Quando a Avenida Brasil foi revitalizada, não faltaram os críticos para reclamar da retirada de algumas árvores velhas, as quais não harmonizariam com o novo projeto. Agora, desfrutando da sombra e vendo as árvores em flor, esses céticos não reconhecem que se precipitaram.
Quando na Vila Portes a loja “Pilão Shop 1,49” se estabeleceu, muitos torceram o nariz, pois (diziam) a diversidade de produtos tirará os clientes dos comércios menores. Tirou? Depois, quando ampliou, incluindo uma gama ainda maior de itens, houve quem dissesse que agora os comércios pequenos quebrariam.
O Muffato Max quando ampliou e passou a ser “atacarejo”, tirou clientes de outros comércios? Tirou! A Della Preve, de atividade similar, sentiu. Quebrou? Claro que não, porque soube administrar a situação!
Quando veio o Makro, daí sim, os ‘entendidos’ diziam que as vendas no varejo abalariam os comércios pequenos. Pois é, os pequenos se abastecem com preço de atacado e todos convivem bem.
Depois veio o Atacadão e novamente apareceram os ‘donos da verdade’ para profetizar: “Vai quebrar o Makro!”. Quebrou? Não! Vai bem, obrigado! Como consumidores ou comerciantes dos bairros, cada qual tem seus motivos para comprar aqui ou ali ou, em ambos, no mesmo dia.
Daí o Muffato da JK realiza uma reforma em pleno funcionamento do supermercado, e alguém diz: “Vai ter uma debandada de clientes!” Teve? Não! Quem entrar lá e observar o mobiliário sendo substituído, alas sendo totalmente reformuladas, ouvir o comentário de clientes destacando como está cada vez melhor, perceber quanta gente está fazendo suas refeições tendo como parede de um lado, uma enorme lona preta e assim mesmo se sentindo bem, o que dirá aos céticos?
Quando foi construído o Centro de Distribuição da Panorama, outra vez ‘profetizaram’ que os pequenos comércios de materiais de construção quebrariam. O que se viu é que outros também foram arrojados e modernizaram seus estabelecimentos.
Agora o Muffato Max investe, segundo a imprensa, R$ 40 milhões, numa obra que poderá se firmar como ‘cartão postal’ na entrada da cidade, se não for prejudicado pelo viaduto da Costa e Silva. Propiciará emprego para gente que estava à procura de serviço.
No Seminário sobre lojas francas tivemos a clara sensação de resistência à inovação. Os gigantes terão 32 destinos (cidades-gêmeas) para escolher onde efetuar seu investimento. A exigência é que tenham Patrimônio Líquido, ou Seguro, de R$ 2 milhões. Nossa! Tudo isso?! Mas o que são R$ 2 milhões para quem tem o que investir e conhece o ramo em que se propõe atuar? Ah, a preocupação, esclareça-se, não é pelas “lojas francas”, conhecidas como “Free Store” ou como “Free Shop”, mas o fato de também desfrutarem da liberdade de comercializar produtos nacionais. Isso amedronta lideranças que se posicionam em defesa dos pequenos.
Mas, quando o combustível no Paraguai está mais em conta, muitos iguaçuenses abastecem, lá, seus veículos.
Consideremos a opção e as conveniências! Postos, em Foz, quebraram? Não!
“Só quebra quem não se reinventa!”, como disse o nosso Michael.
Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 22/06/2018 no jornal Gazeta Diário – Ano XXI – Mensagem 1.039
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Audiência pública:
A Câmara de Vereadores agendou para 25/06/2018, uma audiência pública sobre a instalação de lojas francas em Foz do Iguaçu. O resumo dos debates poderá constar, oportunamente, neste espaço.
BORKENHAGEN – 35 ANOS GERANDO RIQUEZAS E ACREDITANDO EM BOAS INICIATIVAS!