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Qual caminho tu escolheste?

Precisamos conhecer bem o caminho que escolhemos para podermos chegar com segurança ao destino almejado!
Destaquei isso da mensagem que ouvi do programa radiofônico da Igreja Luterana, de Marechal Cândido Rondon, na Rádio Educadora, pela Internet, ao amanhecer do domingo 07 de Abril.

Atentando para a data, lembro que para esse dia estava programada a manifestação livre do povo brasileiro, nas ruas, principalmente em São Paulo, relacionada a fatos ocorridos e a ocorrer (decisões e posturas) no STF – Supremo Tribunal Federal. Há uma grande ansiedade e vontade a que o Brasil volte à realidade, à normalidade. Tem sido veiculado com frequência um dito atribuído a Ulysses Guimarães: “Não há poder maior que o poder do povo nas ruas!”. Sim, este artigo estará sendo lido a partir do dia 12 de Abril, mas a intenção não é tratar sobre o sucesso, o tamanho, das manifestações em todo o Brasil, mas focar para a escolha do caminho para a população se manifestar.

Qual caminho eu, tu, nós teríamos escolhido para esse domingo? Pois é! Não é preciso quebrar absolutamente nenhum bem público; pichar monumento ou alguma edificação; não é preciso incendiar nenhum veículo encontrado durante a manifestação, pois o recado deve ser dado com sabedoria, para não distorcer, para não perder o foco. Mas e daí, qual caminho escolhemos? Nos unir, ainda que em pensamento, ou em repassar mensagens, virtuais, de ânimo, de esclarecimento para que o nosso próximo se posicione pelo bem, ou nos omitiremos, ficaremos de braços cruzados, pouco nos importando com os destinos da Nação? A escolha é livre, tanto numa direção quanto noutra. O que não pode ocorrer são excessos. Devemos ser submissos a Deus e lhe rogar a que tenha misericórdia do Brasil e dos brasileiros.

Antes de ouvir as mensagens de diversas religiões cristãs, pela emissora mencionada, assisti um vídeo recebido num grupo de Whatsapp (já o havia recebido anteriormente) no qual um político, ex-detento, deu um testemunho que faz qualquer pessoa se definir sobre qual caminho vai escolher. "Ou buscamos o caminho da redenção ou o da rebeldia". Sem querer fazer suspense, quem se manifestou junto ao microfone da Rádio Jovem Pan, é o, então, deputado que denunciou fatos ocorridos na política brasileira, sabendo que sua denúncia iria cortar a própria carne, conduziria para a prisão sua própria pessoa, afetaria o seu próprio partido, mas teve coragem e, dessa denúncia, se originou um processo judicial relativo ao “Mensalão”. Agora já sabes que nos manifestamos com relação a Roberto Jefferson, um homem que merece respeito, apesar do seu envolvimento nos fatos denunciados.

No vídeo, ele fala do tempo em que esteve na prisão, como era forte a atuação da Igreja Universal, a qual trazia palavras de redenção, aos presos, realizava um culto e, depois, estendia uma toalha branca e oferecia uns sanduíches aos presos. Havia uma grande participação de presos nesses cultos realizados na cadeia, pessoas que buscavam a redenção. Ao mesmo tempo ele mencionou o outro lado, o outro contingente de presos que eram ‘protegidos’ pelo PSOL, que pregava que essa gente estava presa porque uma burguesia teria votado leis para condená-los e, por isso, deveriam se rebelar. No espírito de Quaresma, te interessa o caminho que Jesus aceitou trilhar para nossa redenção?

Edvino Borkenhagen

Coluna Mensageiro – Registro 0123526, 18/08/2003 – Títulos e Documentos
Publicada em 12/04/2019 no jornal Gazeta Diário – Ano XXI – Mensagem 1.081

BORKENHAGEN 36 ANOS  AJUDANDO NA ESCOLHA PELO BEM!

 

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