
A Família de Adolf e Bertha
Borkenhagen, embarcou em Hamburg, na Alemanha, em 06 de outubro de
1927, chegando ao Porto de Santos, em 25 de outubro de 1927.
Dali rumaram para
Sertãozinho,
interior de São Paulo, a trabalhar numa fazenda de café da Família
Matarazzo.
Após 1 ano, Adolf Borkenhagen e sua
família, com as economias do trabalho, mais uma
gratificação recebida pelo trabalho nesse período, decidiram ir para
o Rio Grande do Sul.
Após aportarem em Santos-SP, os
Borkenhagen foram de trem, por Ribeirão Preto, até Sertãozinho. De
lá foram levados, de carroça puxada por 6 mulas, à Fazenda de Café
"Boa Fé", junto com o mantimento necessário para a família. Esse
gasto seria descontado no encerramento do contrato anual.
Há que se registrar que a família
desfrutou de dignidade e respeito junto aos demais trabalhadores
daquela fazenda, bem como da Administração.
Terminado o ano daquele contrato, ao
ser perguntado pelo Administrador, se o Sr.Adolf Borkenhagen
aceitaria renovar o contrato por mais um ano, este declinou,
manifestando sua preferência pela aquisição de uma área de terras, o
que não seria possível ali em Sertãozinho, pelo que preferiu ir para
o Rio Grande do Sul.
Adolf Borkenhagen recebeu 5 Conto de
Reis e as passagens de trem até Marcelino Ramos-RS, detalhe que pode
ser visto no quadro Migrações.
Aprofundando a busca pelos ancestrais,
a busca por dados relativos a outras imigrações da Família
Borkenhagen, constatamos que a
Família Marquardt
publicou a história de sua imigração.
A certa altura o site dos
Marquardt
publica o
ANEXO
2º
Relação das famílias por veleiro
Entre as famílias alemães que chegaram
para a Feitoria do Linho-Cânhamo, no primeiro período da imigração
Alemã, com os respectivos navios, podemos citar as seguintes:
Pelo Argus ou Argo, o boticário
Karl Niethammer, chegaria em São Leopoldo em 6.11.1824;
O veleiro Caroline traria
outras famílias. Os primeiros imigrantes chegaram à Feitoria no dia
25.7.1824.
...
O veleiro
Georg Friedrich traria ao Brasil um grande número de
famílias, das quais radicaram-se na Colônia de São Leopoldo as
seguintes:
Ahlers, Albrecht, Beck, Beckel,
Becker, Behrens, Beyer, Bohne, Borkenhagen,
Borninger, Burchard, Dietrichs, Ehrich, Francke, Friedrichsen, Groth,
Hänsel, Hahn, Hinrichsen, Homann, Jacobsen, Jansen, Klump, Kreiter,
Krüger, Kuhs, Lilienthal, Lindenmeyer, Ohlmann, Peters, Reese,
Rodenburg, Scheel, Schindler, Schoenemann, Ufflacker, Vogelmann,
Wetter, Zülk. No Georg Friedrich viria também o Pastor Karl Leopold
Voges, primeiro pastor da Comunidade Evangélica da Colônia Alemã de
São Pedro de Alcântara ( Três Forquilhas) junto a Torres.
...
Encontrado o nome
BORKENHAGEN, cabe-nos procurar por
Borkenhagen's em Torres e cercanias, ou aguardar que se manifeste
algum descendente daquela leva de imigrantes.
Aguçando a pesquisa, temos o
ANEXO
1º
Relação de veleiros transatlânticos
Lá diz que:
O 5º embarque viria ao Brasil pelo navio
Georg Friedrich. Seu capitão era Johann Peter Christian
Rosilius e o comando do transporte estava a cargo de P. H.
Schumacher. Partiu do porto de Altona em 27.6.1824, tendo chegado ao
Rio de Janeiro em 11.10.1824. Trazia 399 homens, entre eles 330
soldados, 32 mulheres e 44 crianças, num total de 475 pessoas. Dos
399 homens nada menos de 169 eram reclusos.
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