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Avenida Doutor Damião, nº 62 - América

E se eu partir, sentirás a falta?

Coluna Mensageiro
– Houve um fato em que 3 casais saíram para almoçar fora.
Já terminado o almoço, uma senhora, mãe, assim se manifestou: “Estou com vontade de ir embora!”.
De imediato houve manifestações.
Um filho, acompanhado da esposa, disse: “Você pode estar querendo ir para casa, mas não embora, pois quem vai embora é pra não mais voltar!”.
Sim, quem vai embora, vai pro caixão e depois pro cemitério, ou vai pro necrotério, pro crematório, e depois terá suas cinzas espargidas num canteiro da horta, num lago, num rio (se não houver restrição), ou ficarem guardadas numa urna, aos cuidados de alguém. Isso, só para atender a vontade de quem, em vida, assim manifestou a preferência.
Nossa!
Mas é a realidade!
Ninguém se livrará da morte, que pode vir naturalmente, pela idade, pelo desinteresse pela vida, ou ser determinada por quem tem poder sobre a vida de outro, seja por crime ou por sentença.

Quem já era adulto nos anos 80, principalmente as senhoras, deve lembrar que produtos da época já não mais existem, por conveniência de seus fabricantes.
Um exemplo foi o absorvente íntimo, da marca Modess.
Assim, quem ia às compras
– ia comprar um tubo de “kolynos”, ou
– uma caixinha de “gillette”, ou
– uma “brahma” (mesmo que fosse da Antárctica), ou
– um pacote de “modess” (ainda que fosse da marca Sempre Livre).
Um dia surgiu a pergunta no Lembrasul, um supermercado que não resistiu à competição, à concorrência: “Mas por que tem que ser o Modess, se os outros absorventes também foram produzidos para esse fim?” A resposta foi enfática: “É porque ele absorve melhor e é mais confortável!” Mas surgiu outra pergunta: “E se não mais fabricarem esse absorvente, quem o preferiu, vai sentir a sua falta?Assim é a vida!

Assim poderíamos abordar o sentimento da mãe que perde o filho durante a gestação ou ao nascer, ou o sentimento de familiares que perderam um jovem, ou uma jovem no aniversário dos 22 anos.
Você já pode ter participado do funeral de um amigo, de um colega de faculdade, que ‘partiu’ ao completar 22 anos.
É triste?
Foi triste?
Pode ser que sim, pode ser que não.
Pode ser que para você tal jovem não fará falta, pois não mantinha com ele um convívio mais íntimo.
Mas pode ser que sim, pois você sempre nutriu um forte sentimento de respeito por ele, pelas suas qualidades, pela sua forma de se manifestar, pelos assuntos que abordava, pelo respeito que sempre teve com os demais, e assim por diante.
Assim é a vida!

E se um empreendimento comercial ou de prestação de serviços, em decorrência da pandemia do coronavírus, fechasse as portas, diante do que ele oferecia, você sentiria falta?
Haveria na cidade outro que pudesse substituí-lo para nem sentir a falta?
É de pensar, não é?!

Ou imaginemos a Coluna Mensageiro, que no dia 29 de maio de 2020 completará 22 anos de circulação no jornal impresso, atualmente no GDia.
Se deixasse de estar publicada no jornal impresso, a cada sexta-feira, você sentiria falta?

Para tirarmos um ‘termômetro’, a título de pesquisa de aceitação, conte para nós se você se importaria, ou não, se não mais existisse a Coluna Mensageiro no GDia.

Para quem leu a Coluna, no jornal impresso fizemos a seguinte solicitação:
Ligue no 45-3028-6464, ou envie mensagem para o 45-99980-5605, ou
envi
e um e-mail para contato@borkenhagen.net e diga-nos se
você se importa em que ela continue no jornal, tá?!

MAS, para você que está lendo aqui, solicitamos:
Deixe seu comentário, logo abaixo e diga se você se importa em que:
A Coluna continue no jornal, ou
Basta a Coluna estar aqui no sítio.

Edvino Borkenhagen

Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 22/05/2020 no jornal GDia – Ano XXII – Mensagem 1.139

BORKENHAGEN 37 ANOS  COMUNICANDO-SE COM RESPEITO E DIGNIDADE!

14 respostas

  1. Belíssima reflexão, sobre a importância da coluna Mensageiro estar em um jornal!
    Falando por mim, sempre faço a leitura através do site.
    Já, vendo por outro lado, temos muitos idosos que ainda estão preferindo ler impresso (o que é muito bom diga-se de passagem).
    Acredito que retirar do impresso precisa ser muito bem avaliado para não prejudicar esse público especial.

