Parece
uma pergunta idiota, não é?!
Ora, o que consta no
programa, na grade curricular, no modelo de ensino escolhido pela escola,
seria a primeira resposta.
Ah, mas e se não for uma
escola pública?
Certamente o que o órgão
que disciplina a educação, seja municipal, estadual ou federal determinar,
não é?!
Parece que ficou fácil.
É, mas tem um ingrediente que não podemos esquecer: Quem gera filhos
são os pais; quem recebe a bênção de poder ter filhos, são os pais; quem tem
responsabilidade sobre os filhos são os pais; quem pode até ser incriminado
se não encaminhar os filhos na época certa para a escola, são os pais; mas
quem escolhe a educação a administrar aos filhos, pelo menos de acordo com a
legislação britânica, poderão não ser os pais. Agora preocupou?!
Nenhuma
religião salva!
O fato de alguém hoje pertencer a uma denominação religiosa e
amanhã a outra, não quer dizer que terá garantida a sua
salvação.
Nas escolas precisam ser ensinados os princípios religiosos que
devem ser observados na relação entre as pessoas e entre as
pessoas e Deus.
Proselitismo, não! |
Não é assim tão “em
geral”, mas um relatório de um comitê técnico da ONU, sugere a imposição
de limites aos pais. É que nas escolas públicas do Reino Unido, há
também ensino religioso, cerimônias religiosas. Nada de anormal para um país
de predominância religiosa cristã. Lá a legislação prevê que crianças, COM
autorização dos pais, podem não participar de tais cerimônias se não for de
seu agrado. Também não é anormal, pois há que se respeitar a diversidade
religiosa. O que é anormal é a sugestão desse comitê, (que “não reflete a
posição oficial da ONU”), que as crianças possam, SEM a autorização dos
pais, ausentar-se de tais eventos: o ensino amplamente de fundamentação
cristã. Esse comitê (seus integrantes) acredita que levar filhos à
participação de atividades religiosas é ferir os direitos humanos.
Tá, alguém diria:”O que
é que isso tem a ver conosco?”
Observemos: A ONU não
apontou que os pais levarem os filhos à igreja seja uma violação aos
direitos humanos. Bom, já amenizou a preocupação dos pais que praticam a
responsabilidade pela educação dos filhos.
O detalhe é que entre os
cristãos, o acovardamento quanto à responsabilidade é cada vez maior (daí
reclamam quando uma legislação não atende suas expectativas) e vemos cada
vez mais atores se imiscuindo no sagrado direito de educar os filhos
(nossos). Destaca o advogado Jean Marques Regina, no artigo publicado na
revista Mensageiro Luterano, que: “Quanto mais a
sociedade transfere ao Estado a responsabilidade pela educação, tanto maior
a parcela de liberdade de que abre mão, inclusive deste dever e privilégio.”
Preste atenção! Estado laico, sem religião oficial, Deus sendo
‘desconvidado’ para constar na formação dos futuros cidadãos, a dimensão
espiritual sendo tirada dos espaços públicos, ideologias políticas sendo
disseminadas com visão materialista e, atente bem: a prática religiosa ser
considerada como apenas parte da prática privada do cidadão.
Daí pode-se ver a
violência religiosa.
Os noticiários estão
fartos de casos de perseguição religiosa, no Brasil. Como frear? Permitam às
crianças receber educação religiosa, sim, também nas escolas públicas, sem
proselitismo, claro!
Pais,
tomem a responsabilidade pela educação daqueles que Deus vos confiou para
cuidar, amar e orientar no caminho da Salvação!
Nós respeitamos os
diferentes credos, pois temos certeza de que nenhuma religião ensina odiar
ou matar seu semelhante!
Essa é nossa maneira
de ver as crianças!
Edvino Borkenhagen
Coluna Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XIX, Mensagem 952
A
figura, do destaque, foi colhida na Internet.
Observações:
O artigo acima, pode parecer polêmico, à primeira
vista, mas à medida que tomamos conhecimento do inteiro teor, pode-se ver
que não é bem isso.
Se queremos ter bons cidadãos precisamos permitir-lhe o
acesso à apredizagem do respeito mútuo.
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BORKENHAGEN -
33 ANOS RESPEITANDO A DIVERSIDADE
RELIGIOSA E CULTURAL!