Coluna Mensageiro
– Uma criança cai, e chora. A mãe que percebe que não foi grave, chama a criança para que se levante e venha até a mamãe que lhe limpará as mãozinhas.
É mais ou menos como: “Vem cá, que te ajudo a levantar!”
Não é piada! Levantar-se de uma queda nem sempre é apenas levantar o corpo, mas também, e talvez muito mais, levantar a moral.
Lendo a reflexão de “Mensagens de Esperança”, da Hora Luterana, que abordou “Reações à queda”, veio a motivação para trazer e compartilhar entendimentos, sentimentos e crença, com quem se dignar ler esta coluna semanal.
Cair, sofrer uma queda, pode causar ferimentos, traumas, dificuldade para se levantar, se reerguer.
O autor escreve que, quando o homem caiu em pecado, as conseqüências refletiram sobre sua posteridade, a qual foi 'amaldiçoada' por Deus, posto que Deus, ao criar o homem, o criou frágil, e ao mesmo tempo permitiu que, dos anjos alguns se desviassem, a ponto de Lúcifer se transformar no “deus do mal”, como ensinam algumas religiões.
Pois é, Deus permitiu que o diabo tentasse Adão e Eva, para mostrar-lhes que eram frágeis e que não podiam decidir por si, ou que não deviam se deixar seduzir por propostas tentadoras, contrárias à recomendação divina.
Mas daí, como ensina a religião cristã, Deus, movido por compaixão, prometeu que, no tempo certo, uma das três pessoas da Trindade baixaria à terra, se serviria da forma humana, conviveria entre as pessoas já escolhidas por Deus, para lhes ensinar que essa pessoa (divina) seria a que propiciaria a salvação da condenação eterna.
Apesar de Jesus ter morrido pelos pecados daquela geração à qual ele ensinou, e que sua morte e ressurreição simbolizem o perdão dos pecados de quem aceitou tal obra, as crianças daqueles que aceitaram a Jesus, igualmente nasceram com o “pecado original”, como tratam algumas denominações, como se a obra de Deus Pai, com Deus Filho (Jesus) não tivesse sido o suficiente, razão pela qual ensinam que o ser humano precisa fazer penitências.
Resumindo: a maioria das denominações da religião cristã, ensina que a obra de Jesus seria, ou de fato foi, o suficiente para, os fieis seguidores, terem direito à salvação, que é por mera graça divina e não por méritos humanos.
Responde pra ti mesmo:
– Já caíste ao aprender a andar de bicicleta? É vergonhoso? Seria motivo pra não te levantares e melhorar a técnica para não voltar a cair?
– Já caíste num golpe de alguém que se fez passar por um filho, ou amigo, teu que te pediu pra fazer um depósito e, só depois é que percebeste que não irias mais recuperar o dinheiro de tal depósito? É vergonhoso? Serve como lição para não tomar decisão na emoção, e para alertar outros?
– Já caíste na lábia de alguém que te fez proposta tentadora, dizendo que tens muito mais valor do que tens recebido? Já te convidaram para uma outra experiência? Já te convidaram para mudar de emprego, alegando que não tens recebido a valorização que tens? Já tentaram te vender uma joia, ou um produto que parece encantador, mas que não o podes provar, ou ver, antes de recebê-lo?
Não importa quantas quedas já tiveste na vida, mas importa que tens um Deus a quem podes recorrer se não te envergonhares da submissão.
Edvino Borkenhagen
Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 25/06/2021 – Ano XXIV – Mensagem 1.196
Leitura crítica antes de publicar, por: Melissa Esther Borkenhagen Eberhardt
BORKENHAGEN – 38 ANOS INCENTIVANDO A SUPERAÇÃO!
2 respostas
Bom dia Edvino!
Complementando a coluna Mensageiro:
"Deus transforma choro em sorriso, dor em força, fraqueza em fé e sonho em realidade!"
Vou usar esta mensagem para o momento devocional que tenho com meus funcionários na segunda pela manhã.
Ah, esta mensagem compartilhei com meus amigos hoje pela manhã.
Guido Vanderlei Tomm
Esquadrias Tomm
Ijuí – RS
Como sempre dizem, errar é humano!
Analisando bem profundamente, erramos por quê?
Por questões externas, na maioria das vezes, por não conseguirmos blindar nossos pensamentos de más palavras e muitas vezes de más companhias que circundam os nossos laços amistosos.
Erramos, e pecamos, em diversas situações, seja por palavras, atos ou pensamentos.
Devemos estar atentos a tudo que nos cerca, para não errarmos? Não sei, pois em diversas vezes é com o erro e a queda que se aprende a dar mais valor à família, aos próximos, aos amigos (verdadeiros, que sempre hão de nos apoiar e ajudar na nossa queda).
Errar, e cair, faz parte de todo e qualquer processo de aprendizado, seja na escola, no emprego, no relacionamento,…
O que não devemos aceitar é a persistência no erro após termos a percepção e compreensão dele!
Devemos aprender (com o erro), e dele tirar a lição para o próximo passo da caminhada, pois com ajuda (familiar e divina) todo o processo fica mais fácil e suave!