
De Sertãozinho-SP para o Rio Grande do
Sul, segundo os apontamentos de Reinhold Borkenhagen, em viagem de
trem, de 3 dias, sem dormir, em bancos de madeira, até Marcelino
Ramos. Dalí o objetivo era a Linha 8, município de Ijuí.
Com a
dificuldade de se expressarem na língua portuguesa, contaram com a
ajuda dum pastor luterano, o qual comprou as passagens e recomendou
a família ao Pastor Wenzel, também da igreja luterana, que os
acolheu em sua própria casa, até a aquisição de terras, e a mudança
para Santa Rosa.
Retornaram, entretanto, os filhos Emil, Olga, Gottfried e Reinhold
para Linha 8, e Itaí, no município de Ijuí, enquanto que a
Wanda foi para Santo Ângelo, a Marta para Giruá, permanecendo Helene,
Arnold, Frieda e Otto em Santa Rosa, onde também Adolf e Bertha
passaram a residir, próximo de onde, mais tarde foi instalado o
Campo de Aviação (aeroporto).

A família começou a dispersar-se de Sertãozinho-SP para Marcelino Ramos-RS; de Marcelino Ramos para Linha 8 - Ijuí; de Linha 8 para Santa Rosa;
de Santa Rosa para Giruá (Martha), para Santo Ângelo (Wanda), para
Linha 8 (Emil), para Itaí (Gottfried e Reinhold), foi uma seqüência
de espaços sendo ocupados à medida que filhos iam casando, exceto a
Martha que já veio casada da Alemanha.
Mais tarde ocorreu a mudança de Santa
Rosa-RS para Porto Mendes-PR (Arnold), e por último, de Santa
Rosa-RS, para Nova Santa Rosa-PR (Otto).
Só permaneceram em Santa Rosa-RS, as
famílias de Martha, Helene e Frieda.
Agora já vivem netos, bisnetos e tataranetos
de Adolf e Bertha Borkenhagen, também no Mato Grosso (MT e MS), em São Paulo,
em Goiás, no Piauí, no Panamá, na Inglaterra, e em algum lugar que saberemos quando
mais descendentes se manifestarem.
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