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Avenida Doutor Damião, nº 62 - América

Capa de livro x Capa de jornal

Coluna Mensageiro
Desde os primeiros livros aos quais tivemos acesso ao aprender as primeiras letras, percebemos que a capa sempre foi desenhada para tornar o livro atrativo para que os pequeninos leitores tomassem gosto pela leitura e, também, pelo aprendizado.

Fomos crescendo, e os livros passaram a ter capas com apresentação mais sofisticada, mais técnica ou, sendo livros de leitura geral, inovadoras e de profunda imaginação de acordo com o seu conteúdo, ou de acordo com o propósito da editora para cativar mais leitores interessados.

Imagine se um livro para ensinar a língua portuguesa fosse de capa lisa de cor cinza, apenas com o título “Língua Portuguesa” e um livro para ensinar filosofia fosse de capa lisa de cor marrom, apenas com o título “Filosofia”!
Seriam tão interessantes como outros que tivessem, no caso o de leitura, a capa com desenhos alegres, inspiradores para a criança e, no caso o de filosofia, tivesse uns desenhos que efetivamente inspirassem a busca pela filosofia?

E agora partindo para um jornal, imagine se a capa de um jornal tivesse, no topo, o nome do jornal em letras grandes; no espaço logo abaixo tivesse pequenas chamadas com títulos em tamanho de fonte apenas o dobro do tamanho das letras dos textos; não tivesse fotos chamativas; não tivesse manchetes impactantes; não tivesse explorado o recurso de cores, teria ele a mesma vendagem tal qual o concorrente que, com uma apresentação bem arrojada, inovadora, com recursos de cores, de fotos em boa resolução?
Qual deles lhe atrairia mais? Certamente o segundo, né?!
Você talvez nem despertaria para o fato de o segundo jornal ter apoio de marcas fortes que ajudam bancar a publicação de informações desencontradas com o intuito de denegrir alguém, seja governo, ou não. Pois é!

Nos últimos anos nos deixamos conduzir para o rumo escolhido por alguns expoentes. Outros embarcaram e passaram a aceitar e propagar publicações tendenciosas, como se verdades fossem.
Isso só acontece nas capitais, nas grandes cidades? Será?
Preste atenção no conteúdo, na forma de abordar determinado assunto, muitas vezes com sarcasmo, como se fosse para propor uma brincadeira, mas na verdade estão a semear veneno, colunistas, jornalistas, cartunistas que, amparados na liberdade de imprensa “publicam o que bem querem pra ver no que dá”.

Temos todo o cuidado possível para não ofender alguém que leia a Coluna Mensageiro se, porventura algum assunto abordado não coincida com seu entendimento, com suas crenças.

As pessoas de bem estavam “em berço esplêndido” pensando que os governantes, os parlamentares, de fato se ocupavam em votar e fazer o que ao Município, ao Estado ou ao Brasil interessava. Acordaram? Parece que sim.
Ainda dá tempo de resgatar o que foi perdido? Não! Pode-se recompor o que foi estragado, mas a muito custo, com muito tempo de dedicação, com muito desgaste, com muita fé e com muita oração.

O estrago que vinha sendo feito para com pequeninos alunos até acadêmicos universitários ainda não é mensurável, pois só ao avaliar o comportamento deles é que se saberá o quanto afundamos.
Então não dê atenção à imprensa leviana, tendenciosa, desconstrutitva!

Edvino Borkenhagen

Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 24/05/2019 no jornal Gazeta Diário – Ano XXI – Mensagem 1.087

BORKENHAGEN 36 ANOS  ATUANDO E ESCREVENDO COM PRUDÊNCIA!

 

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