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Cenário profeticamente escolhido

A festividade do Natal é associada a uma tradição muito esperada na cristandade. Mas nem todos os cristãos costumam celebrar a data. Diferentemente também, o ramo ortodoxo do cristianismo celebra o Natal no início de janeiro, quando se acredita ser a ocasião da visita dos magos do oriente a Jesus. Persistem dúvidas sobre a real data do nascimento de Cristo.
Na comemoração, costuma-se trocar presentes num clima que pouco lembra o aniversariante ilustre

Como se sabe, o aniversariante nasceu em Belém, uma aldeia muito próxima a Jerusalém. Do kibutz Rachel Ramat na periferia de Jerusalém pode-se avistar os campos dos pastores e Belém. Contudo, outro lugar ainda mais próximo a Jerusalém, está associado ao retorno desse aniversariante. Trata-se do monte das Oliveiras, que conforme a Bíblia, fica “a distância do caminho de um sábado” de Jerusalém. Cerca de um quilômetro apenas.  

 A maior parte do território do monte das Oliveiras hoje é tomada por um cemitério, onde houve sepultamentos desde o primeiro século da era cristã. Desde o sopé ao cume o monte está pontilhado de lugares sagrados para o mundo cristão. No sopé continuam as oliveiras milenares, testemunhas silenciosas da agonia de Jesus no Getsêmani.

Em algum lugar deste monte, Jesus teria ensinado a oração do Pai Nosso. De acordo com relatos bíblicos, o mestre circulou por este lugar muitas vezes, algumas delas possivelmente para visitar seus amigos Lázaro, Maria e Marta, que viviam na aldeia de Betânia nas adjacências orientais do monte.

O retorno do aniversariante a este ambiente foi previsto pelo evangelista Lucas em Atos dos Apóstolos. Sem marcar data, pode-se encontrar dicas em outro texto que o retorno seria num tempo de acentuada descrença e predomínio de iniquidades pelo mundo afora.

Não deixa de ser curiosa a profecia do Antigo Testamento, atribuída ao profeta Zacarias, que aponta para um evento futuro no monte das Oliveiras. “Naquele dia, os seus pés estarão sobre o monte das Oliveiras, a leste de Jerusalém, e o monte se dividirá ao meio, de leste a oeste, por um grande vale; metade do monte será removida para o norte e a outra metade para o sul. […] O Senhor será rei de toda a terra. Naquele dia, haverá um só Senhor e o seu nome será o único nome”.   

Parte significativa da cristandade que celebra o nascimento de Cristo, aceita que o texto de Zacarias se refere à emergência do reino messiânico de Cristo. O monte das Oliveiras, com localização geográfica precisa, foi o cenário profeticamente escolhido para o retorno do aniversariante [Jesus]. Impossível sentir-se indiferente ao sentido simbólico do monte ao vê-lo de Jerusalém, ou ao senti-lo no pé.

Autor: Prof.Tarcísio Vanderlinde

Foto cedida pelo autor:

Monte das Oliveiras
Um complemento de seu histórico:
Recebe seu nome pelas oliveiras que cobriam, antigamente, suas encostas. O Monte das Oliveiras é sagrado para judeus, cristãos e muçulmanos, e muitas tradições estão associadas a ele. Segundo a Bíblia, por exemplo, Jesus teria transmitido ali alguns de seus ensinamentos (Atos 1:12).

A altura do Monte das Oliveiras e as vistas espetaculares que ele apresenta para a Cidade Antiga de Jerusalém e para o Monte do Templo fizeram com que alguns dos mapas e ilustrações mais realistas da região na Antiguidade fossem feitos dos seus cumes. No Monte das Oliveiras está situado o jardim do Getsêmani.

O Monte das Oliveiras é uma colina na parte oeste de Jerusalém, separada da cidade pelo vale do Cedron. Tem 800 m de altura e três picos. No pico do meio é que fica o monte das Oliveiras.
Ao admirar a foto acima, parece que não há replantio de mudas. São todas árvores muito velhas que insistem em se manter vivas.
Em Curitiba, na Praça Santos Andrade, há uma oliveira, com relação à qual não há registro de que tenha produzido algum fruto, nem há registro de quem a teria plantado, nem de sua idade.

Enriquecendo e complementando:
Nosso próximo Natal

Todo ano, o mês de dezembro, em  quase todo o mundo, se prepara para as comemorações  natalinas.
As grandes cidades se enchem de luzes, de cores, no intuito de atrair os turistas para o seu comércio.
Embora todo esse apelo comercial, por muitos criticado duramente, há uma nota especial que, por vezes, não nos damos conta.
Exatamente porque fixamos os olhos no estritamente material.

São os cânticos de Natal, entoados por ícones da música internacional, em teatros, em igrejas, em coretos, nas praças públicas, emocionando as pessoas, remetendo-as ao verdadeiro sentido dessa data: o nascimento do Ser mais extraordinário que já habitou este planeta.
Nada menos do que nosso Rei, Jesus, o Cristo.
Dramatizações de Sua chegada ao planeta, a visita dos pastores, a chegada dos magos, adorando-O, tudo é recordado com detalhes.
Nessa evocação ao Rei Celeste, os versos das canções são como preces dirigidas ao Aniversariante.
Algumas  delas, verdadeiras pérolas de luz, como a concebida por um compositor italiano.
Normalmente nos habituamos a rogar ao Divino Mestre, na qualidade de pastor de nossas almas, que nos dê forças, que nos renove a esperança, ante tantos problemas que ainda nos envolvem.

Possivelmente, jamais tenhamos pensado como se sente Aquele que é nosso Modelo e Guia ante a visão deste mundo de tantas diferenças, preconceitos e dores.
Será que, vez ou outra, não se entristece por nos reconhecer tão rebeldes, apesar de todo Seu exemplo e orientação?
Será que não chora, como O fez, mais de uma vez, quando esteve entre nós, por nos ver sofrer tanto, na certeza de que, se nos modificássemos, menos problemas teríamos a enfrentar?

Será que pensamos alguma vez como se sente Jesus em relação a esta nossa teimosia em permanecer em sombras, ou fazendo esforços tão pequenos para nos modificarmos?
Exatamente sob esse prisma é que o compositor escreveu os versos que dizem mais ou menos assim:

Quando à noite, oro em minha cama, penso naquilo que se vê dos céus: todo o mal que ainda vivemos na Terra; cada lágrima que cai como sal.
Tu me perguntas o que pode fazer uma criança tão pequena.
Com amor, eu penso que posso fazer muito.
Por exemplo, consolar um pouco a Ti, Jesus.
Força, Jesus. Não Te preocupes se o mundo não é tão belo, visto dos céus.
Com Teu amor, podemos sonhar e ter um pouco do céu aqui na Terra.
Quando faço a oração da manhã, peço por minha  irmã, meu papai e por mamãe que, tão próxima, me sorri.
Isso me dá grande felicidade.
Mas, eu penso nas crianças que não são tão felizes como eu, porque é muito difícil crescer sem amor.
Tudo isso deve ser muito triste para o Teu coração, Jesus.
Mas, eu acredito que seja importante a prece de uma criança, porque no seu coração tem a beleza que Te faz sorrir. Exatamente essa beleza que salvará o mundo.
Força, Jesus! Com Teu amor podemos sonhar e ter um pouco do céu aqui mesmo…
na Terra.

*  *   *
Que o nosso próximo Natal nos encontre com essa disposição de amar e muito melhores!

Redação do Momento Espírita (adaptado), com versos da canção italiana Forza, Gesú, de Zecchino D'Oro.

 

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