As pessoas que seguem a Bíblia Sagrada crêem
que o trabalho foi instituído por Deus, pois a sentença para Adão teria
sido: “Do suor do teu rosto, comerás o teu pão!”. Não querendo divergir
desse pensamento propomos que o trabalho causa fadiga enquanto a prestação
de serviço propicia realização. Então, em todas as
tarefas que realizares, em tudo o que empreenderes, age de tal forma que não
te dê fadiga, mas que te sintas realizado/a!
Ficou melhor?
Se te lembras da historinha dos dois
pedreiros que atuavam na mesma obra, fazendo o mesmo serviço, ao serem
perguntados quanto ao o que estavam fazendo, um respondeu que estava
assentando tijolos, ao passo que o outro respondeu que estava ajudando a
construir uma igreja.
A historinha aponta para uma igreja, bem
poderia ser uma casa onde um casal viria morar e nela tivesse um lar;
poderia ser uma delegacia, onde pessoas fossem acolhidas para buscar socorro
quando alguém, contra elas, tivesse cometido um ilícito; poderia ter sido um
supermercado, onde as pessoas viriam buscar os alimentos e outros gêneros
necessários para seu dia-a-dia; poderia ser uma prefeitura, onde viriam a
prestar serviço as pessoas que aceitem atuar em benefício de toda a
comunidade; e assim por diante.
Se um pai ou uma mãe pede para o filho ou a
filha ajudar nas atividades domésticas, se eles aceitarem com alegria, com
disposição, estarão prestando um serviço, enquanto crescem com dignidade,
agora se resmungarem por ter de fazer tal tarefa, se tornará isso um
trabalho.
Se
num estabelecimento atuo com disposição, buscando conhecer sempre melhor
como desempenhar minhas tarefas, então eu presto um serviço, que satisfará
quem me dá a chance de ali atuar, e satisfará quem receber o serviço, mas se
penso que ali estou para cumprir horário, metas, e receber a paga, o
salário, então não sou o reflexo de uma pessoa feliz, de uma pessoa que se
engrandece com o que faz, não sou uma pessoa que contagia os outros a atuar
prestando serviço de qualidade.
Às vezes o que fazemos pode tornar-se trabalho
quando outros não colaboram conosco, não trazendo os subsídios necessários,
atrasando na entrega de documentos, a exemplo das Declarações ao Imposto de
Renda, pois alguns trazem a documentação em ordem, enquanto outros além de
deixar para os últimos dias, precisam ser lembrados quanto ao que ainda
falta. Daí nossa prestação de serviço se torna trabalho, nos causa fadiga e
não nos anima a voltar a atender o cliente no próximo ano. Em nossa
atividade contábil há inúmeros exemplos de clientes que nos causam fadiga,
mas um número muito maior que nos dá realização!
Edvino Borkenhagen
Complementando:
(Isso você lê só aqui)
Numa igreja temos a realização de ofício
religioso, de um serviço religioso, e não de um trabalho religioso.
O alemão trata o culto ou a missa como Gottesdienst,
que é um “Serviço a Deus” e não um
“Trabalho a Deus”, pois os fieis não vão à igreja para sentirem fadiga, mas
para buscarem realização para o reino de Deus!
Pense nisso!
Do patrão ao peão, somos
todos trabalhadores? |
O CNAE da
BORKENHAGEN prevê a “Prestação
de serviços contábeis”, ou seja: Não abrimos as portas para realizar
“trabalhos” contábeis. É por isso que
conquistamos o Prêmio MPE Brasil, pois
a equipe se dedica a fazer melhor, o
serviço, a cada dia! |
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BORKENHAGEN
Fone 3028-6464
O fone da contabilidade |
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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XVI, Mensagem 823
Veja na imprensa, em 02/05/2014, clicando
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