Com que idade você, se já for adulto/a, saiu de casa?
Saiu porque quis aventurar a sorte, ou pelas circunstâncias da vida que
obrigaram a busca do sustento?
O ambiente em casa não estava lá aquelas coisas porque você possuía idéias
revolucionárias e seus pais eram muito conservadores?
Na verdade, muitos filhos, solteiros, vêm preferindo prolongar a permanência
na casa dos pais. Ora, desfrutar
da cama arrumadinha, do quarto limpo, da roupa lavada e passada, da comida
na mesa na hora certa, da louça que não precisa lavar, do aconchego de estar
junto aos pais, da vaga na garagem sem custo, e por aí vai. Estudos mostram
que os filhos de italianos são os que mais tempo ficam na casa dos pais. Têm
lá sua independência, sua liberdade, mas, como “geração canguru”, preferem o
aconchego, a sair a desafiar-se pelo mundo. Nas famílias bem estruturadas,
nem é intenção de perder o filho de vista enquanto não encontre sua amada e
com ela se case, para então ter motivo de pôr sua própria mesa.
Dizer que os pais não gostem dessa permanência, dessa adolescência quase sem
fim, seria uma inverdade. Com esse convívio parecem também não envelhecer.
Seria esse comportamento uma forma de ver que valores estão mudando? Pais,
coloquem-se no lugar do filho que permanece mais tempo morando com vocês!
Filho, você que vem desfrutando desse ninho acolhedor, coloque-se no lugar
dos pais e procure entender o sentimento deles, valorize esse sentimento,
concorde que você é uma pessoa que tem sorte.
No meio familiar já se ouviu pai ou mãe assim se pronunciar: “Eu
acredito que o ____ (filho) já está em idade de colocar os pés debaixo de
sua própria mesa!”. É, essa mensagem é de um significado enorme.
Enquanto para pais é gostoso ter o filho por mais tempo em casa, este, por
sua vez, não amadurece, não participa do orçamento doméstico, não assume
responsabilidades de chefe de um lar, porque os pais fazem isso por ele.
Têm
sorte os que, ao assumirem vida própria, seja sozinhos ou casados, se sintam
amadurecidos e não se percam, não vejam suas finanças atropeladas, por não
saberem como e onde poderiam e deveriam economizar.
O filho, ou a filha, que casar, traz junto o cônjuge para o seio da família.
Ainda que, agora, resida em outra edificação, perto ou longe, continuará
merecendo a atenção dos pais. Igualmente os ‘agregados’ (nora ou genro)
também passarão a merecer a atenção, ainda que de forma não exatamente igual
à vivida na família de origem, mas passam a ser ‘filhos’.
Têm sorte os que aceitam o jeito de ser da nova família na qual ingressam;
têm sorte os pais que procuram entender o jeito de ser dos filhos
‘agregados’. A boa convivência poderá ser desfrutada se de ambas as partes
houver alguma renúncia.
Edvino Borkenhagen
O ‘Compromisso com a Verdade’ deve
continuar! |
Valores pessoais
devem ser conhecidos e respeitados. Acolher um filho ‘agregado’ é
como aceitar Anselmo Cordeiro ser iguaçuense. O seu falecimento é um
convite: O ‘Compromisso com a Verdade’ deve
continuar! Votos da Equipe
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