A
perda de um ente querido
é a prova mais dolorosa que o Espírito enfrenta em sua breve passagem pela
Terra. Como entender um fato que parece fechar todas as portas à esperança?
Conviver sem a presença física de quem tanto estimamos? Controlar a saudade
dos mínimos gestos? Saudade essa que ao contrário do que dizem, parece
aumentar com o tempo. Como suportar a voz que se calou trazendo um terrível
silêncio? E o que fazer para conter as lágrimas diante das fotografias de um
passado que não retorna?
Quem é a pessoa mais importante para ti?

Podes até ter
muitas pessoas importantes, mas sempre uma será tua referência.
A morte
física dói, pois gera rompimento. Os cristãos têm a esperança do
reencontro no céu. |
Manter a confiança torna-se
tarefa complicada quando o futuro nos parece tão incerto. Tudo a nossa volta
parece sem sentido e penoso, falta coragem para os mínimos atos. Emoções se
misturam, num instante a revolta, a descrença, a vontade de gritar sem parar
e em outro momento, reina a melancolia, o pranto, a vontade de desistir.
Por que tamanha dor que
dilacera nossas almas e ceifou nossos sonhos? São as perguntas que
continuamos a buscar.
E a cada manhã, travamos uma
intensa luta para levantarmos e principalmente nos mantermos de pé.
Daríamos tudo por apenas um
minuto na presença do ente querido, pela chance de encontrarmos o mesmo
olhar, de acariciarmos a face e sentir novamente o seu calor.
De termos a certeza de que a
vida continua, mas a nossa frente só escuridão… Onde está a piedade divina?
Aqui, sempre! Porque são
nessas horas
que devemos buscar a presença de Jesus em nossas vidas e
novamente ouvir a sua voz amorosa a nos confortar: Vinde a Mim todos que
estão cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.
Sim,
será Jesus que
segurará nossas mãos nesse momento tão complicado, que com sua infinita
bondade,
enxugará nossas lágrimas, permitindo que nossos olhos
enxerguem outros horizontes. Com sua misericórdia, aliviará nosso íntimo,
acalmando a tempestade de sensações conflitantes em que nos encontramos
mergulhados. É Jesus que nos devolverá a alegria de viver, comprovando-nos
que a morte não existe, é apenas uma passagem.
Que o Espírito prossegue em sua
evolução e ainda encontra-se em sintonia com nosso amor, sentimento que
rompe qualquer fronteira.
Assim, quando a saudade parecer
chegar ao seu limite, sufocando-nos, transformemos nossas vibrações amorosas
no carinho que gostaríamos de fazer.
Se a face não pode mais ser
tocada, o Espírito sempre poderá.
Se
palavras não podem ser pronunciadas,
a linguagem do amor permanece em qualquer tempo e local.
As
lembranças vividas jamais se apagam,
todavia, não façamos dessas motivo de eterna tristeza. É a tristeza quando
se prolonga que aumenta a distância, tornando-nos mais suscetíveis às
influencias negativas que impedem o auxílio divino de nos amparar e
fortalecer.
Tristes e cabisbaixos rompemos
com a fé, físico e espírito se abatem e por mais que ouçamos falar da
esperança, fica a sensação de que recomeçar é impossível.
Claro que
lágrimas serão derramadas,
jamais nos será pedido por Jesus que sufoquemos nossos sentimentos, porém,
Ele nos estende suas mãos disposto a enxugar cada uma dessas lágrimas. A
aliviar a tensão que carregamos no coração e tudo faz para que percebamos
que a vida continua a se renovar, assim, permanece a nos convidar a vivê-la.
E
é vivendo que amadurecemos,
evoluímos espiritualmente e passamos a compreender tantas coisas e a
descobrir novos valores.
É vivendo que vamos dia a dia
encurtando a distância e nos preparando para o reencontro que um dia
ocorrerá.
Assim,
quando a melancolia bater à nossa
porta e não tivermos forças para combatê-la, novamente busquemos Jesus e Ele
nos orientará.
Pesquisado por Eunice
Mariza Borkenhagen dos Santos
Deus sabe o que faz.
Você entende isso? |
Andar com fé é saber que cada dia é um recomeço. É saber que temos
asas invisíveis e fazer pedido para as estrelas, voltando os olhos
para o céu. Na
BORKENHAGEN , estamos em luto, mas
sempre confiando que Deus sabe o que faz. |
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BORKENHAGEN
Fone 3028-6464
O fone da contabilidade |
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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XVIII, Mensagem 893
Veja na imprensa, em 04/09/2015, clicando
aqui.
Pequena biografia do falecido
Otto Borkenhagen
Nasceu em 06 de junho de 1925
em Gumbinen, na Prússia Oriental, onde também foi batizado;
Chegou com seus pais Carl Adolf
Borkenhagen e Berta Steinke Borkenhagen, em 25 de outubro de 1927, no Porto
de Santos - SP;
Após 1 ano de trabalho da
família, em cafezal dos Matarazzo, em Sertãozinho – SP, transferiram
residência para Linha Oito – Ijuí – RS hoje município de Coronel Barros.
Mais tarde alguns foram para Itaí, Santo Ângelo e Santa Rosa. Foi em Santa
Rosa que Otto obteve a naturalização como cidadão brasileiro. Em 1969 a
família de Otto e Edith mudou-se para Nova Santa Rosa - PR, residindo à
