Há alguns anos, tínhamos em
nossa equipe um rapaz que gostava de farra.
Muita gente gosta.
Mas aquele membro da equipe
gostava de Carnaval.
Muita gente também gosta.
Entretanto aquele rapaz
participava de um bloco de carnaval.
Muita gente também participa.
Todavia aquele rapaz ao
finalizar o expediente da sexta-feira partia pra festa e só parava na
madrugada da Quarta-feira de Cinzas.
Não vamos levar em consideração
se muita gente faz isso.
O que nos faz lembrar daquele
membro é que na quarta-feira, quando toda a equipe iniciava o expediente às
08 horas, ele só vinha após o almoço.
Estaria
correto o proceder do rapaz?
Se olhado pelo coletivo, não,
mas se olhado o individual, o profissional, deveríamos concordar, pois se
ele viesse trabalhar na manhã da quarta-feira, ele não renderia no serviço e
ainda seria mal visto pelos colegas que vieram descansados, aos afazeres.
Enquanto os outros estariam produzindo bem, ele estaria ali fazendo número,
recebendo pelas horas assinaladas no cartão-ponto, mas não pela produção.
Isso nos leva a um estudo, de
autoria de Marcia Vinhoto Lopez, sobre CANSAÇO no ambiente de
trabalho, trazido pela Revista SESCAP-PR, Ano 3, Nº 19, do qual nos servimos
para trazer alguns excertos, pois ela aponta que grandes empresas norte
americanas perdem bilhões com os males da fadiga. A pesquisa aponta que
quanto maior o cansaço, menor a produtividade do empregado, colaborador, ou
membro de equipe, como o chamemos.
Mas não só o empregado, pois o
gerente e o diretor também são membros de equipe, também trabalham, também
se afadigam. Deles também é requerido que sempre estejam a full.
O cansaço não só reduz a
produtividade, mas também a criatividade. Corpo e mente tem limites.
Temos que respeitá-los. O trabalho puxado do dia-a-dia deve ser compensado
com o descanso para reabastecer as energias. Corpo e mente descansados,
podem ser mantidos equilibrados e, portanto, liberar a criatividade.
Digamos que haja alguém
obcecado por trabalhar em horas extras, obcecado por trabalhar nas férias,
não que seja de tanto gostar do trabalho, mas porque tem um projeto de vida
que lhe vá requerer mais recursos financeiros, mais grana e, assim se propõe
a trabalhar mais, seja fazendo horas extras no próprio emprego, seja fazendo
“bicos” no horário que deveria ser reservado para o seu descanso. Será que
aguenta? Sim, por um breve tempo, mas se a rotina se estender, não.
O bloqueio de ideias não é
exclusividade de determinado grupo de profissionais, pois quanto mais
títulos, mais diplomas, mais puxada pode ser a rotina de trabalho.
Aquele que se cansa de eventual
atividade externa, em casa ou fora dela, e chega atrasado ao trabalho já
pode ser observado que algo esteja ocorrendo com ele, pois não começa a
jornada com os demais, não está presente quando os demais já estão
embalados, poderá não merecer novos desafios.
É mais ou menos como: “Embarca
atrasado no trem e ainda quer sentar à janela!”.
Sim, quem vem cansado ao
trabalho, ou que fica continuamente trabalhando em hora extra, poderá com o
tempo render menos, e isso não é bom nem para empregado nem para empregador,
nem para sócio, nem para a sociedade.
Edvino Borkenhagen
Olho no lance!
Hora do lanche! |
Ainda que por
lei, pela duração da jornada, não tenhamos obrigação de conceder
intervalo para lanche, na
BORKENHAGEN os membros desfrutam
desse período por respeito e para uma pausa mental. Boas ideias
podem surgir nesse intervalo! |
 |
BORKENHAGEN
Fone 3028-6464
O fone da contabilidade |
Novas instalações e mais conforto para a equipe e os clientes.
Vem desfrutar! Vem! |
Coluna Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XX, Mensagem 1.017
Se lhe restar tempo e disposição de nos enviar sua
apreciação,
clique aqui.
Um pequeno e importante
acréscimo:
Sim,
Tempus volat (o tempo foge, o tempo urge, o tempo se vai),
mas temos que ter discernimento sobre o tempo, de como o pretendemos ocupar,
passar, aproveitar, desfrutar, usufruir, viver, esbanjar para não acontecer
de nos frustrarmos ao fim da carreira!
Anexamos um texto de Jorge
Ferraz, publicado em 27/05/2008. Não há o que tirar ou acrescentar:
Tempus volat
“Sempre faço mil coisas ao
mesmo tempo”, como diz a canção do Renato Russo. E isso pode ser visto
como uma grande oportunidade ou como um grande desafio; ou ainda, as mais
das vezes, como as duas coisas ao mesmo tempo.
Uma grande oportunidade, sem
dúvidas! Porque só nos foi dada uma vida e, neste pouco tempo que
temos – afinal, tempus volat -, são tantas as coisas a serem feitas
que, por mais que as façamos, sempre vai restar muita coisa por fazer. E um
grande desafio, porque tempus volat e, se nos dispersarmos com futilidades,
correremos o risco de repetir, ao fim da vida, como aquele sonetista (Laurindo
Rabelo?
Frei Antônio das Chagas? Sempre achei que fosse deste último mas, agora,
após googlar, fiquei em dúvidas):
Para ter a minha conta feita a
tempo,
O tempo me foi dado e não fiz
conta…
Não quis, sobrando tempo, fazer
conta,
Hoje quero acertar conta e não
há tempo!
A sede do Infinito que existe
no coração do homem, a sede de Deus, para o qual o homem foi criado e sem o
qual vive inquieto o seu coração: eis o que se encontra por trás da natural
inclinação para fazer mil coisas, da natural insatisfação do homem, sempre
descontente, sempre buscando mais. E tempus volat – o homem nunca irá
alcançar a sua satisfação. Porque, quando achar que está quase lá,
descobrirá um outro caminho a ser explorado em sua frente, e, após esse,
outro e mais outro – “E quando acho que estou quase
chegando / tenho que dobrar mais uma esquina…”, como canta uma
outra canção do
Renato Russo…
… Nunca… ? Nunca é muito forte.
Haverá um tempo – esta é a Esperança Cristã – no qual toda lágrima será
enxugada, e o homem desfrutará daquilo que o seu coração – que já nesta vida
anseia pelo infinito – sequer imaginou, e então Cristo será tudo em todos, e
o homem verá a face de Deus, e terá se encontrado, finalmente. E descobrirá
para quê foi criado. E entenderá tudo. Bem-aventurados os que se encontrarem
com as brancas vestes nupciais, neste dia! Porque haverá também outros que
entenderão tudo, mas a Jerusalém Celeste, cujas portas nunca se fecham,
aparecer-lhes-á para sempre cerrada e inacessível, porque eles não se
preocuparam em lavar as suas vestes no Sangue do Cordeiro [o
tempo lhes foi dado, e não fizeram conta…], e então haverá choro e
ranger de dentes.
Livre-nos Deus de tão
desgraçado infortúnio! E que a nossa sede de infinito, ainda que nos leve a
fazer mil coisas, sirva como evidência de que existe Algo maior a Quem
devemos aspirar; e não nos faça, ao contrário, desperdiçar o tempo que nos é
dado – e que volat – entre mil
futilidades, até chegarmos de mãos vazias e vestes imundas diante d’Aquele
que é Santo, e então seja tarde demais.
BORKENHAGEN -
34 ANOS HARMONIZANDO DEDICAÇÃO, FÉ
E RESPONSABILIDADE!