Ele havia nascido da linhagem real de Davi, mas muitos tinham reservas a respeito de sua mãe.
Sua presença costumava ofender os líderes religiosos judeus e seus seguidores.
Tentaram pegá-lo com sofismas mas não obtiveram êxito.
Cresceu numa vila insignificante para os padrões do país e acabou desenvolvendo sua missão próximo dali.
Havia muitos estrangeiros na região onde estabeleceu sua sede ministerial.
A escolha do lugar não foi por acaso.
De início, João Batista foi seu colaborador mais próximo.
Batista despertava estranheza, batizava pessoas e criticava profeticamente os líderes políticos.
Sua morte foi consequência de suas manifestações verbais.
Tinha o “péssimo” costume de apontar os pecados de seus interlocutores.
Seu sucessor parecia mais capcioso.
Contava histórias que nem todos entendiam de pronto.
Às vezes se recusava a produzir sinais que comprovassem suas asserções messiânicas e propositadamente evitou obter reconhecimento.
Na maioria das vezes era acompanhado pelos rejeitados da sociedade.
Escandalizou os religiosos ao questionar suas tradições.
Reservou suas revelações para pessoas que, em geral não seriam dignas de recebê-las.
Não veio com o brilho e o carisma de alguém que precisava de atenção, nem fez questão de mostrar a todos sua condição e seu chamado.
Ao invés disso, escolheu o caminho da humildade, da privacidade e da revelação reconhecida pela fé.
Argumentou com autoridade nas discussões com seus opositores.
Enxotou demônios.
Realizou curas e ressurreições.
Ao final venceu a própria morte.
Seu ministério discreto, porém eficaz, deu início ao reino de Deus.
Para muitos, foi pedra de tropeço.
Outros aceitaram a oportunidade de poder ser chamados de bem-aventurados.
Falando a uma multidão nas encostas de um monte às margens do mar da Galileia, expressou palavras que se espalharam pelo mundo.
Disse que
– aqueles que promovessem a paz seriam chamados filhos de Deus, e que
– aqueles que fossem perseguidos por causa da justiça teriam parte no reino dos céus.
Disse ainda que
– os que têm fome e sede de justiça, seriam saciados; que
– os misericordiosos alcançariam misericórdia; e que
– os que tivessem coração puro veriam a Deus.
Um criterioso historiador gentio de nome Lucas ficou conhecido por narrar sua vida e dos seu amigos mais íntimos.
Ele descreveu Sua despedida no monte das Oliveiras e uma aparição inesperada de dois homens que transmitiram uma mensagem:
“Homens da Galileia, por que estão aí parados olhando para o céu? Esse Jesus que foi elevado do meio de vocês ao céu, voltará do mesmo modo como o viram subir!”.
Aos leitores e leitoras um abençoado Natal!!!
Colaboração: Prof.Tarcisio Vanderlinde
O monte escatológico das Oliveiras visto do muro leste da milenar cidade de Jerusalém
BORKENHAGEN – 37 ANOS DANDO ESPAÇO PARA BONS ESCRITOS!
2 respostas
Obrigado sempre pela sua criteriosa atenção amigo Edvino!
Que vc, família e equipe possam desfrutar das bênçãos do Eterno neste Natal e contar com Sua preciosa misericórdia no ano de 2021.
Afinal ainda estamos vivos e respirando, motivo suficiente para dar graças ao autor da vida.
Abração e até!
Pois é, quem prestar atenção na foto, poderá observar a quantidade de ônibus enfileirados, os quais, naquele horário trouxeram os visitantes.
Impressionante!