Muitas pessoas ao acordar pela manhã notam um gosto forte e nem tão bom que sai de sua abertura superior. É o mau hálito ou o cheiro que vem da boca, provocado pela limpeza inadequada dos dentes antes de ir deitar-se e que permitem a formação de bactérias enquanto se dorme. Este mau hálito pode também acontecer durante o dia, basta que a pessoa não providencie a limpeza adequada dos seus dentes após cada refeição que fizer.

Todavia, não é apenas de hálito pouco higienizado que vive a boca das pessoas. Há outras coisas que saem dali e que são piores do que o cheiro exalado por elas.

Quando se fala de outros para outros é algo que pode se tornar mais desastroso do que o próprio gosto emitido. Pois, o sabor ruim dá para tirar com uma boa escovação, mas, palavras desferidas não tem como serem apagadas do tempo.

Há até pessoas que fazem circular informações maldosas, de forma precipitada, sobre outras pessoas. Talvez pensam que, com isso, se tornam melhores que a pessoa-alvo. Muito cuidado!

Muitos brasileiros se mantém alienados à propaganda política no horário eleitoral. Não ouvem o que os candidatos têm a dizer, as propostas que tem a fazer, nem as soluções que prometem implementar.

Ora, para firmar certeza em qual candidato votar, é preciso saber um pouco do que ele prega. Se tem fundamento, se é exequível, se está livre de demagogia.

Há tantas asneiras, tantas bobagens, tantas calúnias expressadas por candidatos insignificantes que só perturbam os telespectadores, ouvintes ou leitores.

Sente-se o mau hálito que a boca de algumas figuras exala quando pronunciam calúnias, mentiras contra outros candidatos, unicamente com o intuito de lograr êxito na eleição. Vão primeiro ‘lavar a boca’ antes de se candidatar!

Um hábito de higiene certo faz bem para a boca das pessoas. Da mesma forma que uma mente limpa só tende a construir uma personalidade adequada.

Antes de destinarmos preocupações com o hálito dos terceiros, melhor é fazer a limpeza de nossa própria boca, para que ela esteja sempre limpa. Da mesma forma que se for falar de alguém, que seja por algo agradável e salutar.

Se for compartilhar algo de outra pessoa, que sejam suas virtudes, pois fracassos, ou fragilidades, é a polícia e a justiça que devem tratar. Nunca devemos nos permitir denegrir a imagem de outrem. Pode ser que o que vemos ou ouvimos não seja tão verdade quanto o impacto da notícia e, depois de compartilharmos um e-mail ou uma notícia pelo twitter ou face, possamos ser responsabilizados por calúnia, ou dano moral.

Não devemos perder tempo em achar as fraquezas do próximo, mas sim, as suas virtudes, para que a convivência seja agradável e de bom intento sempre.

Edvino Borkenhagen, com subsídios de João F.Livi, de 25/10/2013

 

Onde é que não existe um encrenqueiro?
Por mais que se estabeleça um Regulamento Interno, que se defina regras da boa convivência, em qualquer organização, pode alguém querer se mostrar melhor do que é, pisando nos outros. Na BORKENHAGEN a boa convivência diz: Quem age mal, cuide seu próprio hálito!
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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526, 18/08/2003, Títulos e Documentos

ANO XVII, Mensagem 845

Veja na imprensa, em 03/10/2014, clicando aqui.

Ao folhear a Gazeta, veja a Coluna na página a8.

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Isso precisa complementar o artigo acima!