“Soldados
rastejavam, me seguiam; baionetas cruzavam, tiniam, espetando a morte,
furando o vento; várias vezes fui ferido, levantei, prossegui, mas um dia
fiquei caído, nos campos de Tuiuti. Era maio, mesmo dia em que nasci, parti,
mas não morri, porque a morte, por mais que tente, por mais que dura,
valente, não mata nunca a audácia, a bravura, a vida… um infante.”
Era 24 de maio de 1810, quando nasceu Antônio
de Sampaio, filho de sertanejos simples, na Fazenda Vitor, povoado de
Tamboril, Capitania do Ceará-Grande. Aos 20 anos tornou-se soldado
voluntário no 22º Batalhão de Caçadores, na atual cidade de Fortaleza. Já
aos
22 anos ocorria seu batismo de fogo, quando lutou contra a rebelião que não
aceitava a abdicação de D.Pedro I. Ele também combateu na “Cabanada”, no
Pará; na “Balaiada”, no Maranhão; na “Guerra dos Farrapos”, no Rio Grande do
Sul e na “Revolução Praieira”, no Pernambuco.
Aos 42 anos Sampaio já tinha o posto de major;
aos 51, como coronel assumiu a 5ª Brigada, atuando nas campanhas do Prata;
aos 55, por merecimento, pela bravura, coragem e engenhosidade ascendeu ao
posto de Brigadeiro. Na maior batalha campal da história da
América do Sul (50 mil homens), com Sampaio no comando da Divisão
Encouraçada, a Batalha do Tuiuti foi vencida, mas em 24 de maio de 1866,
aniversário do Brigadeiro Sampio, quando completava 56 anos, em franco
combate, recebeu três ferimentos: um na coxa direita e outros dois nas
costas, vindo a falecer em 06 de julho daquele ano.
No Exército, Sampaio foi de Alferes a
Brigadeiro. Por ter dedicado sua vida à Infantaria, foi declarado, em 1940,
Patrono da Arma de Infantaria, e no dia do seu nascimento é comemorado o Dia
da Infantaria. A Infantaria é a mais antiga Arma do Exército e é formada por
soldados que podem combater em todos os tipos de terreno e sob quaisquer
condições meteorológicas, além de poderem utilizar vários meios de
transporte para irem para o campo de batalha. É chamada de “Rainha das
Armas”.
Foz do Iguaçu bem conhece o valor da vida dos
infantes, tanto dos que vieram para guarnecer o Povoado do Iguassu, em 1889,
no pelotão comandado pelo capitão Belarmino de Mendonça, quanto dos que
tornaram a fixar-se como corporação, como Companhia Independente de
Fronteira, comandada pelo tenente José Joaquim Firmino, além dos praças que
serviram na unidade militar que foi trocando de nome até chegar, em 2013, ao
34º Batalhão de Infantaria Mecanizado.
O contador Edvino Borkenhagen, serviu
na incorporação 1971, no então 1º Batalhão de Fronteira, o 1ºBFron,
recebendo a medalha de “Praça mais Distinta”, pela 2ª Companhia de
Fuzileiros.
24 de Maio
– DIA DA
INFANTARIA!
Edvino Borkenhagen
Tu és o que dizes, o que fazes e o que defendes! |
Um soldado, da
Infantaria, não usa guarda-chuva, pois é preparado para as
intempéries, e para defender o solo pátrio. Se amássemos mais nosso
país, não toleraríamos quebra-quebras, encapuzados, invasores,
estupradores, sonegadores e “colarinhos brancos”! |
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BORKENHAGEN
Fone 3028-6464
O fone da contabilidade |
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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XVI, Mensagem 826
Veja na imprensa, em 23/05/2014, clicando
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Gazeta, veja a Coluna na
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