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Nosso próximo Natal

Todo ano, o mês de dezembro, em  quase todo o mundo, se prepara para as comemorações  natalinas.
As grandes cidades se enchem de luzes, de cores, no intuito de atrair os turistas para o seu comércio.
Embora todo esse apelo comercial, por muitos criticado duramente, há uma nota especial que, por vezes, não nos damos conta.
Exatamente porque fixamos os olhos no estritamente material.

São os cânticos de Natal, entoados por ícones da música internacional, em teatros, em igrejas, em coretos, nas praças públicas, emocionando as pessoas, remetendo-as ao verdadeiro sentido dessa data: o nascimento do Ser mais extraordinário que já habitou este planeta.
Nada menos do que nosso Rei, Jesus, o Cristo.
Dramatizações de Sua chegada ao planeta, a visita dos pastores, a chegada dos magos, adorando-O, tudo é recordado com detalhes.
Nessa evocação ao Rei Celeste, os versos das canções são como preces dirigidas ao Aniversariante.
Algumas  delas, verdadeiras pérolas de luz, como a concebida por um compositor italiano.
Normalmente nos habituamos a rogar ao Divino Mestre, na qualidade de pastor de nossas almas, que nos dê forças, que nos renove a esperança, ante tantos problemas que ainda nos envolvem.

Possivelmente, jamais tenhamos pensado como se sente Aquele que é nosso Modelo e Guia ante a visão deste mundo de tantas diferenças, preconceitos e dores.
Será que, vez ou outra, não se entristece por nos reconhecer tão rebeldes, apesar de todo Seu exemplo e orientação?
Será que não chora, como O fez, mais de uma vez, quando esteve entre nós, por nos ver sofrer tanto, na certeza de que, se nos modificássemos, menos problemas teríamos a enfrentar?

Será que pensamos alguma vez como se sente Jesus em relação a esta nossa teimosia em permanecer em sombras, ou fazendo esforços tão pequenos para nos modificarmos?
Exatamente sob esse prisma é que o compositor escreveu os versos que dizem mais ou menos assim:

Quando à noite, oro em minha cama, penso naquilo que se vê dos céus: todo o mal que ainda vivemos na Terra; cada lágrima que cai como sal.
Tu me perguntas o que pode fazer uma criança tão pequena.
Com amor, eu penso que posso fazer muito.
Por exemplo, consolar um pouco a Ti, Jesus.
Força, Jesus. Não Te preocupes se o mundo não é tão belo, visto dos céus.
Com Teu amor, podemos sonhar e ter um pouco do céu aqui na Terra.
Quando faço a oração da manhã, peço por minha  irmã, meu papai e por mamãe que, tão próxima, me sorri.
Isso me dá grande felicidade.
Mas, eu penso nas crianças que não são tão felizes como eu, porque é muito difícil crescer sem amor.
Tudo isso deve ser muito triste para o Teu coração, Jesus.
Mas, eu acredito que seja importante a prece de uma criança, porque no seu coração tem a beleza que Te faz sorrir. Exatamente essa beleza que salvará o mundo.
Força, Jesus! Com Teu amor podemos sonhar e ter um pouco do céu aqui mesmo…
na Terra.

*  *   *
Que o nosso próximo Natal nos encontre com essa disposição de amar e muito melhores!

Redação do Momento Espírita (adaptado), com versos da canção italiana Forza, Gesú, de Zecchino D'Oro.

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Cenário profeticamente escolhido

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Mensagem de Esperança, da Hora Luterana
Jesus estraga o Natal
Ao lermos a história do nascimento de Jesus, o Natal do comércio, da cultura, da televisão, fica “estragado”.
Afinal, Natal não é simplesmente um tempo de reunião da família, de discurso sobre paz, sobre amor e alegria.
Ao vir ao mundo, Jesus deixa claro que a humanidade precisa mais do que ajuda: precisa de um salvador.
A nossa alegria inventada não supera os sofrimentos, o pecado e a morte.
Ao nascer em Belém, Jesus não proclama um novo tempo de iluminação e desenvolvimento humano. Ele vem para cumprir o que nós não conseguimos, para pagar pelo que não podemos.
O menino na manjedoura é o servo sofredor, o Cristo que “foi oferecido uma só vez em sacrifício, para tirar os pecados de muitas pessoas” (Hebreus 9.28).
Se, por um lado, lembrar que o menino em Belém é o mesmo Deus e homem crucificado na cruz por nossos pecados pode tirar o brilho do Natal inventado, por outro, nos devolve a alegria da paz que o mundo não pode dar.

Nesta quarta-feira, 19/12 participe do programa O Caminho, as 19h.

 

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