Há um hino luterano que diz, em
alguma estrofe: “Estamos no mundo, mas dele não
somos. Aqui nós vivemos distantes do lar!”. Isso é o gancho
adequado para redigitar ‘descobertas’ de Silvia Schmidt, em Tudo Por Email.
“Eu tive que aceitar que o meu
corpo nunca fora imortal, que ele envelheceria e que um dia acabaria.
Eu tive que aceitar que eu vim
ao mundo para fazer algo por ele, para dar o melhor de mim, deixar rastros
positivos da minha passagem e, em dado momento, partir.
Eu tive que aceitar que meus
pais não durariam para sempre e que meus filhos, pouco a pouco, escolheriam
seus próprios caminhos e prosseguiriam sem mim.
Eu tive que aceitar que eles
não eram meus como eu supunha, e que a liberdade de ir e vir era um direito
deles também.
Eu tive que aceitar que todos
os meus bens me foram confiados por empréstimo, que não me pertencem e que
eram tão fugazes como fugaz era a minha própria existência na Terra.
Eu tive que aceitar que eu iria
e que os bens ficariam para uso de outras pessoas quando eu já não estivesse
por aqui.
Eu tive que aceitar que varrer
a minha calçada todos os dias não me dava nenhuma garantia de que ela era
propriedade minha, e que varrê-la com tanta constância era apenas um fútil
alimento que eu dava à minha ilusão de posse.
Eu tive que aceitar que o que
eu chamava de “minha casa” era só um teto temporário que dia mais, dia
menos, seria o abrigo terreno de uma outra família.
Eu tive que aceitar que o meu
apego às coisas só apressaria ainda mais a minha despedida e a minha
partida.
Eu tive que aceitar que meus
animais de estimação, minhas plantas, a árvore que eu plantara, minhas
flores e minhas aves eram mortais. Eles não me pertenciam! Foi difícil, mas
eu tive que aceitar.
Eu tive que aceitar que as
minhas fragilidades, os meus limites, a minha condição de ser mortal, de ser
atingível, de ser perecível.
Eu tive que aceitar para não
perecer! Eu tive que aceitar que a Vida sempre continuaria com ou sem mim, e
que o mundo em pouco tempo me esqueceria.”
Depois desse ‘show’ de
descobertas, acredito que é cabível dizer que foi muito bom ter tido acesso
a esse texto e que agora fica bem definido que por melhor que eu tentei ser
para meus filhos, nunca terei a família perfeita, pois isso não depende de
mim. Se Deus tem um plano já previamente definido para cada um, cabe-me ser
submisso ao Criador e viver em paz, como o que tem de ser.
Quando vejo pessoas serem
lembradas pelo uso de seu nome em ruas, em praças, em creches, em escolas,
em edifícios, mas só depois que já partiram, eu tive que aceitar que as
conveniências (para muitas pessoas com poder consentido) são mais fortes que
a sinceridade no relacionamento entre pessoas.
Ao comemorar o aniversário, a
cada ano, penso que sirva de estímulo, ou oportunidade para que os filhos e
demais familiares superem diferenças ou divergências e que, juntos, se possa
perceber o quão importante é celebrar o natalício, mas também celebrar a
superação de eventuais barreiras.
Edvino Borkenhagen
Eu tive que
aceitar, ou:
Acomodei-me?! |
Christian
Barbosa, num vídeo, nos provoca no sentido de que nos acomodamos
convivendo com pequenos problemas, e que perdemos a oportunidade de
sermos felizes. Que o “basta” possa, na
BORKENHAGEN , ser sinal de
triunfo! |
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18/08/2003, Títulos e Documentos
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