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Avenida Doutor Damião, nº 62 - América

Irão os 10 jovens para o inferno?

Nada de julgamento precipitado!
Nada de julgamento do próximo!
Nada de explorar a dor de familiares, de amigos ou de dirigentes do Flamengo (poderia ser de outro clube)!
Que se trate com respeito a vida alheia e a morte alheia, igualmente!

Quem aceita a criação do mundo por Deus, aceita, portanto, que o ser humano foi criado por Deus. É dito que foi criado à “Sua” imagem, o que não quer dizer que o humano tenha a fisionomia do divino.
E isso também não importa agora, mas sim que uma relação sexual entre casados, uma concepção, uma gravidez, um nascimento – uma nova vida – é dádiva de Deus.
Mas, e a interrupção de uma gestação, por modo natural decorrente de uma fragilidade da gestante, é culpa da gestante que não cuidou de sua saúde, ou é vontade de Deus para que não nascesse um ser com defeito?
[Um enxerto, que não coube no jornal:
E se uma gestante, vítima de  estupro, horrorizada pelas lembranças do ato carnal a que, por força, foi submetida, além da humilhação, resolve abortar?
Ah, daí surgem os ‘donos da verdade’ dizendo que ninguém tem autoridade sobre o seu corpo; que não pode tirar a vida de um ser que esteja gerando; que a lei criminaliza tal ato. Ah, sim?

E a Igreja (todas as religiões juntas) o que diz?
Principalmente os líderes, estufam o peito e dizem que “Toda concepção é obra de Deus!”.
Ops! Deus deu razão ao ser humano para que ele, dentro dos preceitos divinos se conduza.

Nos é dito que: “Sempre que fores planejar algo, sujeita o plano à vontade de Deus!” É, ou não é?
Claro que é! A não ser que se trate de um ateu. E isso é problema de cada qual.
Então, se uma gestante, consulta a Deus em oração quanto ao aborto que intenta realizar e, pelo Espírito Santo não for demovida dessa vontade, estará ela pecando contra Deus? Aparecerão ‘autoridades’ a condenar, de pronto!
] Imagem foi coletada na Internet.

E, agora, chegando ao assunto do título, lembramos que, de inúmeras famílias, de distintos estados brasileiros, de gente das mais diversas denominações religiosas, meninos, jovens, foram arregimentados, recrutados ou convidados para aprenderem mais técnicas para jogar futebol. Isso acontece com muitos grandes times: Olheiros apreciam meninos em campeonatos locais e regionais e convidam os melhores a se submeterem a treinamento na sede do clube. As famílias, que de fato gostem de futebol e estejam com intenção de ver o filho projetado tal qual expoentes desse esporte, concordam que seu filho se distancie da família e vá viver na cidade onde esteja a sede do clube.

Perguntas que não calam:
– Antes de os pais liberarem o seu filho para ir para um clube, vão se certificar em que ambiente viverá o filho?
– Conferirão se as acomodações são seguras?
Se preocuparão para que seu filho continue a ter a Palavra de Deus em seu dia-a-dia?
– Farão contato com algum líder de sua ‘igreja’ para que, dentro do possível, mantenha contato com esse filho, para que não se desvie de Deus?
– Tratarão o convite do clube com emoção+razão, ou só com emoção? Pense nisso!

E esses jovens:
– Estavam fieis à Palavra de Deus?
Estavam preparados para a eternidade, no céu? Ou irão para o inferno?
– Quem se dignou levar a Palavra de Deus para onde estavam ‘confinados’?
– Alguém da Direção do clube se preocupou com isso? Ou religião não combina com futebol, com fama?

Então, conforme os cristãos lêem em Ezequiel 33.11, que “Deus não tem prazer na morte do ímpio, mas que se converta do seu caminho e viva”, como analisamos a morte de 10 jovens queimados vivos? Se havia uma única porta de saída e se acordaram com o fogo já intenso, inalaram fumaça tóxica, e ficaram desnorteados sem saber para onde poderiam correr para preservar a vida, se o horror tomou conta de suas mentes enquanto o fogo os consumia, não deve ser nossa preocupação, mas das autoridades. Qual será o desfecho legal/judicial o tempo dirá, ou nos mostrará.

Está bem, um clube de futebol pode treinar e colocar a jogar um menino com menos de 16 anos, sem ferir as regras do trabalho.
Agora se um granjeiro, um fazendeiro, recrutasse meninos para lhes ensinar economia agrícola, tendo agrônomos e veterinários a lhes transmitir ensinamentos para a profissão, e se morressem queimados num conteiner idêntico, qual seria a reação da ‘Justiça’ e da opinião pública?
Pense nisso, também!

Edvino Borkenhagen

Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 15/02/2019 no jornal Gazeta Diário – Ano XXI – Mensagem 1.073

BORKENHAGEN 35 ANOS  PROPAGANDO VALORES ÉTICOS E CRISTÃOS!

 

3 respostas

  1. Boa tarde!
    Uma grande verdade!
    Se esses meninos estivessem em uma granja, por certo a imprensa e a justiça iam fazer a opinião pública entender que era trabalho escravo.
    Mas futebol é futebol!

  2. Com relação a todas perguntas, do artigo, salvo raríssimas exceções, a resposta é não!
    Tanto para os Pais, que liberam seus filhos, quanto aos Filhos que ora os deixam.
    Sonhos, muitas vezes, não são alimentados por fé.
    Muitas vezes são alimentados por vaidade, busca por poder. E falo por mim!
    Deus vem sempre num segundo plano, e quando vemos que as forças vão se esgotando, daí lembramos dEle.
    Pior que só o tempo pra nos fazer enxergar!

     

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