“Onde
posso encontrar um Deus misericordioso, que me ama e me aceita como sou?”
Sim essa foi a angústia de um
monge, lá por volta do ano 1.500.
Esse monge, estudando a Bíblia,
percebeu que a Igreja, da época, estava cometendo alguns deslizes.
Posicionou-se firme, com base
na Bíblia Sagrada e escreveu para orientar as pessoas.
Foi tão convicto e alcançou
tantas pessoas que chegou a incomodar o clero, a ponto de pedirem que ele se
retratasse, ou que desdissesse o que disse, o que escreveu.
Quando colocado frente a frente
com as autoridades eclesiais, quiseram dar um basta no efeito do
esclarecimento que ele promovia junto ao povo e o ameaçaram declará-lo um
herege, o que significava que qualquer pessoa que o encontrasse na rua,
poderia matá-lo, sem constrangimento.
Daí, ele, proclamou a essas
autoridades: “Se não me provarem pela Bíblia
Sagrada e com argumentos claros à razão, não retiro nada do que escrevi.
Estou seguro pelas Escrituras e por minha consciência. Não posso fazer
diferente. Que Deus me ajude! Amém.”
Assim a humanidade tomou
conhecimento do que a Igreja Romana fizera, e passou a conhecer o
posicionamento de
Martinho Lutero,
aquele monge
agostiniano que não teve intenção de criar uma nova Igreja,
mas trabalhar que sua Igreja, a Romana, voltasse ao caminho de onde nunca
deveria ter-se afastado.
Os fiéis, orientados e
estimulados pelo clero da época, tentavam comprar o perdão dos pecados e a
salvação eterna mediante seus méritos, seu dinheiro, suas obras, através das
indulgências; nesse contexto Lutero apontava para a Bíblia, como único
fundamento do que dizia e defendia.
Lutero também lutou
pela igualdade, pedindo ensino e escola para todos, rapazes e moças, com
direitos iguais. Que o governo se ocupasse e se preocupasse com uma boa
educação, oferecendo condições aos professores e alunos para um bom ensino e
aprendizado. Por isso,
também, Lutero é
considerado o
pai da educação pública na Alemanha.
O legado da
Reforma
Luterana tem muito a ensinar para os dias de hoje. E, assim
como foi há
500 anos,
talvez a maior necessidade para os
dias de hoje seria o
povo olhar,
ler, meditar e praticar o que diz a Palavra de Deus. Com
certeza
teríamos mais justiça, honestidade, humildade e atitudes de amor cristão,
destituídas de sentimentos de vaidade, orgulho, arrogância, ganância,
interesses fúteis e banais de uma vida promíscua e separada dos mandamentos
de Deus.
Para que os pais
pudessem educar os filhos no lar, Lutero escreveu o Catecismo
Menor, exortando os pais: “Como o chefe de família deve ensinar os seus
filhos”. É atribuída a Lutero o dizer: “Se a raiz é
de má qualidade, o tronco, os ramos e os frutos, certamente, também o serão.
O filho amanhã será, pai, juiz, professor, príncipe, rei (...) Se for
mal-educado, tudo será corrompido!”.
“A Reforma não é renovação,
modernização, mas restauração, volta à forma original.”
Excertos do Mensageiro
Luterano Nº 1.229
Todas nossas
ações são de verdade? |
Assim como
Lutero teve compromisso com a verdade da Palavra de Deus, devemos
ser sinceros em nossos atos, em nossos registros, em nossas vendas,
em nossos serviços e em nossos impostos.
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Coluna Mensageiro - Registro 0123526,
18/08/2003, Títulos e Documentos
ANO XX, Mensagem 1.005
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A publicação acima acaba sendo avalizada pelo
pesquisador professor Tarcísio Vanderlinde, da
Unioeste, em Reflexão que nos enviou na mesma data da publicação da Coluna
Mensageiro.
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