No ano de 2015, no mês de Maio, no dia 10, no Brasil, comemoramos o Dia da Mãe. Mas vem cá! É da mãe, ou das mães?

O brasileiro tem o Dia da Mãe e o dia da Sogra. Deixando de lado o interesse econômico e financeiro que envolve a data, pensemos no sentimento familiar:

- Para o alemão, o suíço e o austríaco, mãe é Mutter e sogra é Schwiegermutter;

- Para o holandês, mãe é Moeder e sogra é Schoonmoeder;

- Para o inglês, mãe é Motter e sogra é Motter in law;

- Para o francês, mãe é Mère e sogra é Belle-mère;

- Para o dinamarquês, mãe é Mor e sogra é Svigermor;

- Para o sueco, mãe é Mor e sogra é Svärmor; e ainda

- Para o esloveno, mãe é Mati e sogra é Mati v pravu.

Pra ver o quanto os povos da Europa consideram a sogra como mãe agregada à família. Então podemos aceitar que seja Dia das Mães.

Mães - ricas criaturas que Deus nos propiciou.

Mas então qual é a mãe mais rica do mundo? É aquela com quem não acontece o que diz um ditado alemão: “Kleine Kinder treten die Mutter auf die Schürze; grosse treten auf das Herz!”. Traduzindo: Filhos pequenos pisam sobre o avental da mãe; filhos grandes, sobre o coração dela!

No caso da sua mãe caberia este ditado?

A mãe mais rica não é a que NÃO perdeu um filho morto, mas a que NÃO perdeu um filho vivo.

Quantas mães choram quando um filho se distancia delas! É revolta pelo laço que recebeu quando praticou artes, ainda pequeno? É soberba porque a mãe não tem o mesmo grau de escolaridade? Ou é vergonha porque a mãe não tem tanta riqueza material quanto tem o filho (ou a filha)?

A mãe mais rica do mundo não é aquela que ganha o presente mais caro, pago em prestações, para torná-la mais apresentável à sociedade, mas aquela que ganha um presente que alegra o coração, que pode ser lembrada pelos filhos que tem. Se a mãe já partiu, que tenha partido rica, tendo recebido amor dos filhos até o leito de morte; se está presente, que receba o abraço, a visita, o telefonema, o e-mail, o torpedo, o sms, a mensagem pelo WhatsApp, do(s) filho(s) que tem! Daí sim será uma mãe rica! Mas pra isso não depende só dos filhos. É preciso que a mãe também não tenha invertido os valores; que saiba valorizar o sentimento puro dos filhos, que saiba perdoar quando um filho erra pensando que está fazendo a coisa certa, que saiba dar uma palavra de conforto quando a saúde ou o relacionamento do filho não está muito bem.

Mãe que ama, e é amada, é feliz e rica!

Pense nisso!

Edvino Borkenhagen

 

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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526, 18/08/2003, Títulos e Documentos

ANO XVII, Mensagem 876

Veja na imprensa, em 08/05/2015, clicando aqui.

 

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