Camada de
Ozônio?
A camada de
ozônio, é uma frágil faixa de gás que protege a
Terra contra os raios ultravioleta do sol e
também ajuda a preservar a vida no planeta.
Há alguns anos, em
regiões com áreas agrícolas já deterioradas, nas
quais a aplicação em maior escala de
fertilizantes e de calcário era usual, dizia-se
que a temperatura não aumentou, mas que "o sol
está queimando mais". O entendimento foi de que
nestas áreas a camada de ozônio estaria
prejudicada, permitindo os raios solares
incidirem sem o filtro ideal.
Se faz necessário
preservar a camada de ozônio que é justamente o
filtro para que o sol 'nos nos queime'.
Pela Resolução
49/114 de 1994, a ONU instituiu o dia 16 de
Setembro como uma data para que tomemos
consciência da necessidade de medidas globais e
locais visando a proteção dessa camada, evitando
a degradação ambiental.
Declarado pela ONU
(Organização das Nações Unidas) como o dia de
Preservação à Camada de Ozônio, o dia 16 de
setembro passou a comemorar os avanços contra a
degradação ambiental.
A mudança
climática vai ocorrer sim ou sim, mas nós
podemos colaborar.
Extraímos
informações de duas fontes, cujo teor por
inteiro você pode acessar clicando sobre as
figuras inclusas.
Então, em 1987,
quando foi celebrado o Protocolo de Montreal,
com a assinatura de representantes de 46 países,
passou-se a acreditar no comprometimento pela
diminuição da produção de clorofluorcarbono (CFC),
um dos maiores responsáveis pela destruição da
camada de ozônio (O3). Passou a vigir a partir
de 01/01/1989, com o compromisso dos países
participantes de realizar pesquisas para
detectar substâncias que destroem o ozônio.
Quando secretário
(o 7º) da ONU, Kofi Annan, diplomata de Gana,
também Prêmio Nobel da Paz, chegou a afirmar “Talvez
seja o mais bem sucedido acordo internacional de
todos os tempos”.
O CFC, encontrado
em chips de computadores, em ar-condicionado,
embalagens plásticas, sprays em geral, se
liberado em excesso, causa perfurações na camada
de ozônio, fazendo com que os raios ultravioleta
atinjam a Terra.
Algumas atitudes
podem contribuir para a preservação dos recursos
naturais:
- Economizar
energia;
- Adquirir
produtos eletrônicos e eletrodomésticos com a
inscrição clean, indicação de que não contém
clorofluorcarbono (CFC);
-
Trocar, se possível, eletrodomésticos muito
antigos, pois consomem mais energia elétrica;
- Diminuir o uso
de ares-condicionados, utilizando-os somente em
casos extremos;
- Não lavar roupas
com água quente, pois o consumo de energia é
maior;
- Evitar andar de
carro particular, mas utilizando-se dos
transportes coletivos, bicicleta ou mesmo
andando a pé;
- Separar o lixo
reciclável do orgânico;
- Juntar o óleo
velho, de cozinha, e entregá-lo em postos de
coleta, bem como baterias de celulares e outros
eletroeletrônicos;
- Usar protetor
solar, a fim de não causar problemas em sua
própria pele;
- Não se expor ao
sol e fazer uso de óculos escuros de qualidade;
- Fazer campanhas
de preservação ambiental no seu grupo de
contato, diário.
O tema do ano 2013
é "uma atmosfera saudável, o futuro que
queremos".
O Secretário-Geral
da ONU, Ban Ki-moon, afirmou que "desafios
extraordinários exigem respostas
extraordinárias". Em mensagem para comemorar o
dia, Ban disse que a uma geração atrás, os
países concordaram em agir na proteção da camada
de ozônio.
Ban afirmou que ao
mesmo tempo em que se implementam os resultados
da Conferência sobre Desenvolvimento
Sustentável, a Rio+20, o Protocolo de Montreal
representa uma esperança.
O controle e a
redução do uso de substâncias químicas que
danificam a camada de ozônio não só ajudaram a
proteger essa barreira atmosférica como também,
contribuíram para os esforços globais para lidar
com a mudança climática.
Nesse dia, a ONU
quer que os Estados-membros promovam atividades
de acordo com o Protocolo.
Vejamos o que ó
BRASIL tem programado para este dia?
Vejamos o que o
PARANÁ tem programado para este dia?
Vejamos o que Foz
do Iguaçu tem programado para este dia?
Vejamos o que TU e
EU temos programado para este dia?
Só
reflexões, só ideias não bastam; são necessárias
ações!
