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E se a tua mãe estivesse lá?

Crianças brincavam na calçada em volta da piscina.

Alguém alertou: “Cuidado! Não corram tão perto. Alguém pode cair na piscina!”.

As brincadeiras continuavam tranquilamente. O clima era de pura descontração, afinal, amigos dos pais estavam ali, de visita, com seus filhos também. A senhora contratada para preparar os lanches foi à cozinha buscar mais alguns ingredientess.

O que será do amanhã de uma jovem insultada?

O que será das crianças que ouviram seu pais insultarem a jovem árbitra?

O que será da família que perdeu o Sandro Marcelo devido à greve da qual ele não participou?

De repente: “Socorro!” Uma criança (tu) havia caído na piscina. Até que um dos adultos viesse acudir, ela estava prestes a afogar-se. Foi por pouco. E se a tua mãe estivesse lá? Tu terias caído, ou ela já te haveria tirado para brincar noutro espaço?

Corria bem um jogo infantil de futebol, quando a árbitra Emily Dyke, de 14 anos, passou a ser insultada pelos pais de crianças em campo. Emily foi chamada de “desgraça de m*” e outras vezes disseram que “não sabia p* nenhuma do que estava fazendo”. Pelo Facebook ela pediu o fim dos insultos. Os pais retrucaram dizendo que “ela é árbitra e deve estar preparada para esses insultos”. Ela revidou: “E se a árbitra fosse a filha de um de vocês?”.

Imagine: Fim de semana, a homarada reunida pra ver o jogo de futebol na TV. Curiosamente o jogo foi apitado por Silvia Regina. Foi a primeira vez que uma mulher apitou jogo de futebol masculino pelo Campeonato Brasileiro. Um lance duvidoso e a juíza expulsa um jogador. Torcedores xingam; você xinga, o narrador apresenta o tira-teima e, se acredita que foi falha da árbitra, mal assessorada. E se tua mãe estivesse lá? Se fosse ela a árbitra do jogo, com que adjetivo te identificariam?

Todos os dias pessoas fazem caminhadas, pessoas andam de bicicleta, pessoas sentam em volta da mesa de um bar a curtir o happy hour, pessoas em busca de melhoria salarial resolvem, aqui ou acolá, fazer greve. Elas não buscam seus direitos através de um pleito através da Justiça, mas fazem um movimento paredista, cruzam os braços, trancam acessos, obstróem a passagem de quem não concorda com sua atitude, com sua iniciativa, impedem a passagem de quem nada tem a ver com seu pleito, tudo no intuito de forçar o empregador a atender o pedido através da força. Para isso, armam barracas, expõem-se às intempéries, dormem ao relento, para que sua iniciativa não perca força. As barracas podem ser armadas sobre gramados, sobre jardins, sobre o asfalto, não importa onde, mas importa que fiquem próximos da entrada principal. Não importa se danificam bens públicos. Claro! Estão em estado de greve. Os ânimos ficam exaltados. Dificilmente alguém se manifestaria contrariando os grevistas, pois poderia sofrer represálias. Ocorre que ao instalarem barracas em via pública podem, até sem querer, causar acidentes em pedestres, em ciclistas. Ciclistas? Sim. Ciclistas de todas as idades, ciclistas com ou sem o preparo físico adequado, ciclistas com ou sem os equipamentos de segurança recomendados. Aconteceu um acidente com ciclista. Ah, tu não sabes quem foi a vítima? E se a tua mãe estivesse lá? Se fosse ela a ciclista? Se fosses tu um dos grevistas? Pois é, desta vez foi Sandro Marcelo!

O direito de um acaba onde começa o direito do outro.

Algumas pessoas pensam que podem tudo.

Um dia, quando a vítima for alguém da sua família, seja a criança caída na piscina, seja a árbitra do jogo de futebol infantil, seja a árbitra do jogo de futebol masculino, seja o ciclista tombado no asfalto, poderão repensar suas atitudes.
 

Edvino Borkenhagen

 

Repensa teus atos antes do Dia da Criança!

Os valores morais e éticos duma sociedade advém do comportamento das pessoas que a compõem. Antes de julgar o pequeno delinquente, avalia como te comportas com relação a uma autoridade. O que ouvem os teus filhos? “E se a tua mãe estivesse lá?

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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526, 18/08/2003, Títulos e Documentos

ANO XVIII, Mensagem 898

As imagens, no texto, foram colhidas na Internet e são meramente ilustrativas.

 

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