Para moradores de Foz
do Iguaçu, o primeiro pensamento poderia abranger os moradores da Região
Trinacional do Iguassu, ou seja os argentinos e os paraguaios. Está bem, mas
daí já teríamos os de etnias com integrantes em número mais expressivo,
radicados do lado de cá e com atividade do lado de lá, os árabes, chineses,
coreanos, hindus, japoneses, judeus, libaneses, ...
A pergunta na cabeça
de alguns: “Mas como todos esses estrangeiros vieram parar aqui?”, poderia
ser respondida com outra pergunta: “Mas como meus antepassados vieram parar
aqui nesse país, aqui no Brasil?”.
De onde
provéns tu?

Se teus
antepassados não eram indígenas, eram alienígenas, ou seja: eram
estrangeiros. Respeito cabe tanto àqueles quanto a estes! |
Foz do Iguaçu, já
registramos em outra ocasião no BORKINFO®,
é um exemplo de tolerância étnica, de tolerância religiosa. Aqui convivem
pacificamente representantes de mais de 70 etnias, catalogadas pela Polícia
Federal. Nos últimos anos caiu o número de estrangeiros, mas ampliou o
número de etnias representadas.
Escreve o compadre,
Rev.Marcos Schmidt, de São Leopoldo-RS, que o número estimado de imigrantes
e refugiados no planeta alcança 175 milhões. É gente que foge de seu país
para encontrar proteção de guerras, perseguições, pobreza, fome, catástrofes
e outras situações calamitosas. Para o Brasil têm vindo sírios, colombianos,
angolanos, congoleses, senegaleses e, com mais evidência pela mídia, os
haitianos. Alguém deve lembrar dos torcedores que vieram para a Copa, no
Brasil, e não mais retornaram para o seu país. O Brasil, continua sendo a
pátria acolhedora. Assim como acolheu imigrantes na época da colonização,
ainda hoje acolhe quem queira viver com dignidade, quem queira trabalhar
decentemente, quem queira ter uma família respeitada, em plena harmonia com
os atuais moradores brasileiros, também descendentes de imigrantes e talvez
até de refugiados, notadamente do continente europeu. ‘A guerra é um mal
necessário’, como disse Martinho Lutero, pois enquanto define limites, abre
novas oportunidades para o ser humano ser feliz, ainda que adotando outra
pátria.
Claro, como escreveu
Tulio Milman, do jornal Zero Hora, de Porto Alegre: “É
estarrecedor, hoje, netos e bisnetos de imigrantes torcendo o nariz para a
imigração haitiana. Os de então, também eram imigrantes miseráveis, sem
dinheiro e cheios de esperança, cruzaram o mar e o mundo em busca de uma
nova vida. Aqui chegaram, aqui foram acolhidos, aqui viraram iguais aos
outros e iguais entre si”.
O que fecha seu
escrito é algo bem bíblico: “Não temos o direito de
negar a essa gente as oportunidades que nossas famílias tiveram em um
passado não tão distante. Nem que tenhamos que nos sacrificar um pouco mais
para isso”.
A grita no Brasil, contra o governo, em geral, é dos que não querem aceitar
dividir um pouco com os menos favorecidos.
Pense nisso,
até o próximo encontro!
Edvino Borkenhagen
Por que devo acolher um estrangeiro? |
Ainda que você
não siga o Cristianismo, conhece a história de José e Maria, sabe
que o menino nasceu numa localidade diferente, depois tiveram que
refugiar-se em outro país. A vida já não foi fácil naquele tempo.
Você não vai ficar para sempre por aqui! |
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BORKENHAGEN
Fone 3028-6464
O fone da contabilidade |
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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XVIII, Mensagem 885
Veja na imprensa, em 10/07/2015, clicando
aqui.
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