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Por que um colono é “Colono!”?

Coluna Mensageiro
– Já deves ter ouvido: Mas o cara é um "Colono!".
Na era dos impérios coloniais, colono era o indivíduo que se fixava numa colônia, em geral de forma permanente.
No Brasil, o termo colono se refere a situações do trabalhador na agricultura.
Pesquisa na Internet: Wikipédia:e outras fontes:
No Estado de São Paulo, o termo se refere ao trabalhador agrícola que trabalha por meação, contrato segundo o qual o lavrador fica com a metade da colheita, devendo entregar a outra metade ao proprietário da terra.
Na Região Sul do Brasil, colono é o trabalhador dos núcleos coloniais estabelecidos pelo governo no século XIX, visando a introdução de imigrantes, os quais recebiam um pequeno lote para cultivar, podendo trabalhar também nas fazendas ao redor.
Na Região Nordeste do Brasil, colonos são os proprietários de lotes situados em áreas incluídas em projetos de irrigação (ver, por exemplo, o Projeto Curaçá), criados pelo governo.
No Brasil, a Lei Federal nº 5.496, de 5 de setembro de 1968, instituiu o dia 25 de julho como o Dia do Colono.

Em épocas anteriores – na era colonial – colono era aquele que se fixava em uma colônia. Contudo, seus objetivos eram colonizar terras não descobertas. Ou seja, Colonos eram povos fixados em colônias em busca de terras ainda não descobertas para explorar.
Colônia era a denominação dada a um território ocupado e administrado por um grupo de indivíduos com poder militar ou por representantes do governo de um país a que esse território não pertencia.
Tu já deves ter visto muitos filmes mostrando como era a colonização de terras nos Estados Unidos da América. Era uma corrida louca desenfreada, em que inclusive morria gente se atropelando para conseguir um lote de terras.

E o Brasil Colônia? Período que se estende de 1530, com a missão “exploradora” de Martim Afonso de Souza, a 1815, quando o então Estado do Brasil tornou-se Reino de Portugal, Brasil e Algarves.
Foi durante esses anos que grande parte da extensão territorial que o Brasil tem hoje foi conquistada por meio de diversos conflitos com tamoios, tupinambás, espanhóis, holandeses, franceses, entre outros povos.

Com a vinda de D.João VI para o Brasil, iniciou-se o processo de colonização, com mão de obra europeia, com a meta: Tornar o país independente; sair do tripé inicial: latifúndio, monocultura e escravidão.
Era necessário ocupar os espaços vazios, formar um exército para defesa do território e o controle das fronteiras.
A mão de obra livre criou uma classe intermediária entre o senhor de terras e o escravo, o que desenvolveria as cidades.

Portugal iniciou a colonização com casais açorianos, completando com casais estrangeiros que não fossem de origem inglesa, holandesa e castelhana.
D.João VI e D.Pedro I deram ênfase à colonização alemã, e D.Pedro II, à colonização italiana.
O programa consistia na:
– distribuição de um lote de terra,
– ferramentas,
– animais e
– sementes aos agricultores, e ainda
– um módico subsídio para a alimentação dos colonos no primeiro ano de ocupação da terra.

O cara é colono, mesmo!” – Motivo de orgulho!

Edvino Borkenhagen
Foto cortesia: ResearchGate

Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 22/07/2022 – Ano XXV – Mensagem 1.252
Leitura crítica antes de publicar, por: Everson Rodrigo da Silva

BORKENHAGEN 39 ANOS  VALORIZANDO A CONSTRUÇÃO DO BRASIL!

 

16 respostas

  1. Pois, lendo esse feliz e tão sábio relato, tenho que aqui acrescentar o meu agradecimento.
    Que seríamos nós todos sem esse precioso e indispensável colono/agricultor.
    O mundo já está se importando muito mais diante desse valoroso trabalho.
    Esse sem dúvidas é um dos mais antigos trabalhos que perdura até hoje e o será sempre; necessário, vitalício.
    Quem nasceu filho, neto de imigrantes, sabe muito bem dar continuidade, mesmo morando na cidade, de ter um cantinho reservado para sua pequena cultura de alimentos (horta) .
    Está nas raízes…está no sangue, essa satisfação de mexer na terra…uma terapia sem igual…
    Amei ler!!! Parabéns!!!
    Ilone R.Hardt – Empreendedora do Gesso
    Foz do Iguaçu – PR

  2. Então eis aqui uma terapeuta Colona!
    Sim, Colona, pois ainda não perdeu sua raiz.
    Desde criança, sempre ajudando meus pais na roça, sendo no cabo da enxada, no cabo da foice o no tirar o leite das vacas.
    E ainda sobrava tempo pra ajudar na roça do vizinho catar algodão, e nem mesmo assim precisei parar de estudar.
    Hoje em especial, dia 27/07, tive o privilégio de dar os parabéns ao meu querido Pai Colono pela passagem dos seus 92 anos.
    Sim, agradeço imensamente por ser filha de pais colonos!
    Elveni Arnhold – Terapeuta
    Nova Santa Rosa – PR – Galeria São Jorge

