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Já pensaste em tirar tua própria vida?

Coluna Mensageiro
– Quando foi lido/visto na imprensa ou em redes sociais que no Parque das Aves foi feita uma cirurgia para tirar um anzol do estômago de um pássaro aquático, o martim-pescador, para alguns foi importante preservar a vida, para outros, talvez, foi mero desperdício de energia e de recursos.
Pois é!
Brigas no trânsito por displicência de um ou precipitação de outro, podem culminar em morte. Por quê? Por que alguém se insurge como dono da razão a ponto de sacar uma arma de fogo, ou uma arma branca, e irrompe em direção ao outro não lhe permitindo apresentar a sua versão dos fatos?

Brigas no esporte, principalmente entre torcedores de times de futebol, quando o time de alguém não obteve resultado tão positivo como esperado, deixa nervoso o torcedor a ponto de apelar para a ignorância quando outro se atreve a caçoar do resultado negativo. O que dizer de torcedor que, sozinho, ou mais ainda quando em grupo, em torcida organizada (não para torcer pelo time, mas para brigar com quem se mostre contrário), se dispõe a bater em torcedor de time contrário, só porque está vestido com a camiseta que identifica aquele time? Ou o que dizer de torcedor(es) que arrebenta(m) alambrados, equipamentos do estádio, bens públicos já fora do estádio, quando seu time não sai vitorioso e, pior ainda, atenta(m) contra a vida de alguém, como se a vida do outro não tivesse valor?!

E no lar? Quando o marido se julga o dono da esposa, lhe restringindo a liberdade de sair para onde quiser, de se reunir com amigas, de estudar para se firmar numa profissão, de aprender a dirigir um veículo, o que dizer? Se tal esposa se dá conta de que não há mais amor a compartilhar, e que deve procurar dar um rumo à sua vida, mas é perseguida e morta pelo “ex”, o que dizer?

Agora chegando ao ponto: Já ouviste de alguém que tinha um problema de saúde tão sério que acabou se enforcando, porque não via mais saída para sua dor? Ou o caso de alguém se dar um tiro na cabeça, ou tomar uma ‘overdose’ de medicamentos porque os transtornos que vivia, as cobranças de terceiros por resultado, ou suas próprias cobranças, o relacionamento societário fragilizado, ou desavenças em família? O que dizer? Ah, tá, os ‘donos da verdade’ logo aparecerão pra dizer: “Faltou Deus no coração dessa pessoa!” É?! E tinham Deus no coração, as pessoas que pressionavam a que se matou?

Para fecharmos o assunto, a pergunta é: “E tu, já pensaste em tirar tua própria vida?” Podes parecer para ti mesmo/a de uma firmeza de fé que até possa servir de modelo para outros, mas quando as tribulações forem demasiado grandes; a dor for tamanha que não a consegues suportar; a perturbação causada por uma doença, um mal (não visível) que só tu tens condições de dimensionar, que nem mesmo teus familiares querem acreditar na gravidade do que sentes; os médicos mesmo fazendo tentativas não conseguem detectar a origem do teu problema, é facil ouvir de alguém mais chegado: Tens que procurar um especialista! Já estás em tratamento. Tens que te apegar mais à palavra de Deus!
Nunca fragilizaste a busca pela Palavra de Deus, pelo contrário, tens estimulado outras pessoas a que leiam, a que orem, a que sejam submissas a Deus, mas não encontras resposta. Dificil, não é?! Não te entrega; VIVE!

Edvino Borkenhagen

Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 04/10/2019 no jornal Gazeta Diário – Ano XXII – Mensagem 1.106

BORKENHAGEN 36 ANOS  MOSTRANDO ÀS PESSOAS O VALOR DA VIDA!

 

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