fé que você. Pode ser: templo, capela, sinagoga, mesquita,
salão, ou outra denominação.
No tempo da colonização do Paraná, por
exemplo, muitas famílias vinham do Rio Grande do Sul, depois de adquirir
terras, com toda a mata por derrubar. Tinham que abrir picadas para passar
com carroças puxadas por cavalos, até chegar ao local identificado como
sendo a área adquirida. Como as terras, na maioria, eram divididas em
colônias, as famílias moravam longe umas das outras.
O que vem a ser colônias de terras?
Nos servimos do que já publicamos em
Julho/2013: “Imagine uma quadra de terrenos,
urbana, de 100 x 100m, que equivale a 10.000 m², ou 1 hectare. Considere 2,5
hectares o equivalente a 1 alqueire, e 25 alqueires o equivalente a 1
colônia. Isso dá, em conta redonda, 250.000 m², ou seja o equivalente a 25
quadras de uma cidade, podendo medir 250 m de largura por 1.000 m de
comprimento.”
Então, cada novo morador estava a pelo menos
250m longe da moradia do vizinho.
Agora considere que vinha gente das mais
variadas denominações, a maioria cristãs. Até esse povo receber a visita de
um pastor ou de um padre, deve ter demorado.
Até construírem um local de culto para reunir
as famílias de uma mesma religião, demorou mais ainda. Mas construíram!
Agora começa o questionamento: Quem ia às
reuniões, cultos, missas, certamente iria para o céu? Você poderia pensar:
Depende do que fizer entre um encontro e outro. Exatamente! De que
adiantaria ir à igreja no domingo, ou no sábado, e matar um vizinho porque
não concordou em respeitar a cerca que fixava o limite entre uma propriedade
e outra? Complicou, não é?!
Trazendo a realidade para os nossos dias,
consideremos que há bairros em que há mais ‘igrejas’ do que mercearias.
Não temos mais a justificativa de ser longe
para chegarmos à ‘igreja’, nem a justificativa de que não há transporte para
chegar lá, com regularidade.
Ainda que em casa leiamos o livro sagrado
adotado por nossa religião, é no local de reuniões dos fiéis que a unidade é
reforçada, a fé é renovada, os laços entre irmãos de fé são firmados, o
abastecimento da alma ocorre pelo ouvir da pregação, pelo entoar hinos
(canções) de louvor, pelo participar dos sacramentos. Volta a pergunta: Se
vai à igreja, vai pro céu?
Ninguém é obrigado a
ir à igreja toda a vez que há culto, missa, reunião, assim como
ninguém é obrigado a ir pro céu.
Deus nos quer ver unidos, firmados na fé,
testemunhando aos incrédulos para que aceitem a fé que professamos, mas não
nos obriga. A escolha é de cada um.
Ninguém vai pro céu
em lugar de outro, e ninguém vai pro céu pelos atos, ou fé, de outro.
Pense nisso!
Edvino Borkenhagen
Páscoa é vida!
Páscoa é ressurreição! |
Para os cristãos
a Páscoa é mais importante que o Natal, pois se Cristo apenas
tivesse nascido e não cumprido o plano de salvação, devido à queda
em pecado, de Adão e Eva, seria uma religião vazia.
F E L I Z P Á S C O A !!! |
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BORKENHAGEN
Fone 3028-6464
O fone da contabilidade |
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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XVI, Mensagem 821
Veja na imprensa, em 17/04/2014, clicando
aqui.
Ao folhear a
Gazeta, veja a Coluna na
página a8.