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Natal, dívidas e o nome sujo

Coluna Mensageiro
– Estamos batendo à porta de mais um natal. E, com ele, chega também a procura pelos presentes, para a família, amigos, e também para o controverso amigo-secreto.

O Sistema de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), juntamente com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgou uma interessante pesquisa:
– Daqueles que irão às compras para o  natal, cerca de 30% têm contas em atraso.
– Destes, 67% já estão com o nome sujo no SPC.
Sem falar naqueles que, para comprar presentes de natal, deixarão de pagar alguma conta, como financiamento ou a fatura do cartão de crédito.

Eis o natal dos negativados; dos que têm contas a pagar; dos que estão com o nome sujo na praça.
E, quando falo isto, extrapolo a área financeira; refiro-me à vida, à consciência, ao coração.

Chegamos a mais um natal. E o final do ano, é logo ali.
Sobre nossos ombros carregamos as culpas, os erros e os pecados de 2021, e de toda a nossa história.

A consciência acusa: Temos contas a pagar!
Tentar limpar o nome com a desculpa de que nunca sentamos no banco dos réus por um crime hediondo, não nos torna dignos diante do Senhor. Apenas revela que somos bons cidadãos.
Mas o coração, ah o coração, ele é pecador. “Todos pecaram e estão afastados da presença gloriosa de Deus”, nos diz a Palavra em Romanos 3.23.
Eu tenho o nome sujo. Tu tens o nome sujo.
Dói, mas é a verdade!
Necessitamos de um Salvador, de alguém que nos presenteie com dignidade e um bom nome.

O natal de Jesus, por vezes tão sufocado pelo consumismo, nos traz o convite: “o SENHOR Deus Diz: ‘Escutem, os que têm sede: venham beber água! Venham, os que não têm dinheiro: comprem comida e comam! Venham e comprem leite e vinho, que tudo é de graça” (Is 55.1).

Natal de Jesus é o natal para os que têm o nome sujo; a consciência pesada; o coração dilacerado; os ombros cansados. “Eu vim chamar os pecadores”, disse Jesus.

Na festa do menino Jesus não entra apenas gente chique e badalada. Entram os de nome sujo, os errados. Tem espaço até para o criminoso que, na cruz, ao lado do Salvador, arrepende-se dos seus pecados e tem seu nome limpo, instantes antes de sua morte. Aliás: “Arrependimento, Perdão e Salvação”, eis o grande presente de natal, de graça, para mim e para ti!

Na verdade, custou caro! Custou o sangue do Filho de Deus, mas está pago. É presente de Deus!
Então fica a dica: É natal também para os que têm o nome sujo. Afinal, “o sangue de Jesus, o seu Filho, nos limpa de todo pecado” (1 Jo 1.7).
Ter o nome limpo é presente de Deus, pela fé.
Não nos afundemos mais em culpas que já foram perdoadas.
Nem nos afundemos em dívidas comprando presentes além do nosso orçamento!

Após transcrevermos a mensagem do pastor Bruno Serves, da IELB, de Candelária-RS, nos permitimos observar que os ‘convites’ das lojas, em épocas festivas tem foco no lucro e não na valorização da essência da data a comemorar.
Comprar presentes aquece a economia.
É bom!
Mas pode ‘esfriar’ o seu bolso e ‘amornar’ a sua fé!

Edvino Borkenhagen
Figura Nome Limpo – cortesia blog.brasilconsultas

Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 23/12/2021 – Ano XXIV – Mensagem 1.222
Leitura crítica antes de publicar, por: Martin Alexssander Borkenhagen

BORKENHAGEN 38 ANOS  ORIENTANDO TAMBÉM PARA FÉRIAS E NATAL!

 

5 respostas

  1. Realmente o nome limpo na praça é algo muito importante!
    Quando estamos com nome sujo tudo conspira para dar errado:
    – credores não se importam com a tua situação;
    – pessoas que poderiam te ajudar acabam "sumindo"; e
    Quando te recuperas, aí todo mundo te adora;
    – os bancos não param de te oferecer cartões de crédito com limites pré-aprovados, e
    – as pessoas "sumidas" lembram que tu existes…
    Uma triste realidade em que vivemos!

    1. Sr.Nilson
      Muito nos alegra a sua manifestação!
      Podemos considerar que o lapso de tempo desde nosso último contato, é consideravelmente grande.
      Ambos podemos dizer: Estamos presentes!

  2. Caro Edwino!
    Fiquei pensando que a realidade que aponta o texto é de grande importância.
    Ele nos induz a uma situação preocupante
    O que fazer?
    Como fazer?
    Depende de nós?
    Talvez sim.

    1. Pois é, Sr.Felipe!
      Enquanto vemos propalarem que o turismo está se recuperando; que muita gente está vindo desfrutar dos atrativos da Tríplice Região, não se dão conta, ou não querem mencionar que grande parte dos atores do trade turístico local está com o nome sujo.
      Foram impedidos de trabalhar, mesmo obedecendo todas as normas de segurança, como se determinadas autoridades realmente soubessem o que é segurança.
      Primeiro, impediram os entes de trabalhar, de ter receita, de ter renda, sem se preocuparem que todos tinham contas a pagar, e com isso conquistaram o nome sujo.
      Sim, depende de nós, Sr.Felipe!
      Nos ajudamos durante a crise maior, e nos ajudamos mutuamente também agora na retomada, a superar as consequências das imposições.
      Os dirigentes de setores não tão afetados pela pânicodemia, talvez nem percebam o sofrimento dos mais afetados.
      Irmanados podemos muito mais do que se cada um tentar sozinho!

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