Colaborações:
- Jussara de
Barros -
Equipe Brasil Escola
- Edgard Júnior,
da
Rádio ONU em Nova York
Postado em
16/09/2013
Na edição de
17/09/2013, o jornal
A Gazeta do Iguaçu publicou na página
virtual:
Os Ministros do Meio Ambiente do BASIC
– grupo que inclui o Brasil, África do Sul, Índia e China reunidos
em Foz do Iguaçu ontem pela manhã apoiaram uma declaração conjunta
composta por 15 pontos. A orientação geral do documento é o apoio ao
cumprimento das metas da diminuição da e emissões até 2020, a partir
de novo acordo que deve ser obtido na Conferência das Partes – COP
19 em novembro na Polônia.
Estiveram
no evento:
- a Ministra do Meio Ambiente do
Brasil, Izabella Teixeira;
- o Vice-presidente da Comissão
Nacional de Desenvolvimento e Reforma Política da China, Xie Zhen
Hua;
- a Ministra da Água e Assuntos
Ambientais da África do Sul Edna Molewa e
- o Secretário do Ministério do Meio
Ambiente e Florestas da India, Shree V. Rajagopalan.
Os governos do Basic convidaram a
Argentina, o Paraguai, Peru e Venezuela – para participar no arranjo
conhecido como BASIC – Plus. Uma representação consular da República
de Fiji também se fez presente como observadora. Fiji tem uma
cadeira no Grupo G-77 plus (mais) China. (Jackson Lima)
Da edição impressa destacamos:
Plataforma de Durban
A 17ª Conferência da ONU sobre
Mudanças Climáticas, realizada em Durban, na
África do Sul, entre 28 de novembro e 10 de
dezembro de 2011, alcançou um compromisso dos
representantes de quase 200 países para adoção
de metas de cortes de emissões de carbono,
incluindo os Estados Unidos e a China, as
principais potências poluidoras.
Leia mais. |
Antes da COP 19, a ser realizada na
Polônia os integrantes do BASIC se reunirão na China.
Na declaração final da reunião em Foz
do Iguaçu, os ministros pediram uma abordagem equilibrada dos
pilares da Plataforma de Durban, que tem a ver com a mitigação, com
a adaptação das economias, o financiamento das ações, construção de
capacidades dos países, além do desenvolvimento da tecnologia, a
transparência das ações e do apoio prestado.
Nessa declaração
eles se manifestaram insatisfeitos com a postura
de países desenvolvidos que não cumpriram as
metas assumidas.
Defenderam os
países que não podem arcar com os custos das
emissões de suas indústrias e prestaram apoio
aos países do grupo dos G-77 + China.
Quem forma o
G-77? Segundo o
Wikipédia, o Grupo dos 77 nas Nações Unidas
é uma coalizão de nações em desenvolvimento, que
visa promover os interesses económicos coletivos
de seus membros e criar uma maior capacidade de
negociação conjunta na Organização das Nações
Unidas. Havia 77 membros fundadores da
organização, mas a organização, desde então,
expandiu para 131 países membros. O Brasil,
dentre os integrantes do "G-77+China" consta
como o maior país da América do Sul e da região
da América latina, sendo o quinto maior do mundo
em área territorial (equivalente a 47% do
território sul-americano) e população (com mais
de 200 milhões de habitantes).
Já o
Último Segundo registra: O G77+China, grupo
composto por 132 países pobres e em
desenvolvimento - inclusive o Brasil -, começou
as negociações da "Rio+20" com a proposta de
criar um fundo de US$ 30 bilhões por ano para
promover o Desenvolvimento Sustentável, tema da
conferência.
Do sítio da
Agência de Notícias Brasil-Árabe, destacamos
que: Em seu discurso na inauguração do Pavilhão
Brasil na Rio+20, que reúne um exposição sobre
projetos do governo federal e será palco de
debates, a presidente Dilma Rousseff afirmou que
todos os países precisam assumir compromissos em
busca do desenvolvimento sustentável,
especialmente os ricos.
Enquanto isso,
na UNESCO, a embaixadora cubana María Angeles destacou que o
G77+China desempenhou um importante papel no desenvolvimento das
relações de cooperação Sul-Sul, o desenvolvimento de programas em
educação, ciência, tecnologia e cultura, assim como o consenso
obtido para a admissão da Palestina como um Estado de plenos
direitos.
Ao final, a embaixadora da Venezuela,
Rebeca Sánchez, elogiou a profundidade do debate e a participação de
mais de 300 pessoas durante as quatro horas de discussão. "Isso nos
motiva a seguir discutindo os verdadeiros desafios que a Unesco tem
e sobre como enfrentar a chantagem
econômica à qual a organização foi submetida por parte dos
Estados Unidos e Israel,
por ter permitido a inclusão da Palestina como
membro", disse Rebeca à Prensa Latina. Ela agregou também que
atitudes como as de Washington e Telavive não são democráticas, nem
estão no espírito da ONU.
Acrescentado em
17/09/2013, às 14:59h
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