Em 06 de outubro de 1927, de Hamburg, na Alemanha, partiu o navio Cap.North, com destino ao Brasil, trazendo mão de obra para o chão brasileiro.

Sertãozinho, notadamente terra do café, no Estado de São Paulo, abrigou muitos imigrantes. A Família Matarazzo era detentora de grande área de cafezais. Poucas informações se tem da época, mas que os imigrantes eram muito respeitados, isso é um registro que não foi contestado.

Guiando-se pelo lema: "Dignidade e Reciprocidade", Carl Adolf Borkenhagen e Berta (Steinke) Borkenhagen, com seus 10 filhos, genro nora e netos, instalou-se na Fazenda de Café "Boa Fé", para ali trabalhar. Carl Adolf foi capataz de equipe no cultivo e colheita pelo período de 1 ano. Após esse período, diante da proposta de continuar na Fazenda, o imigrante preferiu migrar, com a família, mais para o Sul, mais especificamente para Linha 8, antes município de Ijuí, hoje pertencente a Coronel Barros, onde através do pastor Wenzel, da igreja luterana, localizou uma área de terras para comprar.

Daí alguém se pergunta, mas com 1 ano de trabalho em cafezal, economizou tanto para comprar terra? Sim, e não. Sim, porque de fato diversos membros da família trabalhavam e, por conseguinte, todos economizaram tanto quanto possível. Não, porque do proprietário, o Sr.Matarazzo, Carl Adolf, pelo diligente trabalho desempenhado recebeu uma gratificação em valor significativo, equivalente a 5 Contos de Réis, o que lhe permitiu a sonhada aquisição de terras. Para ver mais clique aqui.

Dos 10 filhos, 2 já vieram casados, da Alemanha, enquanto que os demais à medida que alcançavam idade, também foram constituindo família. Dentre os filhos do sexo masculino o nenê era o Otto, o qual chegou ao Brasil com a idade de 2 anos. Cresceu no Brasil, casou, em 1947, com Edith Theresa Lentz, filha de alemães russos, da região da Wolhynia, e do casamento nasceram 7 filhos. Destes filhos, até 02/09/2015, a família passou a ser integrada também por noras e genros, além de 19 netos e 18 bisnetos. Por que até 02/09/2015? Porque Otto Borkenhagen, que sempre cultivou "Dignidade e Reciprocidade", faleceu nesta data, aos 90 anos, vítima de um tumor maligno seguido de falência de órgãos.

Otto Borkenhagen, para que fique gravado para a posteridade, atuou na lavoura, depois como ferreiro (onde conheceu sua namorada), mais tarde como carpinteiro (construtor de casas de madeira) e mais adiante novamente na lavoura, ultimamente tendo a enxada como sua fiel companheira na lida com a terra e sua referência para a longevidade até os últimos dias de sua vida. Sem receio, seu filho Edvino, diretor institucional da Borkenhagen Contabilidade, que passou com o pai as últimas horas de vida, registra que Otto não teve desafetos, sempre propugnando o bom relacionamento. É por isso que a igreja, na cerimônia de corpo presente, teve uma platéia tão numerosa, podendo todos os presentes ouvir do pastor Jonas Schultz, quem foi o "seu Otto" como cristão, membro da Igreja Evangélica Luterana, em Nova Santa Rosa - PR.

Familiares e amigos que vieram para a útlima despedida puderam ver um esquife com semblante meigo, como pessoa de muitos amigos.

Deus seja louvado pelas bênçãos derramadas sobre este ser humano simples, e íntegro, que se despediu com os pecados perdoados!

Edvino Borkenhagen

 

Marcas ou rastros? O que vais deixar?
Quem for diligente, e atuar com dignidade, poderá ter, para a história da sua família, um título agradável, mas quem se locupleta das fragilidades de outros, não merece elogios. Na BORKENHAGEN, respeitamos, e enaltecemos, os valores do próximo.
	BORKENHAGEN Fone 3028-6464 O fone da contabilidade

 

Coluna do Mensageiro - Registro 0123526, 18/08/2003, Títulos e Documentos

ANO XVIII, Mensagem 894

Veja na imprensa, em 11/09/2015, clicando aqui.

 

 

BORKENHAGEN - 32 ANOS ZELANDO PELOS VALORES DA FAMÍLIA!