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Avenida Doutor Damião, nº 62 - América

Fidelidade a Jesus

Houve, em tempos passados, uma localidade denominada Sebastes. Situava-se entre a Judeia e a Síria.
Foi ali que quarenta legionários da Décima Segunda Legião Romana deram sua vida por amor à verdade.
Presos por professarem o Cristianismo, os quarenta jovens marcharam saindo da cidade, escoltados por outros tantos soldados.

À frente se desenhava o lago de águas tristes e frias. O sol se afundava na direção do poente e o vento soprava gelado.
Os tambores soavam, ditando o ritmo da marcha.
E os prisioneiros foram entrando no lago. Um passo, dois, três, dez, vinte.
Os pés foram agitando a água e eles entrando mais e mais.
Só ficaram as cabeças descobertas fora d'água.
Os superiores haviam lhes decretado uma terrível forma de morrer.
Ali parados, impassíveis e silenciosos, iriam morrer enregelados.

As luzes do crepúsculo se envolveram num manto dourado e se retiraram, deixando que a noite se apresentasse com seu cortejo de estrelas.
Ao redor do lago, nas margens, familiares e amigos oravam silenciosos.
E silenciosos permaneciam os jovens dentro d'água.
Então, em nome de César, falou um oficial.
Eles eram jovens e, levando em conta a sua inexperiência, seriam perdoados se jurassem fidelidade aos deuses protetores do Império.
Era tudo muito simples!
Bastaria queimar algumas ervas, perante o improvisado altar a Júpiter Olímpico, na outra margem.

Dentro do lago, nem um mínimo movimento.
O ar foi se fazendo mais frio e uma névoa começou a se erguer das águas.
Os guardas acendiam fogueiras nas margens, batiam as mãos, andavam para se aquecer.
Mas os quarenta legionários permaneciam imóveis.
Então, eles começaram a cantar e mais forte do que o vento, o hino se ergueu como um grito vitorioso.
Era como uma cascata de esperanças feita de fé, ternura e renúncia.
Um a um, no transcorrer das horas, aquelas chamas foram se apagando na Terra, para tremeluzirem na Espiritualidade.

Quando nasceu o dia, somente um vivia.
Um guarda se aproximou de uma mulher e lhe disse que seu filho vivia.
Como ele vivera até então, teria sua vida poupada.
Que ela o retirasse das águas e, em nome dele, oferecesse sacrifício aos deuses romanos.
Nunca! Foi a resposta dela.
Se ele consciente não o fez, como poderia me aproveitar da sua agonia para traí-lo?
Firmemente, avançou para as águas e ali esteve com o filho até que o coração dele parasse de bater.
Depois, apertando-o firmemente nos braços, tomou o seu corpo e o veio depositar aos pés do oficial da guarda.

*   *   *

Há mais de dois mil anos, na Judeia, um homem [Jesus] amou e morreu por muito amar.
A maravilhosa fé que soube despertar teve o poder de modificar vidas.
A Sua voz convidava para viver a verdadeira vida, a vida que se desdobra para além da morte.
Dentre os Seus ensinos, lembramos:
Quem perseverar até o fim, este será salvo!
Quem crer em mim, mesmo morto viverá!

A Sua mensagem atravessou os séculos e permanece viva até hoje, estabelecendo diretrizes seguras aos Seus seguidores.
A Sua é a mensagem do amor, da fé, da fidelidade até o fim.

Fonte: Opinião Espírita

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