Pensilvânia, Transilvânia e Montalvânia têm algo em comum?

Para quem é chegado à ficção pode ser que forje um elo, mas para nós, só a pronúncia final dos nomes é igual.

Transilvânia pode nos permitir imaginar um filme, contendo mata densa e, talvez, monstros, ou seres estranhos, talvez até banhados, pântanos.

Já, Montalvânia poderá alguém nem saber que sua mata não é densa, que a localidade faz parte do semiárido mineiro, que naquela localidade o povo não sabe o que é ver chuva há 7, sim, há sete meses.

Em região agro-pastoril, área de pecuária, de gado de corte, se a pastagem recebe chuva na quantidade certa, o gado terá aumento de peso na medida e dará bom retorno ao proprietário, já num lugar do semiárido, onde o gado morre de sede, se chover qualquer pouquinho, certamente o proprietário reservará água da chuva em cisternas, para que ela não falte quando não chover. Onde é que a água vale mais? No pantanal ou no semiárido? Quem terá consciência de que deverá economizar água?

Certa vez num evento contábil, em Curitiba, um palestrante ao abordar relatividade de valores fez os seguintes questionamentos:

“Quanto você daria por uma garrafa de 500 ml de água mineral, num supermercado?

Quanto você daria por essa mesma garrafa de água mineral, na única mercearia aberta no seu bairro, num domingo à tarde?

Quanto você daria por essa mesma garrafa de água mineral, geladinha, num bar, após uma longa caminhada, numa tarde de verão?

Quanto você daria por essa mesma garrafa de água mineral, geladinha, hospedado num hotel 5 estrelas?

Agora quanto você daria por essa mesma garrafa de água mineral, geladinha, perdido no deserto? Eu acho que você daria até aquilo que você está pensando agora!”, finalizou o palestrante.

Os integrantes da plateia se entreolharam e a maioria riu. Alguns até deram gargalhadas.

Daí o palestrante alfinetou: “Não sei no que cada um de vocês está pensando em dar, mas acredito que o que de mais valor tivesse, sedento no deserto, daria por uma garrafa de água”.

Do que adianta comemorarmos o Dia da Água, se não soubermos dar valor a esse líquido precioso? Até se ouve: “Eu tenho dinheiro suficiente para pagar a água que gasto!” É?! E se esse líquido precioso ficar escasso, quanto valerá uma gota?

O que disse, no inferno, o rico a Abraão? Que Lázaro molhasse a ponta do dedo em água para lhe refrescar a língua. Se quiser saber melhor essa história, leia na Bíblia, a passagem do Evangelho de Lucas 16.19-31.

Em termos práticos, você é daqueles que acha graça quando na imprensa ouve o alerta para que aproveite para urinar durante o banho de chuveiro, para não gastar água do vaso?

Você é daqueles que deixa a torneira aberta enquanto escova os dentes ou se barbeia?

Você é daqueles que não reserva água da máquina de lavar roupa para, depois, lavar a calçada, mas usa água tratada, porque lhe parece barata?

Prepare-se pois a água poderá tornar-se um item raro, muito caro!

Deus nos propicia de tudo na Natureza, mas também inteligência para não desperdiçarmos os bens. Pense nisso!

Edvino Borkenhagen

 

Como usas a água que cai do céu? Economizas?
Lavar o carro, lavar calçadas e irrigar plantas pode ser feito com água da chuva. Quanto de água armazenas por mês, ou por ano? Desperdiçar recursos naturais é cometer crime ambiental, é pecado, é não merecer bênçãos. Pense nisso!
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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526, 18/08/2003, Títulos e Documentos

ANO XVIII, Mensagem 902

 

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Veja se você seria capaz:

Como economizar água no Cultivo de moranguinhos - suspensos

 

 

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