O que é vergonha?
É sentir-se culpado, por algo
que se fez, mas que outros ainda nem tenham tomado conhecimento? / É ter
praticado algo em contrário ao que sua religião ensina? / É conduzir-se de
forma que integrantes de seu partido político não apoiariam, ou que os
eleitores não aprovariam? / É andar na contra-mão das leis vigentes e,
perante o juiz, ser condenado por atos praticados? / É promover ações que a
sociedade abomina, pois no código de ética não seriam aprovadas? / É ter
cometido um deslize, em família, pelo qual se arrependeu, pois do fundo do
coração este deslize não fazia parte da educação recebida?
Trapacear com, ou
contra, um amigo, um vizinho, um parente, um colega de trabalho, um
superior, o empregador, ou outro tomador de serviço, entregando-lhe um
serviço mal-feito, sem qualidade, sem responsabilidade e, enquanto não for
descoberto, sentir a consciência pesar, é uma forma de sentir vergonha do
profissional que se quer que os outros pensem que se é. Daí, para a
redenção, para a remissão, o caminho pode ser espinhoso. Precisa ter
coragem de dizer ao outro que houve um erro e que esse
queremos reparar. Coragem!
Ser detentor de cargo
público, por eleição ou por convite de alguém que já esteja no poder, é
motivo de responsabilidade. Conduzir-se de forma que não seja o
esperado pelo superior, ou pela comunidade, permitindo que “o poder suba à
cabeça”, ou aceitar suborno para solucionar situações de pessoas mais
chegadas, que lhe ofereçam algum dinheiro, ou algum bem em
contrapartida, se descoberto, será motivo de
repulsa, de discriminação, de nojo, de desprezo, de denúncia, de condenação,
de prisão e até de ostracismo.
Ter o privilégio, a
incumbência, de ter de
realizar algo, nem sempre será motivo de
alegria, mas de
tristeza, de vergonha. Os
cristãos aceitam que Deus, no
plano que traçou para
salvar a humanidade, prometeu um
salvador, um redentor, o qual, para os que aceitarem sua mensagem e se
conduzirem nos conformes de seus mandamentos, lhes perdoaria as culpas pelos
erros praticados, mas para chegar até esse Salvador, muitos e muitos anos se
passaram, muitos e muitos tiveram que morrer para dar lugar ao ‘povo eleito’
por Deus, do qual deveria nascer esse “salvador”.
Muitas pessoas, muitos governantes foram
peças essenciais, foram atores-chave
para a realização desse plano. Judas, um dos
escolhidos para seguir a Jesus, recebeu
a incumbência de praticar um ato condenável perante os demais
discípulos, como também condenável pelos seus seguidores mas, biblicamente
isso esteve definido como parte do
plano de Deus.
Judas teve vergonha do seu ato; não teve perdão; foi condenado
pelos outros 11 discípulos; é condenado pelos religiosos de hoje em dia;
talvez seja condenado por você também?! Esquecem-se muitos e muitos que
o perdão a Judas não reverteria a prisão de Jesus.
Assim, quando
alguém, entre nós, comete um ato para o
qual foi compelido, contrariando sua razão, seu estilo de vida, sua formação
religiosa e isso vem a ser revelado, sente vergonha.
Se buscar o perdão e continuar com vida
decente, do erro poderá ser redimido. Depende do
amor, da clarividência, da honestidade
de quem se sente no direito de julgar, para que volte a viver em paz.
Edvino Borkenhagen
Ser
perdoado,
dá
paz a quem errou? |
Se um “fiscal”
nos alcançar num erro cometido, podemos ter de pagar pelo erro,
talvez com dias de penúria, de forma desonrosa perante a comunidade.
A BORKENHAGEN estimula as
pessoas a que se conduzam segundo os princípios geralmente aceitos! |
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