  3. Oi! O colono devia ser mais valorizado porque ele é que sustenta todas as pessoas.
    Se não fosse o colono ninguém podia resistir porque o colono é que planta pra comer, pra ele, e também pra ter pra vender pros outros, também ter o que comer.
    O colono sempre se defende. Ele não passa fome. Ele tem uma galinha pra botar ovo, um porquinho pra carnear, uma vaca pra ter leite pras crianças.
    Ele tem uma raiz de mandioca pra comer, tem milho verde. Como é gostoso poder comer milho verde!
    Hoje em dia não se vê mais tanto amor ao próximo.
    Tempo antigo o pessoal era mais religioso, estudava mais a palavra de Deus.
    Quem não crê em Jesus Cristo, não pode entrar no céu.
    Eu aprendi isso de pequeno; tem que amar a Deus e ao próximo.
    Eu aprendi que tem que respeitar os outros.
    Aprendi trabalhar desde pequena. Trabalhar faz bem pra saúde.Eu hoje estou com 91 anos e ainda trabalho.
    Eu leio bastante a palavra de Deus e gosto muito de cantar e de orar pelos outros, pra Deus ajudar os mais necessitados, pra todas as pessoas poder entrar no céu, pra morar com Jesus Cristo.
    Viva o colono, e o imigrante alemão!
    Edith Theresa Borkenhagen – Colona aposentada
    Nova Santa Rosa – PR

    1. Minha mãe, preparou seu comentário em folhas de caderno.
      Com o auxílio do seu neto Pedro Oswaldo Morell, chegou para ser incluído ao artigo.
      Procurei manter o texto na íntegra tal qual foi escrito, só ajustando a pontuação.
      Parabéns pra minha/nossa mãe, avó, bisavó, tataravó, colona, de 91 anos!

    2. Sra.Edith
      Muito lindo, o seu comentário!
      A senhora é uma mulher muito sábia!
      Parabéns pelas palavras e que o nosso senhor Jesus Cristo lhe conceda muitos anos de vida!
      Sem o colono, nada seríamos!!!
      Fábio Tripode – Foz do Iguaçu – PR

    3. Estou emocionada com o seu comentário, mãe Edith Theresa Borkenhagen!
      Concordo! O que seria de nós sem os colonos?
      Praticamente tudo vem do campo, das mãos calejadas dos trabalhadores.
      Também acho que falta amor ao próximo. E como falta!
      Como é difícil encontrar pessoas verdadeiras com o coração puro!
      Que Deus tenha misericórdia de nós pois a cada dia que passa o ser humano está mais frio!
      Um beijo no coração de todos! Uma ótima noite!
      Leandra Alfredo da Matta – Mirassol d'Oeste – MT

    4. Eu também quero parabenizar a Dona Edith, mulher de fibra que tive o prazer de conhecer.
      Passamos muitos momentos juntas.
      E, que bons momentos!
      Parabéns a todos os colonos!

    5. Sra.Edith
      Quão honrado me sinto, como filho de gente que trabalhou a terra, hoje com 61 anos, justo 30 anos a menos que a senhora!
      Percebi que sua longevidade se dá pelo seu relacionamento próximo com Deus.
      Que as novas gerações passem a conhecer melhor o valor do colono! Parabéns, pelo seu comentário!

  4. Eu vou deixar como comentário, o que pesquisei: Por que 25 de julho é Dia do Colono? Agora ficou claro:
    Imigração alemã,  formação de uma comunidade teuto-brasileira
    Os primeiros imigrantes alemães chegaram ao Brasil em 25 de julho de 1824 ainda no reinado de D. Pedro I.
    Estabeleceram-se no  Sul do país, onde, a partir de 1825, fundou-se a colônia alemã de São Leopoldo, berço da colonização alemã  no Rio Grande do Sul. Esses imigrantes em sua maioria eram artesãos, marceneiros, e soldados.
    Logo algumas famílias  foram se espalhando pelas regiões do Vale do Rio Sinos e região  da Serra,  Novo Hamburgo, Estância Velha,  Campo Bom,  Igrejinha, Taquara, Nova Petrópolis, Gramado e Canela. Muitos ainda se deslocaram para regiões dos vales, atuais  municípios  de Santa Cruz do Sul, Agudo, Candelária , Lajeado, Teutônia e Estrela.
    A entrada dos imigrantes no Rio Grande do Sul, foi de total importância para o desenvolvimento da região, se dedicavam à cultura agrícola, curtume, fumo e criação de pequenos animais. Também  desenvolveram a arte da fotografia e arte tumular.
    Seus costumes são preservados até hoje, através da religiosidade  da Igreja Luterana e da Igreja Católica, bem como através da culinária e pelo cultivo de flores e jardins floridos e bem cuidados, uma marca da cultura alemã.
    Me sinto honrada por nascido num berço de família alemã, família de colonos!
    Eu quero comemorar os 200 anos da Imigração Alemã, em 25 de Julho de 2024, sim!
    Erica Borkenhagen – Merendeira aposentada
    Medianeira – PR

