Os
cristãos estão relembrando, durante a chamada “Semana Santa”, mais
intensivamente os acontecimentos envolvendo Jesus Cristo em seus últimos
dias em forma humana.
Relata a Bíblia que
Jesus, reunido com alguns discípulos, à noite, orava fortemente a ponto de
pingar sangue ao invés de suor. Sabemos que ele pedia que, se fosse possível
passar esse cálice adiante, mas que a vontade de Deus (o Pai) se realizasse.
Tu
aceitarias cumprir a missão de Judas?

E se Pilatos
tivesse absolvido Jesus, o que seria do plano de Deus para
salvar a humanidade dos seus pecados? Se és cristão pensa como
cristão, age como cristão e testemunha como cristão o ato de
Judas! |
É mais ou menos como se
um de nós, doente, hospitalizado, recebesse o veredicto do médico: “Não há
nada que eu possa fazer!”. E daí? Daí bate o desespero, mas aos cristãos é
ensinado que podem dobrar os joelhos e manter a submissão que sempre
apregoaram e deixar as coisas acontecer segundo os planos de Deus.
Ainda naquele episódio
da oração, quando Jesus retornou para onde estavam os discípulos, os
encontrou dormindo. Quem lê esses relatos percebe que não há registro da
hora em que Judas teria se afastado dos demais, só o mencionando depois
quando ele vem com os soldados. Igualmente, em muitas igrejas os fieis ouvem
ano a ano que Judas (o discípulo mau) traiu Jesus deliberadamente e depois,
do remorso, jogou fora a gorjeta que lhe haviam dado e se enforcou, não
vendo sentido para sua vida.
Possivelmente você
também possa se escandalizar ao ouvir alguém pregar favoravelmente a Judas.
Pode ter ouvido que
Jesus queria que ele percebesse o pecado que estava por cometer.
Encobrem muitos
pregadores que Judas recebeu a amarga missão a ponto de Jesus ter dito que
melhor seria que não tivesse nascido. Por quê? Porque para ele não haveria
perdão.
Como poderia haver
perdão para Judas? Como poderia Judas desistir de trair Jesus? O que seria
dos escritos dos profetas? Seriam mentirosos? O que seria do plano de Deus
para salvar a humanidade? Seria um plano furado? É isso mesmo! Pense nisso!
Equivocadamente fazem
correlação, alguns pregadores, entre a negação de Pedro e o posterior
arrependimento, e a traição de Judas e seu enforcamento.
O fato de Pedro ter
negado conhecer Jesus, nos faz pensar que também pode acontecer conosco.
Podemos nos comportar como se não fôssemos cristãos, quando o ambiente não
nos é confortável testemunhar que sejamos seus seguidores, não é?! Podemos,
mais tarde nos dar conta e pedir perdão a Deus pela nossa omissão.
Mas Judas ter traído
Jesus é o “pecado sem volta”. Se Judas não tivesse traído, quem trairia? O
que disse Jesus a certa altura? “Judas, o que tens
a fazer, faze-o logo!”
Tu percebeste? “Tens
a fazer!”.
Jesus não disse “O
que queres fazer”, mas: “o que tens a fazer”.
Era a missão de Judas, e
ponto final. Ele foi o escolhido. Sua morte, também pode nos mostrar como é
doloroso um arrependimento.
Antes de negar a tua fé,
antes de cometer um ato que possa ser reprovado, pelos familiares, antes de
cometer um ato que possa ser reprovado por Deus, pensa na dor do
arrependimento! Poderás não encontrar pessoas, familiares ou não, dispostas
a oferecer um ‘ombro amigo’, mas poderão, sim, se tornar teus acusadores.
“Tá
vendo o que você fez?!” ou:
“Onde
é que se viu um comportamento desses?!”, ou ainda:
“Eu
nunca imaginei que você faria uma coisa dessas!”.
Acusadores não faltarão!
Nem eles, nem tu, sabem se irão pro céu!
Edvino Borkenhagen
A morte de Jesus é culpa de quem? |
Não é culpa nem
de Pilatos, nem de Judas, nem de Pedro a morte de Jesus, mas o
desamor, o pecado daquela gente que não o aceitava. É culpa de Adão,
é culpa de Eva, é culpa do “povo escolhido”.
Na
BORKENHAGEN acreditamos que valeu à
pena. |
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BORKENHAGEN
Fone 3028-6464
O fone da contabilidade |
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Coluna do Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XVIII, Mensagem 922
A
imagem, no texto, foi
colhida na Internet, sem prejudicar a autoria. Sempre respeite os direitos
autorais!
Detalhes:
O período da Quaresma, vivido pelos cristãos, é tempo
de reflexão, mas muitos pensam mais nas aparências, nas observações de
limitadores impostos pela 'igreja', pelos costumes adotados desde os
antepassados, mas esquecem da essência do ensinamento propiciado pela
palavra de Deus.
Você tem certeza de que os fatos da "Semana Santa"
aconteceram exatamente nos dias em que hoje são relembrados?
- Jesus entrou em Jerusalém montado num jumentinho, no
domingo (atual Domingo de Ramos)?
- O que era o domingo para aquele povo,
naquele tempo?
- O fato de Herodes e Pilatos trocarem informações
sobre Jesus é mera coincidência?
- Jesus ter pregado sobre destruírem este templo (seu
corpo) e que o reconstruiria em três dias (sua ressurreição) é o que
intrigou o povo?
- Se Jesus morreu na tarde sexta-feira e ressuscitou na
manhã de domingo, qual é o período considerado para se contarem 3 (três)
dias?
- Conta desde a "ceia" celebrada com os 12
discípulos?
- Conta desde a traição de Judas?
- Conta desde a prisão de Jesus?
- Conta desde a hora dos açoites por ordem
de Pilatos e a entrega aos judeus?
- Conta desde a hora em que foi
crucificado?
- Conta desde a hora em que Jesus rendeu o
espírito, quando se rompeu o véu do santuário?
- Não temos qualquer intenção de por à prova a tua fé,
nem de confundir-te quanto ao que crês.
- Não temos a intenção de contrariar os ensinamentos
bíblicos.
- Assim como Jesus falava por parábolas (de modo
figurado) há muitos simbolismos na Bíblia.
Os episódios da Semana Santa podem, por certo, servir
de forma figurada para levar pessoas a crer que tudo aconteceu como convém
aos pregadores atuais, como podem servir para que cada pessoa entenda os
fatos de acordo com a capacidade que Deus lhe dá de entendê-los, sem ofender
a fé de outros.
Parece-nos que é prudente respeitar o que crê aquele
que não crê exatamente como nós cremos.
Por isso a tolerância religiosa é salutar para a boa
convivência entre as pessoas de diferentes credos.
Pensa nisso! Não te ofendas! Não ofende os outros!
BORKENHAGEN -
32 ANOS DISSEMINANDO CRENÇAS SEM FAZER
PROSELITISMO!