Há momentos e ocasiões em que não devemos ter vergonha. Aprecia esse relato:
O pastor de uma igreja observava as pessoas que entravam para orar. Um dia a
porta se abriu e um homem de camisa esfarrapada entrou pelo corredor
central. Perto do altar, se ajoelhou, inclinou a cabeça, demorou pouco,
levantou-se e foi embora. Nos dias seguintes, sempre ao meio-dia e meia, a
cena se repetia. Cada vez que se ajoelhava por alguns instantes, deixava ao
lado uma marmita.
A curiosidade do pastor crescia, então decidiu aproximar-se e perguntar o
que fazia ali. O velho homem disse que trabalhava numa fábrica, no bairro ao
lado e que se chamava Solano. Disse que o almoço havia sido há meia hora e
que reservava o tempo restante para orar, demorava pouco devido à distância
da fábrica. E disse a oração que fazia: 'Vim aqui novamente, Senhor, só
pra te dizer quão feliz eu tenho sido desde que nos tornamos amigos e que tu
me livraste dos meus pecados. Não sei bem como devo orar, mas eu penso em ti
todos os dias. Assim, Jesus, hoje estou aqui, só observando.'
O pastor, surpreso, lhe deu as boas-vindas e disse que viesse quando
quisesse.
'É hora de ir' - disse Solano, sorrindo. Agradeceu e foi-se ao trabalho.
O pastor ajoelhou-se diante do altar, de um modo como nunca havia feito
antes.
Foi emocionante a sensação que sentiu com sua oração-desabafo, copiada de
Solano. 'Vim aqui, Senhor, só pra te dizer quão feliz eu tenho sido desde
que nos tornamos amigos e que tu me livraste dos meus pecados. Não sei bem
como devo orar mas penso em ti todos os dias. Assim, Jesus, hoje estou aqui,
só observando.'
Certo dia, o pastor notou que Solano não havia aparecido. A ausência se
estendeu pelos dias seguintes. Preocupado, foi à fábrica perguntar por ele e
descobriu que estava hospitalizado.
Chegando ao quarto de Solano, ouviu da enfermeira-chefe que a rotina da
enfermaria mudou na última semana; que a alegria de Solano era contagiante,
mas que não entendia porque uma pessoa simpática não recebia flores, nem
telefonemas, nem visitas.
Achegando-se à cama de Solano, o pastor ainda ouviu da enfermeira-chefe que
parecia que ninguém, lá fora, se importava com o acamado, que parecia não
ter ninguém com quem contar.
Com largo sorriso Solano disse:
- A enfermeira está enganada, ela não sabe, mas desde que estou aqui, sempre
ao meio-dia ELE VEM! É muito meu amigo, se senta bem junto a mim, segura
minha mão, inclina-se em minha direção e diz: 'Eu vim só pra te dizer quão
feliz eu sou desde que nos tornamos amigos. Gosto de ouvir tua oração e
penso em ti todos os dias. Agora sou eu quem está te observando... e
cuidando!'.
Jesus disse: 'Se vós tendes vergonha de mim, também me envergonharei de vós
diante do meu Pai.'
Edvino Borkenhagen
Com subsídios de Miriam
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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XVII, Mensagem 852
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