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Autoridade mata?

Mata!

Nos países em que a pena de morte existe, ou ainda existe, sabe-se, pela imprensa, que a condenação de alguém passa por um julgamento, geralmente, público, podendo a população saber exatamente porque o réu foi condenado. A forma da execução, se por guilhotina, se por fuzilamento, se por cadeira elétrica, ou outra forma, não é às escondidas que a sentença é pronunciada.

Crimes de guerra também são julgados por uma corte, mais reservada que um júri popular, é claro, mas tem-se a impressão de que o réu, o criminoso, tenha direito à defesa.

Um pouco, diferente, ou muito diferente, é quando uma pessoa, ou um grupo de pessoas, se arvora do direito de aplicar uma sentença de morte contra outra pessoa, ou grupo de pessoas.

Vivemos conflitos raciais, conflitos religiosos ao longo da história da humanidade. De longe tem-se a impressão de que o ser humano não quer harmonia, não quer diálogo, não quer paz, não aceita a tolerância, não aceita a diversidade.

Longe de nós querermos explicar as mortes causadas pelas “Cruzadas”; as mortes causadas pelos conquistadores de outras épocas; as mortes, as execuções por grupos que se dizem de ideologia religiosa diferente e que acreditam terem a missão de sanear o mundo, como se só eles tivessem razão; as mortes provocadas por vingança por parte de alguém que se julgou ofendido, logrado, roubado. Para tudo isso existe a JUSTIÇA.

Aí tu dirás: “Mas e se a justiça é tão cega que só vê um lado?” Sim, daí é notório que alguém precisa ser condenado para acalmar os ânimos da turba.

Nesta “Semana Santa” poderás ouvir bastante gente se manifestando sobre Judas, sobre Pedro, sobre Jesus, sobre Pilatos, sobre Barrabás, sobre judeus, sobre morte, sobre ressurreição, sobre vida após a morte, sobre coelho da páscoa, sobre guloseimas e assim por diante.

Quem já leu a Bíblia, por certo leu registros de mortes. A maioria delas fez o leitor, a leitora, sentir a dor de quem estava sendo morto. Nenhum profeta foi morto à traição, mas todos foram mortos pelas autoridades legalmente constituídas.

Enquanto lemos que Estêvão morreu apedrejado, por populares, mas sob autorização da autoridade religiosa, a prostituta trazida até Jesus, por líderes religiosos, não teve o mesmo fim. Jesus desafiou: “Quem não tiver pecado, atire a primeira pedra!”. Isso foi tão vergonhoso para os que a acusavam que ela foi liberada, perdoada, e serviu de lição para nós, até hoje.

Jesus, o Cristo, não sofreu às ocultas, mas publicamente e nas mãos daqueles que detinham cargos públicos; padeceu nas mãos de Pôncio Pilatos e isso é um retrato do que pode vir a ser a vida dos cristãos, se a paz não for semeada a tempo. Escreveu Lutero que os cristãos e verdadeiros mártires são mortos pela autoridade constituída, assim espiritual como secular. Se essa autoridade é legal, é oficial, não importa, mas é autoridade.

Se vemos atos de depravação contra símbolos cristãos é porque não há firmeza da parte desses na defesa de suas convicções.

Não adianta falar mal dos superiores, dos governantes, sejam eles bons, sejam maus, mesmo que haja motivo para tal. O mundo é mau, a ponto de ser necessário termos governantes que extorquem impostos e tiranos que sugam nosso sangue.

 Resistir é como não aceitar a punição de Deus, quando nos impõe uma doença.

Edvino Borkenhagen

 

Quaresma é tempo de refletir sobre a vida.

Se Pedro não é símbolo de fé, o malfeitor na cruz nos dá o exemplo que precisamos. Ele, culpado, sabia que poderia confiar em Jesus, inocente. Deus quer que acreditemos na vida. A BORKENHAGEN enaltece a vida, pela Páscoa! FELIZ PÁSCOA!

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Coluna Mensageiro - Registro 0123526, 18/08/2003, Títulos e Documentos

ANO XIX, Mensagem 977

 


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Complemento:

A morte já deve ter sido motivo de tristeza em muitas famílias.

A tristeza pela morte de alguém muito chegado, machuca, pesa, dói.

A morte de Jesus, dentro do plano de salvação no qual os cristãos crêem, foi e é motivo de alegria.

Por mais que Judas o tivesse traído, perante as autoridades;

Por mais que Pedro o tivesse negado, perante as autoridades; ou

Por mais que o ladrão o reconheceu como Salvador, perante as autoridades, tudo aconteceu porque já havia sido profetizado, estava no plano. Por isso não cabia a um desses atores deixar de fazer o que fizeram, pois o simbolismo do ato de cada um serve de lição para os seguidores do Cristianismo.

A autoridade existe para ser respeitada, seja ela religiosa, secular, ou divina!


 

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