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Senado teme texto da lei da Gorjeta

 

Comentário: Trazemos, de pronto, o assunto divulgado pela Agência Senado, para que também você perceba que a lei pode prejudicar se não for ajustada, tal como demonstra o Ministro Afis Domingos.

 

No sítio da Agência Senado o título é: Governo avalia exceções em projeto sobre repasse de gorjeta a empregados

 

Em reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros, o ministro de Micro e Pequenas Empresas, Afif Domingos, e o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) manifestaram preocupação quanto ao projeto de lei da Câmara que estabelece o controle e a fiscalização das gorjetas e será examinado pelo Plenário do Senado (PLC 57/2010).

Pela proposta, bares, restaurantes, hotéis, motéis e estabelecimentos similares que incluírem taxa de serviço ou adicional nas contas de seus clientes podem ficar expressamente obrigados a repassá-los a seus empregados. O texto também determina a incidência de Imposto de Renda e contribuição previdenciária sobre as gorjetas. Os dois buscam acordos que, em pontos específicos do projeto, garantam o pagamento da gorjeta a garçons e trabalhadores do setor sem sobrecarregar os proprietários de pequenos estabelecimentos.

- Estamos tentando fazer uma série de entendimentos para que a gente consiga votar no Plenário do Senado. Queremos manter o texto para que não volte para a Câmara. Estamos envolvendo o governo porque sua participação pode ser importante em alguns acordos com relação a vetos e regulamentação - disse o relator da proposta, senador Lindbergh Farias (PT-RJ).

A proposta estabelece multa para o empregador que não transferir os valores dentro dos prazos fixados. A empresa deverá lançar a gorjeta na nota fiscal e reter 20% do valor para cobrir encargos sociais e previdenciários dos empregados. O que sobrar deverá ser repassado aos trabalhadores.

- Os garçons geralmente recebem um salário mínimo, mas alguns garçons recebem R$ 2.500, R$ 3.000 [somando-se as gorjetas]. Na hora da aposentadoria ele perde tudo. Esse é o grande desespero da categoria - disse o senador.

Afif Domingos observou que a proposta da forma como foi aprovada pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) pode acarretar o aumento da informalidade. O ministro defendeu regras diferentes para pequenos e micro-empreendedores.

- Vamos meditar para fazer uma lei que ajude a regulamentar a situação dos garçons, mas sem gerar burocracia. O que se aplica a uma rede de fast food não se aplica a um boteco - resumiu Afif.

FONTE: Agência Senado

Postado em 22/05/2013, às 18:56h


 

Em 15/05/2013, já havíamos trazido o assunto conforme segue abaixo:

Gorjeta ou couvert artístico? Vais perder?

 

No sítio da Agência Senado o título é: Projeto de lei - Repasse de gorjeta a empregados pode ser fiscalizado

 

Bares, restaurantes, hotéis, motéis e estabelecimentos similares que incluírem taxa de serviço ou adicional nas contas de seus clientes podem ficar expressamente obrigados a repassá-los a seus empregados. A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (14) projeto de lei da Câmara (PLC 57/2010) que torna possível o controle e a fiscalização da gorjeta. A matéria segue em regime de urgência para o Plenário do Senado, onde poderá ser votada no próximo dia 21.

Já aprovada pela Câmara dos Deputados, a proposta estabelece multa para o empregador que não transferir os valores dentro dos prazos fixados. O critério de rateio deverá ser definido em acordo ou convenção coletiva de trabalho. Se não existir, essa norma poderá ser fixada pela assembléia geral do sindicato dos trabalhadores.

 

Retenção

 

A empresa deverá lançar a gorjeta na nota fiscal e reter 20% do valor para cobrir encargos sociais e previdenciários dos empregados. O que sobrar deverá ser repassado aos trabalhadores.

Na carteira de trabalho do empregado deverá ser anotado, além do salário fixo, o percentual recebido a título de gorjeta. Caso suspenda a cobrança, a empresa deverá incorporar o valor pago ao salário do empregado, pela média dos últimos 12 meses.

O projeto institui uma comissão de empregados para acompanhar e fiscalizar a cobrança e a distribuição da gorjeta. Os integrantes terão estabilidade durante o mandato.

A votação da proposta, relatada pelo presidente da CAE, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), foi acompanhada por representantes da categoria.

 

Direitos

 

Lindbergh Farias disse que a incidência da contribuição previdenciária sobre a gorjeta permitirá aos trabalhadores uma aposentadoria compatível com os ganhos que tinham quando estavam na ativa. Segundo ele, o presidente do Senado, Renan Calheiros, pediu uma votação rápida da proposta.

Os senadores Inácio Arruda (PCdoB-CE) e Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) compararam a importância social do projeto com a da Emenda Constitucional (72/2013) que equiparou os direitos dos empregados domésticos aos dos demais trabalhadores.

O presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), que participou da reunião da CAE, lembrou que a Súmula 354, do Tribunal Superior do Trabalho, já reconhece que as gorjetas, cobradas pelo empregador na nota de serviço ou oferecidas espontaneamente pelos clientes, integram a remuneração do empregado. Em sua avaliação, o projeto aprovado pela CAE "pacifica" o entendimento sobre o assunto.

Os senadores Eduardo Suplicy (PT-SP) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) destacaram o fato de a gorjeta, com o projeto, ser rateada entre os trabalhadores do estabelecimento comercial. Segundo Suplicy, todos concorrem para o bom atendimento do cliente, da cozinha aos serviços de apoio.

 

Alcance

 

Também destacaram o alcance social da medida os senadores Waldemir Moka (PMDB-MS), Ana Amélia (PP-RS), Cristovam Buarque (PDT-DF), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), Roberto Requião (PMDB-PR) e Jayme Campos (DEM-MT).

Blairo Maggi (PR-MT), Pedro Taques (PDT-MT) e Ricardo Ferraço (PMDB-ES), embora tenham votado a favor do projeto, desejavam que ele fosse analisado por outras comissões a que havia sido distribuído e, por isso, manifestaram-se contra o pedido de urgência para votação em Plenário.

O senador Francisco Dornelles (PP-RJ), apesar de também ter votado a favor da proposta, disse temer que a mudança prejudique os próprios trabalhadores. Segundo ele, as empresas podem simplesmente abolir a cobrança para não se expor à fiscalização da previdência social, já que sobre a gorjeta incidirá a contribuição de 20%.

 

FONTE: Sítio da Agência Senado


 

Comentário 1: Tudo o que se acresce regularmente ao salário, do salário passa a fazer parte. Portanto, se deixar de cobrar os conhecidos 10%, depois que por alguns meses lançou na Folha de Pagamentos, não adianta, terá que acrescentar a média ao salário, pois "o empregado já criou uma expectativa de renda".

Comentário 2: Com a intromissão do Estado na cobrança do adicional, a gorjeta deixa de ser gorjeta e passa a ser um adicional de serviço prestado. Encarece, por exemplo, a refeição, mas não aumenta o lucro; é repassado aos empregados, mas não integral, pois serão retidos 20%; ajuda a aumentar o fundo previdenciário para melhorar o valor da aposentadoria, mas poderá desestimular empregadores e empregados, até que a cultura do 'ganha mais' se firme.

Postado em 14/05/2013, às 23:44h

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