A dureza da rocha
contrasta com a flexibilidade da água.
Considerando a
consistência das duas, sabemos que a rocha é quase que instransponível, é
difícil de ser mudada de lugar, de ser quebrada ou machucada, enquanto que a
água qualquer criança consegue mexer, mudar seu curso, separar. Mas, a
natureza nos mostra que a fragilidade de um pode ser suficiente para
destruir a fortaleza do outro.
Ser duro não significa
necessariamente ser instransponível. Como a rocha, tudo que recebe qualquer
ofensiva de forma constante vai ser machucado. O tempo pode parecer ser
eterno, entretanto, nem são precisos muitos anos para que uma queda d´água
comece a mudar o formato da rocha. Tudo o que não se recompõe, será
afetado pelos ataques sofridos.
Pessoas que se comportam como rocha,
que decidem viver de forma dura achando que estão protegidos pela sua
própria formação e qualidades, nem percebem da
fragilidade que estão vivendo.
Num momento até pode
parecer que são fortes, que nada vai lhes abalar. Mas, a persistência do seu
entorno pode vir a afetar a sua condição e deixar em pedacinhos o que antes
era uma grande fortaleza.
Melhor é ser como a água,
que quando separada dá um jeito de adiante se remanejar, buscando outros
caminhos quando o seu estiver interrompido.
No modo de viver
precisamos ser maleáveis, abrir espaços
para o outro, para que possamos ter a qualidade de nos recompor e
reconstruir a nossa fortaleza.