Empatia é viver pelo outro, sentir pelo outro, colocar-se no lugar do
outro, sentir o que sentiria caso estivesse no lugar, na situação, de outra
pessoa.
Antes que você pense no ditado “Pimenta no olho dos
outros é colírio!”, é até bom refletir sobre isso, pois podemos,
em determinadas circunstâncias, agir sem refletirmos nas consequências.
Certa vez um palestrante disse: “Vivemos a
consequência de nossos atos!”, e em outra ocasião ouvi: “A
vida é feita de atos e consequências!”. Bem entendido isso, podemos
dizer que nossos atos refletirão em outro(s) e vice-versa.
O seu vizinho, do outro lado da rua, cuida do jardim (dele) e tem, em
frente ao imóvel (dele), um gramado muito bem zelado. Você tem um cachorro
que, ao ver o portão aberto, corre prá rua e vai fazer suas necessidades
justamente no gramado do vizinho. Você não liga, pois o cachorro não tem
raciocínio. Agora sinta o que poderia sentir o seu vizinho que tem de
retirar, todos os dias, o
cocô do cachorro que não é do dele! Você gostaria de ter de fazer isso?
Você é empregador, seu empreendimento tem faturamento estável, você
consegue aplicar reservas em banco, consegue trocar de carro a cada 5 anos,
consegue manter em dia as contas com os fornecedores, mas não se preocupa em
pagar, até a data-limite, o salário dos empregados. Coloque-se no lugar
deles, que também têm contas a pagar, que têm expectativas, que têm
necessidades básicas a suprir regularmente! Se não recebem em dia, como
trabalharão com gosto, ou como zelarão pelos equipamentos que utilizam, ou
como estarão fazendo propaganda do local de trabalho, do empreendimento em
que ganham o pão de cada dia? Eles terão motivo para elogiar?
Você é empregado, tem salário compatível com o que consegue produzir,
recebe em dia, tem os direitos trabalhistas e previdenciários assegurados,
trabalha num empreendimento que é bem visto em sua cidade, pode orgulhar-se
de contar aos outros
onde
você trabalha, mas não presta atenção ao que é investido para que você tenha
o espaço para trabalhar, não faz ideia quanto custaram os equipamentos e as
ferramentas de trabalho que o empregador teve que adquirir para que você
pudesse ter onde trabalhar. Ah, em Foz, no mês de Junho temos três feriados.
Se você estivesse numa equipe de 20 pessoas, já imaginou o que significa
parar em 3 dias de feriado? As horas sem produção de 20 pessoas a 8 h/dia
representam o salário de 2 pessoas por um mês inteiro. Sabe quanto isso
custa? Feriado é um direito, mas feriado é dia sem produção! Assim
entendido, você trabalha de forma aplicada nos demais dias, ou gosta de ‘morceguear’?
Empatia
é colocar-se no lugar do vizinho, no lugar do empregado, no lugar do
empregador, ...
Empatia é Jesus ter sofrido pela
humanidade, a consequência do pecado. Ou não?
Edvino Borkenhagen
Alguns por onde passam deixam marcas, outros, rastros! |
Na
BORKENHAGEN investimos em capital
intelectual, porque as pessoas que ali trabalham merecem o
investimento. Quem não sabe valorizar, pode ser convidado a buscar
vaga na concorrência. A vida pregressa de cada um pode revelar a
empatia! |
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BORKENHAGEN
Fone 3028-6464
O fone da contabilidade |
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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XVII, Mensagem 830
Veja na imprensa, em 20/06/2014, clicando
aqui.
Ao folhear a
Gazeta, veja a Coluna na
página a8.
Um reforço que avaliza:
Enquanto absorvíamos a aceitação, assimilação,
comentários de leitores e leitoras, chegou-nos uma matéria que anexamos, e
que avaliza o nosso pensamento.
A CATHO, no quadro Carreira &
Sucesso publica:
Você
se coloca no lugar do outro?
No momento em que uma
greve é declarada ilegal pela Justiça, cabe perguntar se as pessoas se
lembram de que seus direitos terminam onde começam os dos demais.
Um grande desafio que
enfrentamos é que certas pessoas não se colocam no
lugar das outras. Comportam-se como se existissem somente elas e
suas adversidades para ser resolvidas.
Sentem-se com raiva do
mundo, por ele não se preocupar com seus problemas e querem resolvê-los a
qualquer custo,
até
mesmo por meio da violência física e pelo desrespeito às leis.
Mas, na verdade, quando se
observa com atenção a história de cada pessoa, dificilmente encontraremos
alguém que não enfrente, ou não tenha enfrentado, um problema muito grave.
E, se todos têm o direito de fazer o que for necessário para resolvê-lo,
esse direito cessa no do outro.
A causa dessa
desconsideração para com os demais é a falta de consciência de que seus
problemas, por maiores e mais agudos que sejam, não são os únicos que
contam.
Eu mesmo me lembro do
ano de 2005, quando tive uma embolia pulmonar. Foram dez dias sem
diagnóstico e lutando desesperadamente para convencer os médicos de que algo
muito grave estava acontecendo com meu organismo. E, quando finalmente
descobriram, fiquei hospitalizado por uma semana. Na saída, não tinha forças
para trabalhar. Passei por duras dificuldades financeiras. O dinheiro
acabou, vendi tudo o que tinha para buscar auxílio nos Estados Unidos e,
quando voltei, estava quebrado. E, em 2012, tive mais duas embolias.
De certo modo, é um
milagre ainda estar vivo, e bem.
A vida segue, e as
adversidades, também. É assim para todo mundo.
Colocar-se no lugar do outro é uma boa forma de alguém conhecer seus limites
para solucionar suas próprias questões. Também é uma
boa chance de interessar-se pelos reais problemas
de sua empresa, de sua
cidade, de seu
Estado e de seu país.
Interessar-se pelas
histórias de lutas e adversidades de cada pessoa é uma fonte inesgotável de
inspiração para viver sua vida com dignidade e honrar outros que fazem o
mesmo.
Com o tempo, você
descobre que os outros são você, e que não prejudicá-los é não prejudicar a
si mesmo.
Por último, e insisto
nisso, o mundo precisa que todos contribuam com ele,
mas dentro das regras. Já que estamos no início de uma Copa do Mundo, é bom
lembrar que já vimos seleções que ganharam a Copa com gols feitos com a mão.
Se quisermos ser dignos, devemos ser capazes de sair
vitoriosos, mas respeitando as regras do jogo: no campo, em nossas carreiras
e na vida!
Vamos em frente!
P.S.
Vai,
Brasil!