É bem provável que tu já tenhas participado de uma palestra. Palestra, em geral, é um evento em que um convidado fala sobre assunto previamente acordado entre organizador e apresentador.

Também poderíamos dizer que para alguém ser escolhido para abordar um assunto, a regra seria porque outro, da organização, já o ouviu em outro evento, e gostou da abordagem.

Isso quer dizer que ele domina o assunto? Pode ser que não. Pode ser que agradou aquele que o assistiu anteriormente e/ou que gosta do seu estilo, e acredita que trazer esse assunto para a plateia que pretende chamar para o evento, possa ser atrativo, possa aumentar o número de participantes, possa gerar mais renda com a cobrança do ingresso, e por aí vai.

Agora a questão: Quem dos que já foram a uma palestra, já não se deparou com um palestrante inflamado, dono do assunto, convincente na forma de apresentá-lo, mas em determinado momento tece algum comparativo com a política vigente, com alguma pessoa pública, ou com a legislação ou mesmo a tributação, para apoiar-se nisso para cativar a plateia? A plateia já seduzida pela forma cativante do palestrante, nem se dá conta do intento do apresentador. A plateia ri, aplaude, debocha junto, mas nem se dá conta de que este palestrante não teria coragem para tecer tais comentários diretamente à pessoa pública que venha a ser o alvo de sua abordagem. É! Coragem pra dizer, coragem para requerer, coragem para ingressar em juízo contra algo que ele menciona na palestra, isso não tem!

Nojo dá quando se vai a uma palestra de alguém que a mídia já projetou e que se serve desse recurso para agradar o público! Pra que falar bem, não é?!

Fazer graça de pessoa pública, através de charge, rende risos, rende gracejos, mas o autor não se disporia a estar no lugar de quem é o alvo do gracejo, da charge.

Se sabe apontar falhas, se sabe apontar erros, deve saber fazer melhor. Então por que não se candidata? Ah, porque não seria eleito? Então cala a boca!

Se o eleitor, na oportunidade que teve de, com total proteção à sua intimidade, com total sigilo, escolheu quem seria a pessoa mais indicada pra lhe representar na próxima gestão, respeite a opinião do eleitor! Isso vale para Sindicatos, Associações de Moradores, para Prefeito e Vereadores, para Governador e Deputados, para Presidente, Senadores e Deputados. Se o seu candidato não foi aprovado, pode ser porque não teve discurso convincente, pode ser porque não era conhecido o suficiente, pode ser que não reunia predicados adequados para ser eleito. Rebelar-se depois, tentando jogar a opinião pública contra seu desafeto? Ora bolas!

É muito mais fácil falar mal de alguém doque falar de suas qualidades! É muito mais fácil escrever algo contra alguém doque avalizar suas iniciativas. Compromete, não é?!

Se queremos uma cidade, um estado, um país, um clube de serviço, uma agremiação bem encaminhada, temos que ajudar para que a administração receba as melhores informações para fazer boa gestão. Sempre vai depender de nós. Agora, se nos frustramos com a escolha, preparemos-nos melhor para o próximo pleito. Ali, democraticamente, diremos: Meu chapa, não deu! Desculpa, mas não posso continuar lhe apoiando!

Não dirás falso testemunho contra o teu próximo, nos ensina o Oitavo Mandamento. Então, quando aparecer alguém pra falar mal de outro, não presente, corrija-o! Pode até vaiar, para que se corrija.

 

Edvino Borkenhagen

 

Respeitar a autoridade é também defendê-la!
Quem difama, quem calunia, não merece nosso respeito. Quem procura denegriar a imagem de pessoas públicas, para poder ser estimado pelo povo, merece desprezo. Na BORKENHAGEN, preferimos que as qualidades se sobreponham às falhas.
	BORKENHAGEN Fone 3028-6464 O fone da contabilidade

 

Coluna do Mensageiro - Registro 0123526, 18/08/2003, Títulos e Documentos

ANO XVIII, Mensagem 895

Veja na imprensa, em 18/09/2015, clicando aqui.

As imagens, no texto, foram colhidas na Internet e são meramente ilustrativas.

 

BORKENHAGEN - 32 ANOS RESPEITANDO AS AUTORIDADES CONSTITUÍDAS!