(45) 3028-6464

Avenida Doutor Damião, nº 62 - América

Engenheiros querem enforcar o Charrua?

Coluna Mensageiro
– Bueno, o que é uma “charrua”? É um aparato de tração animal ou mecânica cuja peça essencial (relha) tem a função de rasgar o solo com o fim de revolver e afofar a leiva. Leiva? É a parte mais superficial da terra. Já deves ter ouvido falar em comprar umas leivas de grama para o jardim – uma camada superficial que é tirada de sobre a terra, aplicada em outro terreno.

Uma charrua é diferente de um arado, o qual é mais largo e sulca mais profundamente, podendo meramente afofar a terra ou revolver/tombar uma camada de terra sobre a que está a seu lado, para novo plantio.
Tanto ela quanto ele podem ser puxados por animais ou máquinas.
Dito isso, vamos aos engenheiros de trânsito/tráfego.

Engenheiro é um profissional que faz o planejamento da construção e da manutenção da infraestrutura viária e de terminais rodoviários, ferroviários, portuários e aeroportuários.
Planeja e coordena serviços e sistemas de transporte e elabora projetos de engenharia de tráfego, monitorando o fluxo de veículos nas vias.

Mas pra chegarmos ao assunto, do título, temos ainda que saber o que é um CTG.
A definição encontrada na Wikipédia é: Centros de Tradições Gaúchas são sociedades civis sem fins lucrativos, que buscam divulgar as tradições e o folclore da cultura gaúcha tal como foi codificada e registrada por folcloristas reconhecidos pelo movimento.

Tá, mas e o nosso CTG Charrua, é só um lugar para a gauchada se encontrar e vivenciar sua cultura?
Uma FARTAL, um Desfile no Dia do Município, um Show de cantor ou de banda de boa projeção tem ocorrido ali também, não é?!
Sim, e por ter o Charrua uma estrutura pra acolher eventos oficiais e culturais, boa localização e fácil acesso, se torna atrativo para a realizacão de eventos.

Mas e quando engenheiros de tráfego sabem pensar uma rodovia, mas desconhecem as necessidades dos usuários dessa rodovia?
Ou quando governantes, sem se preocuparem com a população, ou sem ouvi-la, encomendam de engenheiros uma obra viária, no que pode resultar? Em desconforto!

Enquanto não ficar definido, de vez, o fechamento total ou parcial do trevo do Charrua, imaginemos a realização de uma FARTAL.
Quem vier do Paraguai, ou da área Oeste da Cidade, precisa passar por baixo do viaduto da JK, alcançar a Av Araucária, da Vila A, seguir por ela até à Av.Garibaldi e entrar no CTG pelos fundos, ou seguir até o portão principal, de entrada. Ou: na Av JK, antes do viaduto, dobrar à direita, seguir pela marginal até o Atacadão, acessar a BR 277, seguir até o viaduto (da Costa e Silva) e, contornar pela direita e por baixo até a marginal para alcançar a pista da BR (sentido Santa Terezinha – Ciudad del Este) e, na altura do atual trevo, sair pra marginal até chegar ao portão de entrada.

Desagregação? Não! Foz – cidade grande!

Se não ficou claro, alguém pode desenhar os mapas e os poderemos disponibilizar.

Agora quem vier da parte nordeste da Vila A, ou do Lancaster ou do Curitibano, pra ir à Rodoviária, não podendo cruzar a BR 277, pelo trevo, teria que seguir pela BR até alcançar o viaduto da Paraná; contornar pela direita; retornar no IFPR; seguir pela Av Paraná até a Av José Maria de Brito, pra alcançar os fundos da Rodoviária.

Quem gostou, bata palmas!

Edvino Borkenhagen

Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 20/12/2019 no jornal Gazeta Diário – Ano XXII – Mensagem 1.117

BORKENHAGEN 36 ANOS  VALORIZANDO PROFISSIONAIS E CIDADÃOS!

 

2 respostas

  1. Se tivessem chamado acadêmicos da UDC que já fazem pesquisa na Aduana, para fazer uma enquete com os motoristas que trafegaram, pela Av Garibaldi até o trevo, semanas antes de tomarem a decisão de fechar, seria a mesma decisão?
    Pode ser que sim.
    Duas perguntas básicas:
    1)– Costuma acessar a BR para cruzar o trevo (__) ou para seguir em direção leste (Paraguai) (__)?
    2)– Com que frequência faz essa rota? (__) por dia, (__) por semana, (__) por mês?
    Nada de opiniões de amadores, de leigos, de jornalistas (eventualmente) despreparados.
    Uma pesquisa técnica poderia trazer resultados menos conflitantes.
    É o que eu penso!

  2. Bom dia!
    Ao ler a coluna Mensageiro, hoje cedo, me veio à mente o passado, quando morei por alguns meses em São Paulo, capital.
    Passei a me recordar das obras de infra-estrutura que estão lá, paradas, atrapalhando até hoje o trânsito em diversos bairros da capital.
    Estas obras deveriam, segundo os engenheiros, governantes entre outros, aliviar os constantes engarrafamentos.
    Cito o tão famoso VLT (Veiculo Leve sobre Trilhos), obra esta que nada mais é que um metrô nas alturas, porém com veiculo leve e capacidade reduzida de transporte de passageiros, mas com mais tecnologia.
    Pois bem, tal obra era para estar pronta em 2016, o ano Olímpico no Brasil, porém fora entregue com atraso à população.
    Lá também houve muito transtorno para os motoristas, pois em vários trechos, a estrutura do monotrilho passa exatamente no canteiro que separa as vias, então imagine a dor de cabeça dos motoristas da cidade com a maior frota de veículos do país tendo de cada lado da via uma faixa a menos devido a obras.
    Alguns bairros que antes tinham um fluxo normal passaram a ter engarrafamentos, pessoas estressadas e cansadas de tanta demora em ir e vir, buzinas e pessoas cruzando por entre os veículos.
    O trânsito de Foz do Iguaçu, se juntar todo ele, dá o que circula no bairro Capão Redondo em menos de seis horas, tamanho o fluxo de veículos que passam naquele local.
    Cabe a nós, motoristas, pensar em novas rotas, pois o viaduto está feito, as obras continuam e a afronta à população com obras mal feitas, deve continuar.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *