Conta uma história que havia
um empregado insatisfeito com o salário que
percebia, julgando-se merecedor de um aumento, afinal já estava
há bastante tempo naquele empreendimento e já viu gente sendo demitida, ao
que parece, porque não produzia tanto quanto esperavam dele. Isso não
acontece nem na nossa realidade, nem na realidade do seu empreendimento, né?!
Era comum ele se manifestar nesse sentido pras meninas do Departamento
Pessoal, com quem tinha bastante amizade, e dava umas indiretas ao seu
gerente.
A atividade daquele
empreendimento era burocrática, muito manuseio com papéis de clientes, e
muitas informações sobre as quais ninguém dos que ali trabalhavam, poderia
comentar lá fora. Funcionava no 3º andar dum predinho (ou prediozinho) onde
também funcionavam escritórios de advocacia, corretoras de seguro e
consultórios da área da saúde.
Certo dia o gerente chamou o
tal empregado, que se julgava mais entendido que alguns, mas (que se sentia)
mal
remunerado, e lhe disse: “Olha aquela Kombi ali na esquina. Desce lá,
e vê a que preço ele vende as laranjas, pra fazermos suco pro almoço.”
O empregado desceu as escadarias e buscou a informação.
Em poucos minutos chegou,
ofegante, à sala do gerente, e disse: “Cada redinha custa 5 Reais”.
A isso o gerente perguntou: “É
só laranja comum que ele vende?” Lá foi o empregado escada abaixo e, sem
muita demora, retornou com a informação. Havia também a laranja de umbigo.
Quando o gerente lhe perguntou
a que preço era vendida essa laranja mais doce, lá se foi o dedicado
empregado e, quase lhe faltando fôlego, ao subir rápido a escadaria, estava
ele de volta com a informação ao gerente, o qual lhe recomendou que sentasse
num sofá ali mais ao lado, pra descansar.
O gerente solicitou à
secretária que chamasse outro empregado da mesma equipe em que atuava
esse que descansava de sua dedicada busca. Chamou-o pra perto da janela e
lhe solicitou que fosse ver o preço da laranja vendida naquela Kombi.
O rapaz foi e, em minutos
estava de volta, com um papel na mão o qual ele apresentou ao gerente. Ali
continha o preço da laranja vendida em pacotinhos tanto a comum quanto a de
natal, ou de umbigo; eram vendidas laranjas nas segundas e nas
quintas-feiras. Disse o rapaz: se for pra fazermos suco mais dias na semana,
eu já perguntei se havia vantagem comprar uma caixa por vez, ao que o
vendedor confirmou e me deu o preço e ainda disse que entregaria a caixa
aqui no escritório. Mas tomei a liberdade de perguntar também o preço do
abacaxi, por unidade e pra meia dúzia. Teríamos vantagem se comprássemos 6
pois só cobraria por 5 unidades. O gerente lhe agradeceu pelas informações e
o liberou para continuar suas tarefas. Daí chamou pra perto, o primeiro
empregado e lhe disse: “Agora entendes por que é
esse o teu salário?”.
Um fato diferente ocorreu numa
loja em que a gerente de faturamento cobriu as
férias da gerente comercial. Como fez o seu trabalho e o da
gerente em férias, requereu que lhe pagassem a diferença entre o salário de
ambas, pois ela não deixou a desejar, e se achou merecedora do
reconhecimento por conseguir desempenhar bem a
função que era mais complexa que a sua.
A direção não concordou. O
assunto foi pra Justiça do Trabalho e
ela ganhou, pois o mérito dela deveria
ser reconhecido.
Edvino Borkenhagen
Solidariedade no
trabalho, você vê? |
Na BORKENHAGEN
o tempo da Oração Matinal é reservado para que cada membro de equipe
aprimore seus conhecimentos. Preparado, pode ajudar o iniciante, até
se integrar melhor. Ajudar o colega não desmerece, mas enaltece quem
se prontifica ajudar, e cresce junto! |
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BORKENHAGEN
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O fone da contabilidade |
São 35 anos de atividade, em 02/04, com muita honra!
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Coluna Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XX, Mensagem 1.031
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Diferente do caso julgado no TST, da gerente de
faturamento que cobriu as férias da gerente comercial, são os casos de
empregado cobrir as férias de outro que desempenha atividade de mesma
complexidade.
É bem interessante, mas se a alguém é lançado o desafio
de absorver mais tarefas, o diagnóstico pode ser um desses entendimentos:
- O empregado que entrou em férias produzia pouco, a
ponto de outro poder absorver seu encargo;
- O empregado que absorveu as tarefas daquele que
entrou em férias, também, tinha poucas tarefas;
- O empregado que absorveu as tarefas, tem potencial
maior e pode ser desafiado, e pode crescer;
- O empregado em férias (fica constatado) não fará
falta à equipe, se for afastado;
- Os empregados, se não fizerem 'corpo mole',
podem mostrar ao empregador que efetivamente estão comprometidos com o
empreendimento e que querem crescer junto;
- Dentre os empregados (talvez) existe alguém que não
agrega, não se mistura, não compartilha dúvidas, não busca orientação, não
faz pesquisa, e alardeia que não tem sua dedicação reconhecida, tal qual o
abnegado empregado da historinha que corria escada abaixo e acima, meio sem
fôlego, mas muito menos sem percepção de como poderia fazer mais, com menos
sacrifício.
É assunto pra todos pensarem!
BORKENHAGEN -
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PROFISSIONAL!