Sim, quando a greve acabar
como
você vai se comportar?
Você que ainda tem mais de meio
tanque de gasolina, vai correr para o posto já no primeiro dia,
ou vai
deixar que aqueles que estão secos abasteçam primeiro?
Ou quem sabe
vai doar parte dos
alimentos que estocou, para alguma escola ou hospital com maior urgência?
Você vai continuar comprando na
fruteira pequena do seu bairro que não ficou desabastecida porque compra de
produtores locais, ou vai correr para as grandes redes de supermercado, e
esquecer que ela existe?
Vai acabar com os rodízios de
carona na turma da escola dos seus filhos e voltar a entupir a porta de
escola e o trânsito em filas intermináveis de carros?
Vai seguir preocupado sobre
como seus empregados virão trabalhar?
Vai pensar no catador, e
separar melhor o seu lixo, que só não está com uma pilha maior na frente da
sua casa, pois ele tem passado lá, com aquele carrinho que tanto lhe
atrapalha no trânsito?
Nosso comportamento durante
esta greve diz muito sobre nossos hábitos de consumo, e a forma como nos
relacionamos em sociedade. Fala muito sobre egoísmo,
empatia e
solidariedade; a falta, no caso.
Lembro de ter visto diversas
vezes, quando um colega de trabalho fica sem carro por alguns dias, outro
colega prontamente lhe oferecer carona, afinal “não me custa nada”. Por
outro lado, infelizmente, não lembro de ter visto o mesmo oferecer carona
àquele outro colega que não tem carro, naqueles dias em que São Pedro
despeja baldes de água sobre nossas cabeças. Pena também, não ter visto
aquele que tem três carros em casa, que mora e trabalha na mesma cidade, e
que obviamente encheu o tanque dos três, oferecer alguns litros desse
precioso líquido, para outro colega que mora longe poder vir trabalhar
durante a greve.
Mesmo lamentando perceber tudo
isso, eu entendo este comportamento. Nessa hora, o individualismo aparece,
pois infelizmente não temos a certeza que o outro faria o mesmo por nós. Não
confiamos mais no próximo. Não somos solidários, ou só “somos” durante
campanhas do agasalho, onde muitas vezes o que nos motiva a limpar o armário
é arrumar mais espaço para poder comprar mais.
Nos tornamos pessoas pouco
empáticas, incapazes de calçar os sapatos dos outros. Em todos os nossos
tipos de relacionamentos, trabalho, família, sociedade, relacionamentos
afetivos, machucados e descrentes que estamos, perdemos a confiança nas
pessoas. Então fica aqui o convite à reflexão sobre a forma que você se
relaciona em sociedade e até sobre seus hábitos de consumo.
Dá sempre para fazer diferente,
oferecer carona, separar seu lixo, consumir menos, comprar daquele mercado
ou lojinha pequena do seu bairro, onde você pode ir até mesmo a pé e ainda
colaborar com o desenvolvimento daquela região, enfim!
E dito tudo isso, tenho certeza
que descrentes dirão: Isso nunca vai acontecer! E com o coração ainda cheio
de esperança, eu lhes respondo: Alguém tem que começar. Que sejamos nós!
Marco Tadeu Barbosa
Presidente da FACIAP
NOTA: Esse manifesto do presidente da Faciap - Federação das
Associações Comerciais do Paraná, pode ser o pensamento meu, teu, nosso, de
muitas pessoas do bem, e das que relutam em fazer o bem.
Edvino Borkenhagen
Vivemos a consequência de nossos
atos! |
Quando vemos a
emoção atropelar a razão, e oportunistas, para semear discórdia, se
aproveitando de iniciativas puras de terceiros, não imaginamos as
consequências. Na BORKENHAGEN
semeamos a prudência. |
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BORKENHAGEN
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O fone da contabilidade |
Aqui contabilizamos sonhos e fatos.
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Coluna Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003 - Títulos e Documentos
Publicada em 01/06/2018 no jornal Gazeta Diário - Ano XXI - Mensagem 1.036
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Comportamentos:
Japão - Após o Tsunami a população comprava o
estritamente necessário, para não prejudicar o próximo.
E.U.A. - Após o estrago do furacão Katrina, o
comércio vendia bens a preço de custo para ajudar a população.
França - Depois dos atentados terroristas os
táxis faziam corrida grátis para a população.
Brasil - Greve de caminhoneiros - Comerciantes
chegaram a vender gasolina a R$ 9,99 o litro, a batata foi reajustada em 90%, e a
alface chegou a quase R$ 7,00 o pé. Ah, e o tão procurado gás de cozinha foi
da casa dos R$ 80,00 para R$ 135,00. O nosso problema não é apenas culpa dos
políticos!
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35 ANOS SEMEANDO A PRUDÊNCIA E A
COERÊNCIA!