Em 31/07/2012, emitimos um BORKAlerta
para os clientes o qual também está postado na página. A chamada de
abertura é:
Descanso
gera multa
O descanso deve ser concedido ao
trabalhador "dentro do período semanal de trabalho, com o fim de
proporcionar-lhe descanso físico, mental, social e recreativo", como
assegura o artigo 7º, inciso XV, da Constituição da República.
Uma siderúrgica, com base na convenção
coletiva, adotou a semana francesa, que é o sistema 7x2 e 7x3, ou
seja, sete dias de trabalho, com alternância de dois ou três dias
seguidos de folgas.
Empregado reclamou e ganhou o repouso
em dobro. Leia mais.
Em seguida, em Foz, fomos vítimas de
uma série de greves que atormentaram a vida dos cidadãos e bastante
a vida dos turistas, também. Nem nos atrevemos avaliar as perdas na
área do comércio exterior.
Greve - sempre um problema!
Se você não está satisfeito com as
condições de trabalho, não está satisfeito com o salário, ou com o
tratamento que recebe, sente-se no direito de fazer greve. É legal.
Agora, se o seu direito de fazer greve
afeta o direito do cidadão de receber o seu serviço, como fica?
Digamos que você varre ruas, e um
carro dirigido por um bêbado lhe atinge, o SIATE demora porque os
bombeiros estão em greve, você geme de dores e reclama que o seu
direito ao atendimento foi afetado. Isso lhe faz sentido?
Apensamos um registro de Edson
Gonçalves, leitor do jornal A Gazeta do Iguaçu, onde registrou, na
edição 7.234, de 11/08/12:
"O
Brasil e as greves
Este ano
sentimos o efeito negativo de vários movimentos paradistas.
Trabalhadores dos setores privado e público ao reivindicaram
melhores condições de trabalho e reajuste salarial, um direito
constitucional, acabam prejudicando a população. Mas o que chama a
atenção é que os sindicatos de servidores federais viram que as
ações realizadas na fronteira são amplamente divulgadas pela mídia
nacional. Talvez seja por isso que a população iguaçuense sofra mais
que a de outras cidades brasileiras."
Na coluna semanal no jornal A Gazeta
do Iguaçu - Coluna Mensageiro, em 10/07/12 o artigo recebeu um
título que à primeira vista poderia levar leitores e leitoras e
esperar uma reflexão sobre o Dia dos Pais. Na verdade a imprensa se
incumbiu de explorar o assunto.
Na verdade o título "Os
pais farão greve!" nos
permite refletir: E se de fato os pais
fizessem greve?
A Coluna está disponível na
página, mas você pode acessá-la direto,
clicando aqui.
Na sequência, no auge das greves de
servidores de diversas áreas, a chamada que lançamos, e que ficou
por diversos dias, foi:
Se o seu ramo não
rende, experimente inovar!
Aos empreendedores, os
consultores, muitas vezes, aconselham inovar, ou até
mudar de ramo, senão de local.
Quem não se
especializa, não busca saber das novidades do ramo,
pode talvez não vender tanto quanto aquele que
participa de feiras, de seminários, de cursos, e se
estrutura com uma equipe bem treinada.
Imagine se um
comerciante, desgostoso do faturamento, ou do
resultado de sua loja, fosse fazer greve porque o
número de clientes está diminuindo! Ele não faz
greve.
Por outro lado, se o
cliente não está satisfeito com a mercadoria, com o
preço, ou com o atendimento, ele muda de loja. Ele
não faz greve.
Mas se o empregado,
por isso, ganha menos, ele faz greve, pára ou sabota
o serviço.
Interessante
o que acontece com amparo legal, não é?!
Obrigado pelo acolhimento!
Edvino Borkenhagen |