    1. Erica, minha querida irmã de coração!
      Nossa! Pensei que tua pesquisa fosse direto sobre a Família, mas daí vi que foi sobre a origem.
      A Família chegou em 1927, e os primeiros imigrantes alemães, em 1824.
      Parabéns pela tua pesquisa, Erica!
      A minha aula de história fica ainda mais completa!

      1. Pois é, Leandra nossa irmã caçula, de coração!
        Fiquei muito contente com o artigo que nosso irmão Edvino publicou.
        Daí fui pesquisar sobre a data comemorativa.
        Por aqui, em diversos municípios, foi feriado hoje.
        A gente vai lendo, e vai lendo, e conhecendo as nossas vidas de colono.
        Eu gostei muito do artigo, Leandra! Parabéns pro Vino que preparou essa surpresa!

  5. Muito interessante!
    Por este artigo, me veio à mente uma ampla aula de história! Rsrs! Muito bem explicado!
    Eu mesma já havia me esquecido o verdadeiro significado do termo "Colono".
    Destaca o artigo que o uso do termo é até diferenciado, mesmo dentro do Brasil.
    Mais um parabéns pela matéria extraordinária!
    Leandra da Matta – Técnica em Enfermagem
    Mirassol d'Oeste – MT

  6. Dia mais do que especial!
    Aos nossos colonos, o nosso respeito!
    Aos Mestres colono ou agricultor, toda a bênção de Deus!
    Sou filha de agricultor, humilde e simples.
    Aprendi respeitar as mão abençoados.
    O meu abraços a todos! Deus abençoe sempre PARABÉNS ?????????‍♀️?‍♀️a
    Nilda Acosta Henkel – Profissional autônoma
    Foz do |Iguaçu – PR

  7. Em cada país ou estado, este trabalhador, tem o título conforme seus custumes.
    Mas a atividade de colono que eu vivi, que eu convivo, que eu conheço, é de muita humildade, porém gratificante.
    É elogioso, para nós sermos identificados como "Colonos"!
    Alguns pelo contrário, agem com soberba; tem preconceito consigo mesmos, e arrumam encrenca se os chamam de "colono??‍♀️ Infelizmente, esses, não admitem seu reflexo no espelho?‍♀️ O que podemos fazer, não é?!
    Eu, e meu marido João, parabenizamos todos os que trabalham a terra de forma honesta!
    São muito responsáveis, e asumem seus compromissos diante de uma sociedade que depende da terra e seus frutos sagrados?
    Assim parabenizamos todos os colonos e os motoristas que fazem a diferenca no cultivo da terra e no seu trabalho na estrada!????
    Inez Scarsi – Profissional liberal
    Forquilhinha- SC

  8. O termo colono pode ser considerado ofensivo para alguns.
    Alguns ignorantes quanto à história do Brasil, na ânsia de querer se fazer mais, procuram denegrir a imagem do colono.
    A simplicidade das pessoas que cultivam a terra, a origem de grande parte ser alemã ou italiana, os seus dialetos, podem dificultar que falem de acordo com a gramática.
    Muitos de nós somos netos ou filhos de colonos.
    Há até humoristas que forçam suas piadas usando como personagem um descendente de estrangeiro e daí falam pior do que o colono.
    Não devemos criar essa máscara de sátira ou malícia com o termo.
    Devemos ter orgulho desses que desbravaram áreas de mata, para torná-las agricultáveis, para seu sustento e para o sustento de muita gente.
    Os colonos fizeram, e fazem, de seu trabalho digno a fonte para seu sustento honroso, bem como para seus filhos e netos.
    Rodrigo Maran – Integrante da Equipe BSC

  9. É importante relembrarmos como foi o processo da colonização!
    Eu mesmo não fazia ideia da origem do terno "colono", nem sabia dos detalhes da colonização.
    Esse artigo ficou bem esclarecedor!
    Hoje em dia, ouvimos muito falar em algo relacionado a colônia, quando compramos produtos coloniais.
    Na verdade nunca paramos pra pensar, de onde esse nome veio.
    O Brasil tem uma história rica, e sua colonização é algo muito importante e interessante.
    É o princípio da estruturação da nação; foi assim que pôde se tornar o país que é hoje.
    Somos um país com diversidade de culturas, de crenças, de culinária, entre outros, e isso engrandece e enobrece todo cidadão brasileiro.
    Everson Rodrigo da Silva – Integrante da Equipe BSC

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