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Aniversário! De portas fechadas?!

Coluna Mensageiro
– Se fosses à casa de algum amigo que estivesse completando idade nova, te surpreenderias se, ao lá chegar, não tivesses acesso, para com ele comomerar seu aniversário, porque o portão está fechado, a casa está fechada, não é?!

Se no dia da semana habitual para tua reunião de fé em tua “casa de oração”, seja ela igreja, sinagoga, mesquita, centro, ou outro nome que não venha à memória agora, e a encontrasses fechada, impedida de acolher os fieis, poderia ser uma surpresa, se antes não tivesses sido comunicado por nota oficial, não é?!

 Pois, aconteceu em 1942, durante a 2ª Guerra Mundial, conforme registra o Editorial da Revista Mensageiro Luterano, que um pastor foi preso, no Rio Grande do Sul, impedido de realizar cultos, porque pregava em língua alemã para imigrantes alemães.

Semelhantemente, decisões apressadas de certas autoridades, nos dias de hoje que, não sabendo ou não tendo capacidade de orientar pessoas a se cuidarem para não serem alcançadas por um mal que poderá se disseminar por todo o mundo, preferiram impor uma prisão domiciliar de luxo, ou de faz de conta, mas com rigidez em determinadas situações, como no caso de pessoas que não tivessem uma atividade essencial.

Não que as pessoas que desenvolvem “atividade essencial” não sejam vulneráveis ao mal que paira sobre diversos países e que pode contaminar pessoas sãs que tenham contato com pessoa infectada, mas porque se as atividades essenciais não fossem desenvolvidas, o caos se instalaria em questão de dias ou talvez de horas.

Que bom que há bom senso por parte de autoridades que tem o poder de decidir qual serviço pode ou deve funcionar, para que um mal maior não se instale e possa atingir também as autoridades!

Se, lá em 1942, para as autoridades da época, não era essencial preservar a fé de imigrantes alemães que pouquíssimo entendimento tinham da língua portuguesa, a ponto de fechar as igrejas e prender os pastores ou padres, também hoje, ao decidirem que nas igrejas não se realizasse serviço religioso para evitar aglomeração de pessoas, a medida é forte e restritiva.
Como não foi dado chance aos imigrantes alemães terem o serviço religioso em sua língua materna, contando com um intérprete para confiar ao Estado de que nenhum ensinamento contrário à pátria brasileira tivesse ocorrido, também preferiram, hoje, governadores, não orientar para não ocorrer aglomeração nas casas de oração, mas que os fieis tivessem seu acesso negado, por ser mais fácil de controlar, talvez pela pobreza de discernimento da população.

Assim também na BORKENHAGEN, ao comemorarmos o Aniversário de 37 anos de atividade, estamos, com equipe reduzida, obedecendo o distanciamento recomendado, de portas fechadas ao público por imposição legal, por questão de segurança, para que os membros da Equipe, não fossem eventualmente infectados por algum cliente já contaminado pelo coronavírus, e adquirissem a COVID-19.
Trabalhamos de portas fechadas, por exercermos atividade essencial, pelo o que agradecemos à autoridade que nos concede esse direito e nos regozijamos com clientes e amigos.

Dias melhores virão “Se cuidarmos onde andar, em que tocar, quem cuidar, poderemos o vírus parar!

Edvino Borkenhagen

Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 03/04/2020 no jornal GDia – Ano XXII – Mensagem 1.132

BORKENHAGEN 37 ANOS  TRATANDO A TODOS COM RESPEITO E DIGNIDADE!

 

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