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Já usaste dinâmica motivacional?

É comum em estabelecimentos comerciais, haver campanhas internas de motivação para estimular os vendedores, balconistas, atendentes a se esmerarem no atendimento e conseguirem mais vendas, para com isso, ter a comissão aumentada e a loja alcançar um faturamento maior, bem como um lucro maior.

Até aí está bem. Em alguns empreendimentos há metas estipuladas. Enquanto o empregador busca técnicas de venda, investe em cursos e treinamentos para sobressair-se perante a concorrência, há também os empregados que se aplicam em melhorar sua performance, sua oratória, seu poder de convencimento, afinal, mais vendas, mais comissão, mais dinheiro no bolso, mais satisfação no lar e a autoestima aumentada.

Houve o caso de uma empresa de entrega de bebidas, na qual eram feitas dinâmicas e brincadeiras para incentivar a competitividade e o cumprimento de metas pelos empregados. Diariamente ocorria reunião matinal antes de partirem para a rota. O encontro servia para motivação, esclarecimento sobre problemas do dia anterior e mostrar a responsabilidade mútua e a busca da satisfação dos clientes.

O que desagradou a um ajudante de entrega, foi que a equipe com o pior desempenho, às vezes, era fotografada, e essa foto colocada no ‘mural do pior do dia’. Ninguém gostava de se ver no mural, mas claro que uma equipe sempre teria desempenho menor que outras, por fatores diversos. A brincadeira que desagradou ao empregado que levou o assunto para a Justiça foi de colocarem uma chupeta na boca do empregado que tentasse justificar o não cumprimento da meta ou o atraso na entrega. No Dia do Motorista a empregadora contratava artistas vestidos de ‘drag queens’, que durante a comemoração chegavam a sentar no colo de alguns empregados participantes da festa. Isso o reclamante disse ter passado dos limites, pois causava constrangimento.

Na Justiça a empregadora justificou que a intenção sempre foi de tornar o clima o mais agradável possível, mas o juiz local e o regional entenderam que tais confraternizações podem causar constrangimentos em função de convicções pessoais, religiosas ou de outra natureza do empregado, e que deve ser evitado o desconforto dos empregados. No acórdão consta ainda que o empregado não é obrigado a aceitar atividades de descontração que não sejam de seu agrado. Aí cabe a pergunta: Que tipo de empregado sou eu?” “Gosto do que faço, interajo com os colegas de trabalho, dou o melhor de mim, incentivo os que não se saem tão bem quanto eu, ou quero apenas fazer o meu trabalho, receber a minha paga e que se dane o bom relacionamento pregado pelo empregador?

O reclamante ganhou indenização de R$ 15 mil por dano moral, porque não gostou das brincadeiras, dinâmicas e confraternizações.

Edvino Borkenhagen

 

Muito cuidado ao selecionar candidato!

Na entrega de currículo o candidato deve ir de coração aberto, mostrando quem de fato é, e quem faz a entrevista deve apresentar o modus operandi do estabelecimento. Se tudo for por escrito, pode evitar dissabores futuros. Evite o fator surpresa!

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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526, 18/08/2003, Títulos e Documentos

ANO XVII, Mensagem 864

Veja na imprensa, em 13/02/2015, clicando aqui.

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