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Transtorno mental te preocuparia?

Quando observamos uma pessoa, a qual não age de acordo com os nossos padrões, somos tentados a dizer: “Esse aí não regula bem!”.

Jesus, enquanto estava na terra, cumprindo sua missão de ensinar as pessoas, ao ver uma multidão teve a impressão de ver ovelhas desgarradas, gente sem líder, povo sem governo. Por isso teve misericórdia dessa gente. Estaríamos nós, também, preparados a olhar para o próximo com olhos de misericórdia?

Se vemos alguém bem de vida, imaginamos o quanto ganha para ostentar tal status, e ao vermos uma pessoa enferma, nos vem a inquietação: “o que teria provocado a doença, ou o que essa pessoa deixou de fazer para adoecer desse jeito?”. Daí está, que julgar os outros não cabe a nós. Nas questões de relacionamentos familiares, societários, empregatícios, entre outros, temos a Vara de Família, a Vara Cível, ou a Justiça do Trabalho, para casos específicos. Deixemos para essas instâncias cuidar da vida dos outros!

No TST – Tribunal Superior do Trabalho vem aparecendo frequentemente reclamações com relação a transtornos mentais resultantes do trabalho. Dois exemplos que ilustram o assunto:

1 – Um empregado de empresa de exploração de petróleo, que se salva do afundamento de uma plataforma, mas vê sucumbirem 37 colegas de trabalho. Já aposentado, reclamou sofrer de problemas psicológicos originados do acidente. A perícia do INSS diagnosticou seu caso como esquizofrenia paranoide, caracterizada pela ocorrência de “ideias delirantes, frequentes estados de perseguição, alucinações auditivas e perturbações das percepções”, exigindo o uso contínuo de medicamentos controlados. A Justiça condenou a empregadora a pagar uma indenização de R$ 100 mil pela incapacidade ao trabalho em decorrência do acontecido.

2 – Uma bancária reclamou indenização por dano moral, sustentando que o trabalho teria sido o causador. A perícia médica identificou que as causas da depressão eram “genéricas e constitucionais, influenciáveis por medicamentos como os corticoides, e por circunstâncias sociais e laborativas”. A perícia também constatou que havia histórico de depressão na família e que a empregada não apontou algum evento específico ocorrido no trabalho capaz de estabelecer qualquer relação com o agravamento de seu quadro. As testemunhas também não evidenciaram conduta abusiva ou arbitrária a ponto de causar transtorno. Apenas revelaram a ocorrência de “situações inerentes a qualquer ambiente de trabalho, sujeito a contratempos e nem sempre em consonância com os anseios e as expectativas do empregado”.

Convém aos empregadores tomarem os cuidados cabíveis para não promover uma obsessão por cumprimento de meta, a ponto de o empregado se sentir pressionado. Na verdade quando o ambiente não é favorável ao empregado ele pode escolher outro local onde se ajuste melhor. Exageros não podem ser cometidos; respeito ao ser humano deve ser ponto de honra; mas também adaptação à realidade do empregador deve ser uma máxima de quem quer permanecer convivendo bem com os colegas de trabalho.

Se o trabalho for o causador de transtorno, não o pode ser apenas para um reclamante!

Algo deveria estar equivocado.
 

Edvino Borkenhagen

 

Saúde mental e espiritual é nosso ponto de honra!

Se existe o Dia Mundial da Segurança e da Saúde no Trabalho, é porque alguém cuida para não acontecerem doenças profissionais.

Na BORKENHAGEN procuramos propiciar um ambiente confortável aos membros de equipe, e aos clientes.

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O fone da contabilidade

 

Coluna Mensageiro - Registro 0123526, 18/08/2003, Títulos e Documentos

ANO XIX, Mensagem 980

 


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Complemento:

A vida é vivida em ciclos; a história é contada em ciclos; um relacionamento se firma em ciclos.

Seja no ambiente em que quisermos analisar, temos que considerar que não estamos sós.

Imagine um caso: Você aluga uma casa num bairro que lhe parece bom de morar. Existem cerca de 50 casas no bairro (a sua é só uma dentre o todo) e você se muda pra lá. No começo vai se apresentar aos vizinhos mais próximos, buscando um relacionamento de amizade. Você não sabe como será aceito/a, mas espera que passe a ter bom diálogo com os que você já contatou. É o período de adaptação. Você atua em atividades semelhantes às de alguns moradores, o que lhe possibilita, até, trocar ideias com eles. Passado algum tempo você, firme em suas ideias, não concorda muito com o jeito de os outros encararem a atividade e passa a se fechar em si, não comentar mais amiúde assuntos que antes pareciam atrativos; os vizinhos se reservam o direito a continuar pensando e agindo da forma que pensavam e agiam; você passa a sentir-se deslocado/a; os vizinhos até que buscam sua participação na associação de moradores, mas você tem opinião formada e acredita que não deve misturar-se e começa o gradativo afastamento, is sutil distanciamento. Daí existe uma máxima: "Quem estava antes ali? O aeroporto ou os moradores que vieram a construir no entorno?". Trazendo essa máxima para o nosso exemplo: "Quem estava antes ali? O bairro e seus moradores, ou você que chegou para completar as 50 moradias ocupadas?". Agora tragamos esse exemplo para o "caso 2", apresentado pelo TST. "Quem estava antes ali? O banco com suas regras, ou a bancária que se sentiu pressionada pelo trabalho?". As testemunhas que ela levou a juízo afirmaram que em sua vivência de banco a corrida em busca de resultados é natural como em qualquer ambiente corporativo; a reclamante não conseguiu apontar para o Juiz um fato específico que pudesse ser o motivador de seus alegados transtornos; a perícia afirmou que o uso de medicamentos e casos de depressão em família foram confirmados. Então, o problema seria o ambiente do banco, ou seria a bancária que não entrou no clima competitivo natural?

Não houve separação em parágrafos, nas apreciações acima, propositalmente para que você lesse ele como um todo!

Assim, antes de se revoltar com a estrutura, com o ambiente, com os colegas, com os vizinhos, avalie o que faz você não se sentir, ou se fazer um/a efetivo/a integrante desse grupo ou dessa comunidade?!

Cultivar bons relacionamentos torna a vida mais agradável, enquanto que mudar de ambiente, de local de trabalho, de local de morada, de amigos, também pode ser uma opção se você não consegue se enquadrar ao que já existe.

Uma edificação sólida se constrói com muitos tijolos, cada um em sua posição e com sua função!

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