    1. Agradecimentos à Sra.Maristela, de Taió-SC, a qual informa que sempre lê aqui no sítio da Borkenhagen.
      Todos os comentários serão considerados para tomarmos a decisão.

  2. Sou leitor do jornal impresso.
    Hoje li sua coluna no GDia.
    Eduardo Dechechi
    – – –
    Eu sou um leitor da sua coluna.
    Eu vou sentir falta ????
    Obrigado!
    Jocemir Rodrigues Moreira
    – – –

    1. Essas mensagens foram acolhidas, pela Atendente Síntia, logo ao iniciar o expediente, na manhã de 22/05/2020.
      Agradecemos aos prezados leitores da Coluna Mensageiro, por atentarem e atenderem nosso convite!
      Demonstraram atenção na leitura, e valor à Coluna.

  3. TRÊS COISAS

    "Se em horas de encontros podem haver tantos desencontros,
    que a hora da separação seja tão somente,
    a hora de um verdadeiro, profundo e coletivo encontro.
    De tudo ficarão três coisas:
    A certeza de que estava sempre começando;
    A certeza de que era preciso continuar;
    A certeza de que seria interrompido antes de terminar.
    Fazer da interrupção um caminho novo;
    Fazer da queda um passo de dança;
    do medo, uma escada;
    do sonho, uma ponte;
    da procura, um encontro…"(Fernando Sabino)
    Eu me importo com o jornal!
    Mas a idéia é manter a Coluna acessável on-line!
    Abraços, Edvino!

  4. Excelente coluna e muita reflexão envolvida.
    Parabéns!!!
    Para mim basta ter a coluna no site pois me parece mais assertivo.
    Jornais impressos estão no caminho da extinção e será tudo de forma eletrônica.
    Abraços a toda equipe!!!

  5. Caro Edvino!
    Tenho lido pouco o jornal impresso GDia (Ex-Gazetinha), mas leio todas as Colunas Mensageiro recebidas e elas contribuem sobremaneira para mim.
    Na edição do site faria falta, mas no jornal impresso GDia, não.
    Mas 22 anos, já?!
    Para quem lê não percebe que já faz tanto tempo assim.
    Para quem escreve e enfrenta muitas adversidades, com certeza são 22 anos bem marcantes.
    Parabéns e votos de mais, pelo menos, 22 anos!
    Grande abraço!

  6. Para mim, o findar da publicação da Coluna Mensageiro no Jornal GDia, não me afetará, pois hoje leio ela através do site.
    Tenho de recordar, entretanto, que eu comecei a ler sua Coluna na antiga Gazetinha, época em que a internet no Brasil era mais lenta que o rastejar de lesma.
    Temos também de refletir sobre os que ainda lêem jornais, senhoras e senhores que, ou não se adaptaram ou não querem a tecnologia, ou aqueles que não têm acesso à Internet, e ainda tiram o seu pensar de jornais impressos.
    Recordo-me que em Outubro de 2014 parti da cidade para ir a São Paulo, trabalhar em uma banca de jornal e revistas.
    Lembro-me de toda a movimentação semanal, cada jornal vendido e seus valores à época, porém, aos sábados e domingos, o volume de vendas aumentava consideravelmente (quatro vezes o que era vendido durante a semana para comparativo).
    O público consumidor do produto jornal, onde estava instalada a banca de jornal, era composto por 60% de pessoas com mais de 40 anos e 40% por pessoas de 10 a 40 anos.
    Ali havia um equilíbrio por estar próximo a uma escola, um hospital, uma padaria, uma livraria (não havia concorrência, pois o foco da mesma eram livros bíblicos), e diversos outros comércios.
    O concorrente mais próximo estava a uma quadra do estabelecimento onde eu trabalhava, porém era uma concorrência velada, pois ele atendia a outro tipo de público de um lado da Avenida Ibirapuera.
    O que eu tirei de lição, nos meses ali em contato direto com o público, é que você cativa as próximas gerações a continuarem adquirindo um produto, ou serviço, ao longo do tempo, atualizando a forma, a característica, daquilo que se pretenda oferecer, e o outro lado adquirir.

    1. Agradecimentos ao Ademir, membro da Equipe Borkenhagen, pelo enriquecimento do artigo com observações da vida pessoal e profissional!

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