Rodovia PR 491, saída para Marechal Cândido Rondon;
Otto estudou o curso primário
na Escola Evangélica Luterana São João, de Santa Rosa – Rio Grande do Sul;
Foi confirmado em 02 de abril
de 1939, na Congregação Evangélica Luterana São João, de Santa Rosa – RS,
pelo Rev.Emil Krieser;
Casou com Edith Theresa (filha
de Adolf Lentz e Melita Mertens Lentz), em 14 de junho de 1947, em cerimônia
realizada pelo Rev.Erwin Rieger;
Sua atividade laboral
inicialmente foi a lavoura. Disse ele que para conquistar a moça dos seus
sonhos trabalhou na ferraria do futuro sogro. Mais tarde atuou como
carpinteiro, tanto no RS quanto no PR (o que lhe rendeu o câncer de pele).
Já na melhor idade voltou a cuidar de sua pequena lavoura, uma chácara onde
inicialmente havia 2/3 de mata nativa, sendo hoje mecanizada, restando 1/4
parte para a residência e seu entorno, com pomar diversificado, com 2
bosques de reflorestamento como proteção contra os fortes ventos, e onde o
cultivo sempre foi na enxada, sua grande aliada no dia-a-dia;
O casal teve 7 filhos, todos
ainda vivos: Erica, Helma, Edvino, Traudi, Osmar, Marli (nascidos no Rio
Grande do Sul) e Marlene (nascida no Paraná);
Pelos filhos ainda lhes restam
como noras e genros: Maria (esposa de Edvino), Hélio (esposo de Traudi),
Sueli (esposa de Osmar), Osmar (esposo de Marli) e Nelson (esposo de
Marlene);
Estes filhos lhes geraram 19
netos:
- Filhos de Erica - Clara
casada com Milton, Oto casada com Franciele e Luiz casado com Renata;
- Filhos de Helma – Jair casado
com Márcia, Jairo casado com Rosane, e Joel casado com Zenaide;
- Filhos de Edvino - Eunice,
Melissa casada com Cledson, Adolf casado com Luciene, Martin casado com
Kátia e Patricie casada com Diego;
- Filhos de Traudi – Mara, e
Luiz casado com Graziela;
- Filhos de Osmar – Odan casado
com Raquel, Airton e Éverton;
- Filhos de Marli – Nubieli
casada com Lauri, e Pedro; e
- Filha de Marlene - Sara;
Estes lhes geraram os seguintes
18 bisnetos:
- da Erica: Gustavo, Giovana e
Giovani; Mateus e Davi;
- da Helma: Fabrício e Fábio,
Douglas, e Tatiane;
- do Edvino: Emilly, Thiffany e
Kevyn;
- da Traudi: Enzo e Luiz;
- do Osmar: Murilo;
- da Marli: Henrique, Fernanda
e Rafael
Vivência em
comunidade
Otto e Edith são co-fundadores
do Clube de Idosos 25 de Julho, sempre ativos nos cultos.
A fundação do clube, com 12
pessoas, ocorreu nas dependências da Igreja Batista Independente e teve como
dirigente inicial Gustavo Boiter.
Os primeiros músicos foram:
Wandratsch, Strei, Schmidt, Zimmermann e o maestro Boiter.
Edith também é co-fundadora do
Coral dos Idosos.
Por ocasião da cerimônia
fúnebre de corpo presente na Igreja Evangélica Luterana São Mateus, de Nova
Santa Rosa - PR, foi lido pela Patricie Rebeca Borkenhagen Bueno, neta do
falecido, o texto preparado para o evento:
O valor de uma
família
Para sabermos o valor de uma
família vou propor uma pequena história:
Um dia um palestrante fez duas
perguntas iniciais para a sua platéia:
- Quem tem filhos, erga a mão
direita!
A grande maioria ergueu a mão
direita.
- Quem tem filhos bobos e
feios, erga a mão esquerda!
Os presentes se entreolharam e
ninguém foi capaz de erguer a mão esquerda.
Assim é comum agirmos em defesa
de nossos conceitos.
Podemos nem pensar muito no
conteúdo, na profundidade e na abrangência da pergunta, mas estamos prontos
a responder de acordo com nossa convicção e nossas conveniências.
Os casados poderiam
transportar-se em pensamento para a época do namoro, ou a pergunta seguinte
poderia ser dirigida aos namorados: Ao perguntar-se quem tem namorada, a
resposta poderia ser um uníssono EU, agora se a pergunta fosse para saber
quem tem namorada boba e feia, certamente ninguém diria EU.
Então quando te perguntarem
qual é a família mais linda, não titubeie! Confirme que é a SUA.
Depois vá ver se encontra algo
a corrigir, mas corra para que ninguém aponte as falhas que você não tenha
percebido.
A família mais linda é a família à
qual eu pertenço, deve ser a resposta de cada qual.
Quando você se distanciar de
alguns parentes, procure voltar a visitar os que você não viu há mais tempo.
Todos os familiares têm algo a
contar, a registrar.
Desta forma
o ‘livro da
história’ de sua família, deve ser escrito com boas
iniciativas, com boas ações, com dignidade e reciprocidade.
Procure reler as páginas escritas
pelos seus antepassados, para saber por que você está no mundo,
por que você foi gerado/a e o que a Família espera que você deixe registrado
para as futuras gerações.
A história de nossa vida
merecerá um título não de acordo com o nosso querer, mas de acordo com a
percepção das pessoas que nos rodeiam.
Se o saldo de boas ações
estiver a nosso favor, o título será muito bonito, agora se o saldo for
negativo, nem pense no título que sua história poderá merecer!
Autor: Edvino Borkenhagen
A propriedade
Observe o valor do verde, na sede!

Observe a área mecanizada, em
comparação com a da sede!

BORKENHAGEN -
32 ANOS ZELANDO PELOS VALORES DA PROPRIEDADE!