Os moralistas de plantão que nos perdoem, mas pessoas que detém cargo
público tem mais é que fazer tudo certinho sem direito a gabar-se de ser
“ficha limpa”, de ter denunciado isso, de ter criticado aquilo, e por aí
vai.
A grande imprensa sabe quem aliciou os tais
baderneiros encapuzados, antes da Copa do Mundo. Lá fora repercutiu que a
intenção era desestabilizar o governo. Não conseguiram porque a segurança
com a participação das diversas forças mostrou que é possível.
Mas lembrando os ‘quebra-quebras’ ensaiados, é
oportuno aproveitar o diálogo entre um pai convencido pelo filho baderneiro:
P - Filho, encontrei isso no seu armário.
F - É uma máscara e um taco de beisebol.
P - Você usa isso?
F - Não… quer dizer, às vezes…
P - Me empresta, que vou precisar.
F - Precisar? Pra quê?
P - O que você escreveu na Internet, eu ...
F - Leu meu facebook?
P - Sim. É público, não é?!
F - Pai, eu sei que você não gostou do que eu
escrevi lá, mas não vou discutir, são minhas ideias, tenho 27 anos, sei o
que quero da vida.
P - Não! Gostei. Você me convenceu.
F - Convenci? De quê?
P - Tá tudo errado! Você faz bem em nunca
ter trabalhado. Concordo. Virei baderneiro.
F - Você o quê? Você tá maluco, pai?
P - Você me convenceu. Tem que quebrar tudo
mesmo! Agora eu sou Old Black Block!
F - Pai, você não pode. Você é diretor de uma
empresa bem sucedida, e...
P - Não sou mais. Larguei o emprego. Mandei o
chefe, e os outros, "tomar cajú".
F - Pai, você não pode largar o emprego. Você
tá lá há 30 anos. Isso é absurdo!
P - Posso sim! Tô juntando uma galera pra
ir lá quebrar tudo, que nem vocês tão fazendo.
F - Quebrar tudo onde?
P - No meu trabalho! Vamos quebrar tudo! Sou
contra governo, contra horário, contra hierarquia, contra tudo!
F - Você não pode fazer isso, pai!
P - Posso sim! Só me empresta a máscara e o
taco de beisebol. E aí, você vem comigo?
F - Não. Acho melhor não.
P - É melhor você vir junto porque agora que
eu larguei tudo, a gente vai ter que sair deste apartamento.
F - Sair daqui? E a gente vai morar aonde?
P - Sei lá! Vamos acampar em frente a um órgão
público, um restaurante famoso, um banco, ou uma concessionária. Essas
empresas que vão bem, que tem um bom lucro.
F - Pai, você não pode fazer isso! Não pode
abandonar tudo!
P - Tô indo, filho! Fui!
F - Peraí, pai! Pai! E minha mesada?
Você sem emprego, quem vai pagar as prestações do meu carro? Onde eu vou
morar? E as minhas férias na praia, e a viagem pro exterior, o computador, o
tablet, a internet de fibra ótica? Volta aqui! Volta aqui, pai!!!
Voooltaaaaa! Pôôô!
Edvino Borkenhagen
Se como está, não é
bom, se candidate e faça melhor! |
Reclamar do
governo é praxe. Quem não reclama é tido por conivente. Vende o
voto, não dá valor à eleição, mas é o primeiro da fila para achar
defeito.
Na
BORKENHAGEN cada membro vale um
voto: de preparo, de responsabilidade, de otimismo. |
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BORKENHAGEN
Fone 3028-6464
O fone da contabilidade |
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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XVII, Mensagem 843
Veja na imprensa, em 19/09/2014, clicando
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Ao folhear a
Gazeta, veja a Coluna na
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