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Governo empenhado contra o Coronavírus

Coluna Mensageiro
– Já escreveram, já falaram, já criticaram, já condenaram, já esclareceram, já amenizaram, mas o pânico parece que ainda não atingiu o pico.
Para alguns até parece motivo de piada quando mencionam: “Fulano está com coronavírus!”.
Outros se manifestarm como num sentimento de desforra: “Exame de coronavírus em Fulano de Tal deu positivo!”. Parece ser motivo de alegria ver um desafeto, alcançado.

Consta que na China já caiu vertiginosamente a incidência; pessoas acometidas já tem deixado o hospital; outros já estão plenamente recuperados. Por outro lado, na Itália parece desesperador o quadro pois é grande o número de mortos.

Em 16/03 a UOL publicava que havia 6.507 mortes pelo novo coronavírus, concentradas na China, na Itália, no Irã, na Espanha e na França, o que representa 94,8% do total de mortos, sobrando 5,2% de mortes para o resto do mundo. Na China os casos cresceram entre janeiro e fevereiro, alastrando-se, depois para outros países.

Vai dar um rebuliço na economia, principalmente a ocidental. Medidas governamentais, se não severas em demasia, geram pânico onde nada há de casos, e pânico reduz a imunidade e, então, com imunidade baixa há presas mais fáceis para o vírus.  

Por outro lado o Governo Federal brasileiro, consciente e moderado, anunciou em 16/03 a liberação de 147,3 bilhões para conter os efeitos do avanço do coronavírus na economia brasileira nos próximos três meses.
Será antecipado o PIS/Pasep e o 13º dos aposentados pelo INSS, além de reforço de R$ 3,1 bilhões para o Bolsa Família, incluindo 1 milhão de novas famílias.
Foram baixadas as tarifas de importação de 17 produtos, dentre eles máscaras e luvas.
Para a população mais vulnerável serão destinados 83,4 bilhões e para a manutenção de empregos outros 59,4 bilhões.
São iniciativas para não ver idosos serem atingidos e para que a crise não vire desemprego, como disse o ministro Paulo Guedes.

Para minimizar o impacto negativo da pandemia será possível:
– adiar 3 meses o pagamento do Simples Nacional e o depósito do FGTS;
– reduzir em 50% as contribuições ao Sistema “S”, também por 3 meses;
– conseguir renegociar créditos com menos exigências tais como a CND; e, entre outras,
– as indústrias podem ter desoneração de IPI para bens produzidos para uso no combate ao COVID-19.

Cfe.a Resolução 152, de 18/03 do Comitê Gestor do Simples Nacional, os 3 meses a que se refere são:
– Simples de Março, pode pagar em 20/10;
– o de Abril, em 20/11 e
– o de Maio, em 21/12.
São 6 meses de fôlego propiciados pelo Governo para os empreendedores.
Esses, são benefícios perceptíveis e que visam manter a estabilidade da economia.
Evitemos despedir empregados se for possível desfrutar dessas amenidades!
Desemprego ninguém quer.
Ainda que não possamos gastar indo pra rua, consumamos o necessário, em casa!

Com o ‘convite’ para que não saiam de casa, as famílias voltam a conversar, estendem o horário da refeição, praticam alguns joguinhos de mesa, procuram saber mais dos familiares, o lazer fica para mais adiante, as baladas podem esperar, tudo em nome dos cuidados alardeados e alertados.
Ah, e Deus, independente do credo, passa a ser mais lembrado e invocado.

O corona talvez não alcance os poderosos, mas pode alcançar um ente querido seu!
Pensem nisso!

Edvino Borkenhagen

Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 20/03/2020 no jornal GDia – Ano XXII – Mensagem 1.130

BORKENHAGEN 36 ANOS  VALORIZANDO A VIDA DO INDIVÍDUO!

 

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