Proferir
uma bênção?
Sim, a pergunta é
exatamente essa!
Proferir uma bênção é
dizer algumas palavras através das quais se quer transmitir o benefício que
as palavras anunciam.
Um exemplo muito
corriqueiro é uma criança que acompanha os pais na visita à casa dos avós, e
junta as mãozinhas e se achega à avó e diz: “Bênção,
vó!”, ao que a avó responde: “Deus te
abençoe!” Isso significa que não é a avó que está abençoando a
criança, mas ela profere aquelas palavras para que Deus abençoe o/a
netinho/a. A avó está transmitindo à criança a certeza de que Deus a estará
abençoando.
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E tu podes abençoar alguém?
Se teu
coração é limpo, se tua intenção é sincera, sim, podes.
Atenta para a figura selecionada!
Não buscamos
um pastor, um padre ou um ancião, para representar o que seja a
bênção.
Simples assim!
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Então, se alguém diz:
“Deus te abençoe!”, não está apenas expressando um desejo ou fazendo uma
oração; está de fato transmitindo a bênção de Deus. Se diz: “Deus esteja
contigo!”, está de fato trazendo a presença de Deus para a vida dessa
pessoa.
Quando na igreja o
pastor, o padre, o ancião nos abençoa, recebemos a bênção. É salutar que o
abençoado retribua a quem lhe tenha proferido a bênção, ou seja: quando
alguém, recebe a bênção, através das palavras: “Deus
esteja contigo!”, seja gentil e responda: “E
contigo também!”.
Na Igreja Luterana, o
pastor, ao final da pregação, ao final do sermão, abençoa os ali presentes,
com as palavras: “E a paz de Deus, que excede todo
entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus!”.
Essa bênção visa proteger os abençoados contra os ataques de Satanás. Em
outras palavras, poderíamos dizer que estaria dando um escudo para as
pessoas para não terem o aprendizado abalado por ataques do maligno, para
que permaneçam crendo no que ouviram e aprenderam. Aí vemos o quão
importante é ir à igreja para aprender sempre mais sobre a fé que se
professa, para fortalecer a comunhão dos santos, fortalecer a integração.
Logo após consagrar os
elementos da Santa Ceia, também na Igreja Luterana, o pastor se dirige à
congregação com: “A paz do Senhor esteja com vocês
para sempre!”. Estas palavras
estão registradas na Bíblia como sendo as que Jesus
usou para saudar os seus discípulos logo após sua ressurreição.
Uma vez concluída a distribuição da Ceia, o pastor despede os comungantes
com: “Que esta Ceia vos fortaleça e preserve na fé
para a vida eterna!” A congregação responde com: “Amém!” Isso
significa que os comungantes acolhem a bênção.
Daí temos uma bênção
muito conhecida no meio cristão, a Bênção Araônica: “O
Senhor te abençoe e te guarde; o Senhor faça resplandecer o rosto sobre ti e
tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o rosto e te dê a paz!”
Daí todos os reunidos respondem: “Amém!”
que quer dizer:
Assim seja!
Notemos que
a bênção não é do pastor, não é do
padre, não é do ancião, mas as palavras deixam claro que
o abençoador é Deus. Então repetindo:
bênção não é oração, não é intercessão,
mas é ação. Quem as profere é o
oficiante, mas quem abençoa é Deus. Bênção não é mágica, não é algo que
funciona só porque alguém a proferiu a nosso favor.
Não basta estar na igreja para receber os efeitos da bênção,
como não basta estar na presença da avó
para ser abençoado. É preciso ter fé no que se ouve.
Então
na próxima visita a um doente, profira uma bênção para que essa pessoa, se
confiar nas palavras que ouvir, desfrute dessa bênção.
Esse é
o nosso conselho!
Edvino Borkenhagen
Coluna Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XIX, Mensagem 954
A
figura, do destaque, foi colhida na Internet.
Observações:
O artigo acima foi preparado com base na publicação
encontrada na revista Mensageiro Luterano, edição Outubro/2016.
Se te valeu algum aprendizado, ou se o artigo te fez
lembrar uma bênção recebida, recomenda a leitura para teus amigos!
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BORKENHAGEN -
33 ANOS TRATANDO COM RESPEITO TAMBÉM
ASSUNTOS DE FÉ!
